Capítulo 16

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Esteve apenas bem que Seth tivesse saído. Se Zane tivesse que adivinhar, ele estaria ausente malditamente perto de toda a noite. Ele tinha esse olhar escuro que queria dizer que estava introspectivo a respeito de algo, e quando isso ocorria, ele geralmente se tornava uns poucos goles e dormia a bebedeira na cidade.
Jaz estava em seu quarto, E ele não tinha tido uma visão dela toda a tarde. Tão ridículo como soava, Zane estava nervoso por ir a ela. Sabia que a tinha machucado com seu desprezo e subseqüente evasão. Ela não podia estar em um muito receptivo humor.
Mas tinha que dirigir esta coisa entre eles. Tinha que fazer algo para apaziguar a constante dor. Não era só sexual tampouco. Seu peito doía a metade das vezes e a outra metade se sentia estranhamente vazia.
Ele parou fora do quarto da Jaz e deu um palmadinha em sua porta. Quando ouviu sua chamada suave para entrar, ele abriu a porta e deu um passo ao redor dela.
Ela estava sentada sobre a cama, suas costas apoiada contra a meia dúzia de travesseiros com as quais insistia em dormir. Ela levava posta só uma blusa fina que tocou a parte superior de seu umbigo e um par de calções de renda.
Quando ela se encontrou com seu olhar, suas bochechas se voltaram um empoeirado rosa, e agarrou as cobertas. - Pensei que estava com a Carmem.
Ele não disse nada. Caminhou para a cama, se sentou na borda e atraiu uma perna acima de maneira que ele estava voltado para ela.
-Te senti saudades, Jaz - ele disse simplesmente.
Ele estendeu uma mão para tocar sua bochecha. Seus olhos se fecharam brevemente como se ela encontrasse prazer em seu gesto. Ele acariciou seus dedos sobre sua pele e alisou os cabelos fora de sua cara para colocá-los detrás de sua orelha.
-Te senti saudades também - ela sussurrou.
Lentamente ele agachou a cabeça, fechando a distância entre eles. Deslizou sua mão detrás de seu pescoço até que sua palma balançou a base de seu crânio. Devorou-a para ele para encontrar seu beijo.
Um suspiro suave escapou dela e ele sentiu um pequeno tremor abrir-se passo por seu corpo.
- Quero-te, Jaz. Debati comigo mesmo. Jurei que não te tocaria, mas no momento, não posso pensar em uma só razão pela qual não possa fazer amor contigo.
Enquanto se afastava mais, podia ver as sombras em seus olhos. A vista fez coisas divertidas para seu coração. Ele queria que ela brilhasse. Queria fazê-la iluminar-se. Foi apenas agora que compreendeu justamente quanto a tinha machucado seu rechaço.
- Não te afastarei outra vez, querida - ele murmurou enquanto arrastava um dedo abaixo da linha de sua mandíbula. Ela suspirou pesadamente. -Há coisas que precisa saber Zane. Tenho que ser honesta contigo. Não posso esconder a verdade de ti mais.
Jasmine observou enquanto ele processava sua declaração com um olhar de cautela. Ele a olhou incertamente.
- O que precisa me dizer? - Ele perguntou cautelosamente.
Sua mão tomou uma pausa em sua descida, e ela se estirou para embalá-la, querendo tocá-lo de algum modo. Ela não estava segura como o tomaria sua revelação. Não estava realmente esperta para dizer-se se ele estava aqui para o que ela pensava, não poderia permitir ao assunto ir mais à frente sem que ele soubesse tudo.
Zane apreciou a brutalidade. Ele não estava muito para jogos ou dramas largos, intermináveis assim é que quanto mais tempo ela se conduzisse cautelosamente ao redor do assunto, mais aborrecido ele ficaria.
- Dormi com o Seth ontem à noite.
Zane piscou surpreso. - Dormir? Assim como dormir como faz algumas vezes em minha cama ou estamos falando a respeito de alguma outra coisa?
- Assim como que era virgem quando você e eu tivemos sexo, e então fiz amor com o Seth. Ele foi minha primeira vez. Bom, tecnicamente você foi minha primeira vez - ela corrigiu e gemeu interiormente pela confusão que fazia das coisas. - Ele foi a primeira vez em que tive coito real.
A mão do Zane caiu fora de sua cara, e ele a arrastou através de seu cabelo, um olhar de confusão arruinava suas feições.
- Mas por quê? Quero dizer que notei que as coisas não eram boas entre você e Seth, mas assumi que foi pelo que aconteceu entre nós.
Se não lhe fizesse entender e compreender logo, ia perdê-lo antes que alguma vez conseguisse abrir a boca. Ela se inclinou para frente, dobrando os pés debaixo dela para apertá-lo em seu peito. Ele estava rígido contra ela.
Ela moveu suas mãos acima de seu corpo, e então ela cavou sua cara entre suas palmas. - Amo-te, Zane.
Ele se viu até mais confundido por sua declaração.
- Mas amo ao Seth, também.
A compreensão titilou em seus olhos, algo que ela não tinha esperado.
Ele alcançou acima e tomou uma de suas mãos de sua cara. Voltou-a e pressionou seus lábios em sua palma. -Que aconteceu com o Seth?
-Ele estava furioso comigo - ela admitiu. - Eu entrei às escondidas em seu quarto e o seduzi. As coisas foram boas até que ele descobriu que era virgem. Então ele se enfureceu e não terminamos. Ele não me falou após.
- Ele sabe que o ama... e a mim?
- O disse que o amo. Não lhe hei dito que te amo. Ele não aceitará que o ame, assim é que não posso imaginar que tome as notícias de que amo a ambos os melhor.
Zane suspirou. - Ambos lhe machucamos tanto.
- Não dirigi isso bem. - Ela se encolheu de ombros. - Que se supõe que faça? Não sempre o compreendo. Não há nenhum livro de regras para algo como isto.
Ela estudou sua cara, procurando repugnância, irritação, algo que lhe deixasse saber que acabava de perder qualquer possibilidade de ganhar seu amor. Mas tudo o que ela viu foi a mesma compreensão que tinha visto antes.
- Está zangado? - Ela perguntou com vacilação.
Seus lábios se torceram, e lhe deu um pequeno encolhimento de ombros. - Para ser honesto, não estou seguro de como me sinto. Suponho que deveria estar zangado. Ciumento até. Mas também posso compreender como tem sentimentos por nós dois.
Ele a estudou por um comprido momento. - O que é o que quer, Jaz? Porque te quero feliz sobre tudo.
Ela vacilou, reunindo sua coragem e rezando por que o que ela estava a ponto de dizer não o fizesse afastar-se.
- O que ocorre se te dissesse que a única maneira em que poderia ser feliz é se estivesse com ambos. Se ambos me amassem e estivessem dispostos a aceitar que os amei aos dois?
Ela viu uma mescla estranha de alívio assim como também alguma outra coisa que ela realmente não poderia nomear em seus olhos.
- Você não te expõe por qual de nós fazer um primeiro movimento? - Ele perguntou bruscamente.
Ela estava um pouco ofendida pela pergunta embora reconhecesse como devia ver-se. O que ela propunha não era o dia de rotina comum.
- Amo a ambos - ela disse simplesmente. - Quero... quero uma vida com vocês dois. Por isso é que voltei para casa. É isso algo que possa aceitar?
Ela lamentou a pergunta. Era muito logo. Não lhe tinha dado tempo, e não deveria pressioná-lo.
- Não sei - ele disse honestamente. - Cheguei a ti esta noite porque te queria em meus braços. Queria fazer amor contigo. Não me preparei... - Ela pôs um dedo sobre seus lábios para lhe fazer calar. - Então me ame - ela disse brandamente. - Todo o resto pode esperar.

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