Capítulo XL

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POV Thaina

- Max, o que você tá fazendo com ela?

- Ora, não é óbvio? Então, vou explicar tudo, com mínimos detalhes pra você, querida Thaina.

Só de ouvir a voz asquerosa dele, já me dá arrepios.

- Dar um sustinho na minha filhinha e genro não foi nada complicado para Vanessa. Bastou apenas uma porrada na cabeça de cada um. Obviamente, deixei o homem lá, daqui a pouco ele liga pra você, perguntando sobre minha princesinha. Marina esta aqui comigo, super feliz e realizada em encontrar seu belíssimo papai.

- Duvido muito ela estar bem ao seu lado e da Vanessa! Seus nojentos!

Ele fez um som de desaprovação do meu comportamento no momento em que Henry entra no quarto. Faço um sinal para ele ficar em silêncio e coloco no viva-voz, me controlando o máximo para Max não perceber que está conseguindo o efeito que queria causar em meu corpo.

- Assim nós não iremos conseguir fazer o acordo, minha bebê. Lembra quando eu te chamava assim? Você adorava.

- Que acordo, Max? - falo, ignorando totalmente os momentos que ele me fez relembrar.

- Você tem que estar aqui com sua amiguinha, já que as duas são as culpadas da minha discórdia! - ele grita, mas depois sua voz volta a ficar estabilizada - Enfim, como disse antes, as duas tem que estar presentes, uma tem que ver o sofrimento da outra.

- apareço quando ouvir a voz da Marina!

Henry arregala seus olhos e eu mexo meus lábios, sem emitir som, que vá comunicar as pessoas da sala o que esta acontecendo. No momento em que ele sai do quarto, o choro de Marina surge do outro lado da linha, deixando meu coração apertado de preocupação.

- Amiga!

- Mari! Eu to indo te salvar, tá? Tudo vai ficar bem!

- Não! Não vem! É isso que eles querem, amiga, cuidado! Eu amo você, minha irmã.

- Também te amo muito, irmã.

- Muito lindo o momento "mais que amigas, somos friends", mas estamos te esperando aqui, gotinha de petróleo! Mais tarde ligaremos para te passar o endereço, e venha com uma quantia de dinheiro e sozinha, ou Marina sofrerá as consequências.

- Eu juro Vanessa, que se vocês fizerem qualquer mal a Marina, vocês me pagam!

- Esperando pra ver, queridinha!

Assim, ela desliga o telefone, mas antes ouço um grito de Max e o choro de Marina. Corro para a sala e vejo minha tia aos prantos com meu tio a consolando e Henry ao telefone. Arizona quando me vê, me abraça e eu não aguento mais suportar. Minhas lágrimas vêm à tona e não sou capaz de impedi-las de descerem pelo meu rosto.

Felicidade Não Tem CorOnde histórias criam vida. Descubra agora