Capítulo XXXII

1.8K 193 9
                                    


POV Thaina

Após o nosso passeio maravilhoso no Museu do Amanhã, fomos em uma pizzaria comer para irmos em seguida para o hospital buscar Arizona, que a mesma havia ligado pedindo quando estávamos no Museu. Liguei para minha tia para lhe pedir permissão para morar com Henry, já que ele sismou que queria ter privacidade e queria dar privacidade ao Nicolas. Não questionei, até porque também queria morar com ele sem ninguém para nos interromper. Minha tia achou meio estranho, já que nem namoramos sério, portanto, ela mandou eu ficar com ela até tudo se resolver. Henry fez uma carinha linda de desgosto, mas concordou.

Voltando de moto, liguei pra Arizona para a mesma ir arrumando tudo para levarmos ela para buscá-la, porque iríamos passar em casa antes para buscar o carro e irmos em direção ao hospital para seguirmos a algum lugar animado pelo Rio de Janeiro.

Quando chegamos ao apartamento, Henry me perturbou para colocar uma calça, já que estava anoitecendo e iria ficar frio e ele não queria reclamações minhas de como estava frio e eu não o ouvi. Cedi e coloquei a calça jeans branca, não sem antes bater de frente com ele em uma pequena briga, que deixou um Nicolas rindo horrores, ameaçando até gravar. A briga foi mais ou menos assim:

Flashback ON

- Thaina, pelo amor de Deus, coloca uma calça!

- Isso é pra ninguém ficar olhando para as minhas pernas?

- Também, mas o motivo principal é pra você não passar frio e ficar doente!

- Claro! Obviamente, alguém fica resfriado ou gripado por pegar um ventinho frio nas pernas!

- Claro que fica porra!

- Não vou colocar calça nenhuma! Não to com frio!

- Porque tá com fogo, só se for!

-Miller, para de neurose e me deixa!

- Thaina, para de fogo e bota a calça! Quer que eu infarte antes dos trinta anos?!

Bufei e fui marchando até o quarto ouvindo as gargalhadas estrondosas de Nicolas vindo da cozinha. Só de pirraça, coloquei a calça mais justa que eu tinha, e ela era branca e ficava linda em mim, diga-se de passagem. Quando cheguei a sala, Nicolas assobiou para mim e Henry me olhou de cima a baixo com malícia e raiva em seu olhar.

- Mas nem por cima do meu cadáver que você sai de casa com isso que você chama de calça!

- O que foi agora hein?! Não queria uma calça?!

- Isso não é uma calça nem aqui e nem na casa do caralho! Isso é a razão do meu coração parar!

- Então você quer que eu vá como? Toda largada com calça moletom?!

- Até que não é uma má ideia...

- Você decide! Ou eu vou com essa calça, ou eu fico em casa sem a sua companhia!

- Ah merda, vamos logo antes que eu te prenda no quarto!

Nicolas falou alguma coisa que eu não entendi direito por causa das risadas, mas era algo parecido como "Ui, perigoso ele hein".

Fomos até o elevador em silêncio, ele me olhando de cima a baixo descaradamente com malícia em seu olhar, tentava desviar daquelas íris verdes, mas era difícil. Quando já estava no fio para agarrá-lo, as portas do elevador se abriram no térreo e eu fui na frente, tentando acalmar a pressão no meio de minhas pernas e, propositalmente, rebolando para atiçar Henry.

Felicidade Não Tem CorOnde histórias criam vida. Descubra agora