Capítulo 1

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Olá pessoal como prometido hoje teremos a história da Jasmine, Zane e Seth, que são os pais do Adam, Ryan e Ethan, se tiver algum erro e só me avisar pois ainda não mandei revisar.

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Jasmine Quinn olhou fixamente o correio eletrônico em sua caixa de mensagem e sorriu enquanto lia o texto.
Claro que pode vir a casa. Já era hora, também. Sentimos saudades, Jaz.
Nem sequer deveria sentir necessidade de perguntar. Já te reservei seu vôo para Houston.
Seus números para confirmar estão abaixo. Ver-te-ei no aeroporto.
-Zane
Casa. Ela se levantou de sua mesa e fechou o computador portátil antes de dirigir-se à janela que olhava ao céu parisiense. À distância, a Torre Eiffel brilhava, com o fulgor de mil luzes brilhantes.
Ela amava estar aí, e sentiria saudades, mas amava mais seu lar no rancho do Texas. Ainda quando ela não tinha considerado que voltaria quase há um ano.
Deteve-se em seu pequeno balcão, e respirou profundamente enquanto o ar do fim da primavera lhe dava na cara.
Zane e Seth. Ela não podia esperar para vê-los. Tinha sido doloroso permanecer longe deles durante o último ano. Durante tantos momentos quase tinha desistido, tomar o telefone pedindo retornar a casa. Mas voltar para um lugar onde lhe recordaria diariamente seus sentimentos por ambos, e tendo que agüentar o fato de nunca ter uma oportunidade com qualquer um deles havia feito impossível o voltar. Até agora.
Agora? Ela retornava com um propósito.
Quando ela chegou a Paris, ela tinha sido derrotada. Angustiada e convencida de que nunca superaria o doloroso dilema que tinha deixado detrás. Cherisse tinha mudado sua perspectiva, tinha mudado tantas coisas sobre a maneira de pensar de Jasmine. Era devido ao Cherisse que Jasmine estava arriscando-se.
Ela não voltaria para casa como a mesma pequena moça que Zane e Seth tinham cuidado faz tantos anos naquela desastrosa noite em Houston. Um ligeiro tremor passou por seus ombros enquanto recordava esse vergonhoso passado.
Não, ela voltaria para casa como uma mulher sofisticada, amadurecida. Uma mulher que sabia o que queria e o que tinha que fazer para consegui-lo. Depois de um ano fora, Zane e Seth veriam além de suas tendências protetoras a ela. Uma mulher viva que respirava com necessidades adultas. Ela os necessitava. Ela necessitava o que eles poderiam lhe dar. E de algum jeito ela sabia que eles a necessitavam da mesma maneira.

* * *

Jasmine se estirou para soltar seu cabelo, o deixando cair ao redor de seus ombros. Arrastou seus dedos através dos fios e colocou algumas mechas detrás de suas orelhas, enquanto estava de pé, esperando que desembarcassem a fila de passageiros diante dela. Ela se moveu com impaciência enquanto sapateava com seu pé.
Ela colocou seus polegares nos bolsos de suas calças jeans e olhou para baixo, ao cinturão que logo que tampava o começo de sua pélvis. A camisa que ela tinha escolhido vestir deixava parte de seu abdômen descoberto e tentadoramente despia mais quando movia seus braços para cima.
Sim, ela tinha escolhido sua roupa cuidadosamente. Queria explorar a cabeça ao Zane. Ajudaria a conseguir uma reação dele antes que tivesse que enfrentar ao Seth no rancho. Seth ia ser uma batalha mais difícil, disso ela não tinha nenhuma dúvida.
Ele era o mais velho, o irmão responsável. Zane era o mais jovem, mais sociável e despreocupado irmão.
Ele tinha paquerado descaradamente com ela no passado, mas nunca tinha ido além de uma paquera tentadora. Ela ia mudar isso embora viesse o inferno ou inundações.
Finalmente a fila se moveu e chegou adiante, ansioso por ver o Zane depois de tanto tempo. Ela caminhou através da larga rampa e finalmente irrompeu o terminal. Ela não perdeu nem um minuto. Passou ao redor das pessoas que buliam por aí e se dirigiu para o controle de segurança onde ela sabia que Zane estaria esperando.
Enquanto caminhava pelo corredor da pequena saída, a antecipação apressou seu passo.
Quando saiu do vestíbulo, se deteve e olhou ao redor, seu coração pulsando um ritmo ansioso. Então ela o viu.
Deteve sua respiração e tentou controlar o impulso de correr atropeladamente e arrojar-se em seus braços. Ela bebeu de sua vista. Um broto de calor explorou em seu estômago, arrojando-o fora até que ela se sentisse quente por todos os lados. Se ela pensava que lhe atraía antes, a realidade de vê-lo pela primeira vez em um ano pegou diretamente em seus hormônios.
Ele estava de pé, olhando-a fixamente, um sorriso esculpido em sua formosa cara. Ele não tinha mudado malditamente nada.
Seu cabelo negro de meia noite caía em seus ombros, um pequeno cacho o fazia rebelde. Um brinco de diamante brilhava em sua orelha esquerda. Levava uma camiseta ao corpo que se estreitava sobre uns firmes bíceps e um duro e musculoso peito. Envolto ao redor de seu braço superior, entre o músculo superior e o inferior, havia uma tatuagem intricada. Um par de gargalhadas de cervo interrompia o fluxo circular da banda. Era o mesmo gráfico que estava marcado em ferro no arco de metal em cima da entrada de automóveis ao Rancho Sweetwater.
Os olhos azuis do Zane cintilaram em bem-vinda, e quando ele abriu seus braços, ela se esqueceu daquilo de não atirar-se sobre ele. Sentia o fluir de lágrimas em suas pálpebras. Estava em casa.
Ela voou pela habitação lotada de gente e se lançou a ele.
Ele a segurou com uma risada e aplaudiu suas nádegas quando ela envolveu suas pernas ao redor de sua cintura.
-Por Deus, Jaz, as pessoas pensariam que sentiu saudades.
Seguindo seus instintos, e seu desejo, ela ignorou seu arranque e pressionou seus lábios aos seus. Ele se paralisou pela surpresa, suas mãos apertando-se em suas costas.
Por um breve de momentos ele devolveu seu beijo, permitindo a sua boca trabalhar muito ardente sobre seus lábios. Era uma seta a seu sistema, um bem-vindo dilúvio de desejo.
Uma de suas mãos escorregou por suas costas, descansando contra sua coluna. Ela se estremeceu pela sensação de sua palma contra sua pele nua. Sua língua se arrastou por cima da curva de sua boca antes que ele desprendesse seus lábios. Ele a olhou fixamente, seus olhos aumentados pelo choque e algo mais. Luxúria. Ele pestanejou rapidamente e deixou que seu corpo se desprendesse sobre seu corpo até que seus pés pegaram o chão com uma porrada, detrás dele, o som de uma garganta esclarecendo se capturou sua atenção.
Foi então que ela o viu. Seth. Parado detrás de seu irmão. Tinha estado o aí todo o tempo? Por que ela não o tinha visto antes?
Um gemido saiu de seu estômago a sua garganta. Ela não sabia que ele ia vir.
Zane não lhe havia dito.
Ela tragou e o olhou, sua boca se tinha secado pelo cenho duro que ele tinha. Ele se parecia muito ao Zane. Ainda levava seu cabelo curto, mas era o mesmo negro sedoso que seu irmão. Seus olhos eram do mesmo azul intenso, e a tatuagem em seu braço era uma cópia exata da do Zane. Mas ela sabia que não agarrariam morto ao Seth com nenhum piercing.
Onde Zane dava a aparência de ser tolerante e depravado, Seth era seu extremo oposto, hiper responsável e ameaçador, a seriedade estava gravada em cada faceta de sua cara.
-Olá, Seth, - ela disse nervosamente.
Ele parecia curioso entre ela e Zane. Não ajudou que Zane se apoiava em um pé e logo em outro e levava uma expressão que gritava - culpado como o inferno.
-Ah, por que nós não vamos ver sua bagagem, Jaz? - Zane perguntou.
-Eu não consigo um abraço? - perguntou ao Seth com uma voz sedutora.
Ele duvidou durante um segundo antes de abrir seus braços para ela. Ela caminhou para seu abraço, fechando seus braços ao redor de sua cintura. Ela enterrou seu nariz em sua camisa e fechou os olhos.
Isto era chegar em casa. Durante um ano, ela tinha sofrido por ele. Sentiu saudades. Desejava voltar para seu lar e a seus braços. E finalmente ela estava aqui.
Uma corrente de eletricidade fluiu entre eles, algo que tinha estado ausente no passado. Ela podia sentir sua respiração rápida, como ao dar se conta de sua presença fora súbita e inesperada.
Depois de um segundo, sua mão subiu a acariciar seu cabelo. Ele beijou o topo de sua cabeça. -Senti saudades, pequena.
Era algo que lhe tinha chamado muitas vezes, mas agora a irritava.
Ela se apartou, enquanto lhe franzia o sobrecenho. -Pequena?
Ele sorriu abertamente. - Você ainda é uma pequena. Logo que mal alcança meu peito.
Ela apertou seus dentes pela raiva. Ele já estava pondo distância entre eles. Já a etiquetando como a moça pequena a qual ele estava acostumado. Possivelmente o fazia sentir-se mais cômodo, mas lhe importava um caralho sua comodidade. Ela queria que ele ardesse como ela. Que a desejasse como ela o desejava.
Ela se voltou para o Zane relaxando sua mandíbula enquanto lhe sorria. Vamos buscar minha bagagem. Não posso esperar a chegar em casa.
-Nós não vamos imediatamente a casa, - disse Seth.
Ela o olhou de lado.
- Não?
Ele moveu sua cabeça. -Reservei quartos de hotel para nós. É muito tarde para começar o caminho de volta.
Você está indubitavelmente cansada de seu vôo. Nós podemos ir para casa pela manhã.
Ela assentiu e apressou seu passo para alcançar o Zane. Ele pôs seu braço ao redor de seus ombros enquanto ela se apoiava nele.
-Senti saudades, Jaz, - disse Zane. -Está malditamente tranqüilo no rancho sem ti.
Ela o acotovelou.
-Você efetivamente cresceu moça, - ele continuou. Seus olhos olharam de cima abaixo seu corpo.
Ela suprimiu uma careta arrogante. Oba, ele o tinha notado. Ela apostaria algo que ele ainda estava afetado pelo beijo que lhe tinha dado.
-Bem, não posso ficar como uma menina pequena para sempre, - ela disse ligeiramente.
Ao lado dela, Seth franziu o sobrecenho. Atirou-lhe um olhar fixo cheio de perguntas, mas ele não a olhava.
Eles se aproximaram do carrossel onde sua bagagem ia estar. Uma multidão estava alinhada ao longo da banda transportadora enquanto as bolsas começavam a sair. Seth pôs seus dedos em seu braço.
-Espera aqui. Zane e eu agarraremos suas coisas.
Ela observou enquanto os dois homens se empurravam através da multidão até que pararam ao lado do carrossel. As mulheres e homens por igual os olhavam fixamente. Eles eram personagens notáveis, luziam selvagens e formidáveis. Ao princípio, ela tinha passado muito tempo olhando-os fixamente também, sem saber se eles eram os tipos bons ou os maus.
Eles tinham um look crédulo, seguro de si mesmo que eles levavam como uma segunda pele. Transbordavam na arrogância, mas Seth não era tão arrogante como estava convencido.
Seu estômago se apertou em admiração quando Zane se agachou para ler à etiqueta da bagagem de suas malas. Seus jeans se estiravam em suas nádegas, amoldando-se a seu corpo. O tecido cobria duras e musculares coxas. Quando ele ficou de pé de novo e elevou sua mala de lado, os músculos em seus braços se esticavam e esticava a camiseta leve que ele levava.
Dez minutos e várias malas depois, ambos os homens voltaram onde ela estava de pé.
-Maldição, Jaz, eu não recordo que você tenha levado esta quantidade de malas contigo a Paris, - Zane, se queixava.
Ela riu. -Isso é porque eu comprei a maioria disso enquanto estava ali. Espera eu lavarei algumas delas.
-Nós os traremos, - disse Seth.

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