Dois meses depois...POV Thaina
Após nossa viagem maravilhosa por São Paulo, Henry e eu voltamos para o Rio. Nosso namoro não passou despercebido pelas pessoas da faculdade, muito menos pelas preconceituosas. Me fazia de forte na frente deles, mas apenas quando estava sozinha com Henry, desmoronava em lágrimas e me sentia como um lixo qualquer. Mas, ele me fazia bem e logo esse sentimento sumia de meu coração.
A cirurgia da Marina foi um sucesso, hoje ela irá receber alta. Nos primeiros dias, foi tudo muito difícil, mas ela é forte e superou tudo, até mesmo o fato de ficar careca. Theo ficou ao seu lado todos os dias, e só voltará a trabalhar depois que a ver bem. O cabelo ruivo dela estava curto, porém, ela iria pintar de preto quando sair do hospital.
Estava em frente ao espelho no meu quarto, no meu novo apartamento com Henry no prédio da Urca, onde ele pretendia mesmo morar comigo. Estava me sentindo mais inchada, meus seios maiores e estava mesmo recusando até minhas comidas favoritas. Henry passa os braços envolta de minha cintura, me dando um beijo no pescoço, me deixando arrepiada.
- Tá se sentindo melhor, amor?
Também estou com um enjoo terrível. Mas que dura apenas de manhã, antes e depois do café. Não para nada no meu estômago neste horário. À tarde, eu iria fazer academia, mas sinto um sono tão grande que acabei desistindo. À noite, eu pareço uma draga de tanto que como. Henry e Nicolas ficam até assustados. Meu apetite sexual aumentou. E muito. Obviamente, disso e dos meus seios maiores, Henry não reclamou. Apenas dos outros fatores (ele não tá me achando inchada, e aí dele falar isso pra mim).
- Tô sim. Deve ter sido alguma coisa que comi.
- Sei não. Quando estudava medicina, esses eram sintomas de uma outra coisa.
Fiquei assustada e me virei de frente pra ele. E em seus olhos tinham apenas diversão e um pouco de preocupação.
- O que?! Eu to doente?! Fala logo, seu babaca!
Dei um tapa em seu braço, o mesmo apenas riu e me jogou em cima da cama, deitando em cima de mim. Ainda emburrada, deixei meus braços largados na cama e com um bico enorme nos lábios.
- Isso se chama gravidez, bicuda.
Foi como se eu tivesse recebido um balde de água fria em cima de mim. Por que não pensei nisso?!
- Mas nós sempre usamos camisinha, idiota!
- Pensa direitinho - disse distribuindo beijos por todo meu pescoço, enquanto minha mente trabalhava, trazendo em minha mente todas as nossas noites de amor. De repente, ele parou e começou a sorrir, e sua respiração agitada em meu pescoço começou a me desconcertar.
- To ouvindo as engrenagens daqui.
- Já pode parar de me atrapalhar ou me falar que dia foi.
Ele saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, colocando suas mãos atrás da cabeça. Me aproximei e deitei minha cabeça em seu peito, fazendo desenhos invisíveis pelo seu abdômen.
- Transamos duas vezes sem, amor. Uma hoje de manhã, mas é óbvio que você não vai engravidar em menos de vinte e cinco minutos, e eu n gozei dentro de você. Então, descartada. Porém, o outro dia, foi o dia em que te pedi em namoro, em São Paulo.
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Felicidade Não Tem Cor
Любовные романыO que você faria se o amor da sua vida é rico, dos olhos verdes, loiro, morador da Zona Sul do Rio de Janeiro, que pode ter qualquer mulher aos seus pés? Esse é o problema de Thaina, que é negra, dos olhos pretos, que mora na Comunidade da Providênc...