Capítulo 24

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Graças a Deus aquela espera agonizante acabara, ele pensou. Giovanna era sua esposa, sua mulher. Com um sorriso nos lábios, Alfonso terminou o drinque e voltou para a cama. Cuidadosamente, para não acordá-la, ele a abraçou e a aconchegou em seus braços contra seu corpo. Sentindo-se completo pela primeira vez em sua vida, fechou os olhos e deixou que o sono o envolvesse.

Anahí espreguiçou e abriu os olhos. Sua primeira visão foi a de Alfonso sorrindo, cabelos molhados e penteados para trás, o corpo musculoso enrolado em uma grossa toalha branca, lindo e sexy, sentado numa cadeira ao lado da cama, observando-a.

Alfonso: Bom dia, dorminhoca. -ele disse, inclinando-se para beijá-la no rosto- Pensei que fosse dormir a manhã toda.

Anahí: Bom dia, Alfonso. Que horas são?

Alfonso: Nove.

Anahí: Que horas é o nosso vôo?

Alfonso: Às duas. Eu só estava brincando. Temos muito tempo até lá.

Alfonso aproximou-se e colocou a mão sobre o quadril dela, afagando-a com um movimento sensual. Seu corpo reagiu imediatamente ao toque daquela mão maravilhosa. Seu olhar foi preso pelo olhar faminto dele, que subiu lentamente a mão até tocar-lhe um dos seios. O pulso de Anahí acelerou quando o polegar massageou o bico já túrgido de seu seio.

Ele se inclinou e a beijou. Um beijo tão ardente quanto o olhar dele. Seria o prenuncio do ato de amor.

Anahí: Espere um pouquinho, está bem? -ele sorriu e assentiu-

Anahí levantou-se, pegou a camisola do chão e, sem olhar para Alfonso, correu para o banheiro.

Só depois de ter escovado os dentes, penteado os cabelos, lavado o rosto e vestido a camisola foi que ela voltou para Alfonso, que a aguardava na cama, o lençol mal cobrindo o corpo nu. A timidez voltou a assaltá-la e seu coração batia forte enquanto se aproximava da cama com passos lentos. Mas no momento em que ele pegou-lhe a mão e a puxou para cima dele, a timidez evaporou-se por completo.

O beijo que recebeu foi um beijo quente, molhado, devorador. Mãos ávidas a livraram da camisola e a prenderam pelos quadris.

Alfonso: Não sei por que você insistiu em vesti-la, se sabia que eu ia tira-la. -sussurrou beijando seu pescoço-

Quando Anahí sentiu a ereção dele roçando sua intimidade, o sangue pareceu correu mais rápido nas veias. Ela fechou os olhos e se entregou sem reservas às sensações que percorriam seu corpo. O ato de amor foi rápido, urgente e excitante. Anahí estava adorando saber que despertava tanto desejo em Alfonso e que ela, somente ela, proporcionava tanto prazer a ele. Quando ele gemeu no momento do clímax, ela se sentiu a mais poderosa das mulheres, o sentimento de domínio era a glória.

Quando a respiração dos dois voltou ao normal, Alfonso a abraçou bem apertado.

Alfonso: Foi ótimo você ter acordado finalmente. Sentado ali, observando-a dormir, eu a desejava tanto que não sabia se ia aguentar por muito mais tempo.

Anahí riu.

Alfonso: Não é para rir, mocinha. Não é fácil aguentar a dor do desejo.

Anahí: Pobre criança. -ela brincou- Está melhor agora? -perguntou sorridente ainda sentada sobre o colo dele-

Alfonso: Um pouco. Mas acho bom avisar logo. Minha doença é crônica. Ela vai me atacar muitas e muitas vezes.

Anahí: Estou ficando preocupada, parece mesmo sério. Não sei o que vou poder fazer a respeito... -falou pressionando suas intimidades outra vez, como um aviso-

Ele esfregou o nariz no pescoço dela e gemeu.

Alfonso: Pois eu sei exatamente o que vamos fazer a respeito.

Fingindo estar zangada, Anahí livrou-se do abraço. Ela riu quando ele tentou pegá-la, mas não conseguiu.

Anahí: Estou morrendo de fome, Alfonso. Não é hora do café da manhã?

Alfonso: Você quer dizer que prefere comer a fazer amor comigo?

Anahí: Neste exato momento, sim. Preciso recuperar minhas forças. -com um suspiro exagerado, ele sacudiu a cabeça e levantou-se-

Alfonso: Bem, se é isso que você quer... -o lençol escorregou e caiu-

Anahí olhou para ele, os olhos se deliciando com o que viam. Oh, céus. Alfonso de roupa já era sexy e bonito, porém nu, da cabeça aos pés, era irresistível. Por mais que tentasse, não conseguia desviar os olhos do corpo dele. Era a primeira vez que realmente olhava para ele.

Talvez devesse esquecer o café da manhã e fazer amor outra vez.

Satisfeito com o que o olhar dela deixava transparecer, Alfonso perguntou com voz rouca:

Alfonso: Gosta do que está vendo?

Anahí limpou a garganta e levantou os olhos para o rosto dele.

Anahí: Muito. Estou cada vez mais deliciada.

Ele sorriu e caminhou devagar na direção dela.

Alfonso: Tem certeza de que não quer mudar de ideia sobre o que quer fazer? Quero dizer, ainda prefere o café da manhã?

Ela engoliu em seco, não encontrando sua voz. Por fim, respondeu:

Anahí: Sinceramente, acho que vou mudar de ideia. Digamos que a minha fome de amor está cada vez maior. O que você acha disso?

Alfonso: Presumo que devo tomar todas as providências para você não morrer de fome. -ele respondeu, com um sorriso maroto nos lábios-

Foi um beijo terno e apaixonado, mas que com o passar dos segundos o desejo foi tomando conta e deixando esse terno beijo em um beijo sagaz e feroz, as mãos dele deslizavam pelo corpo de Anahí, enquanto as unhas delas fincavam nas costas dele. Ele a encostou na parede e começou a pressionar o corpo dele contra o dela, o desejo foi tanto, que o caminho para a cama ficou muito longo. E então ele rapidamente a deitou sobre o chão, e a penetrou profundamente. Após algumas investidas de poncho eles explodiram em uma onda intensa de prazer fazendo eles se abraçarem forte, ofegantes.

Alfonso: Eu não consigo me controlar quando eu estou perto de você, meu amor. -falou ainda com a voz sussurrada no ouvido dela- Eu te desejo tanto, que chega a doer.

Anahí: Eu também Alfonso, eu sempre quis estar assim com você, porque eu amo você. Desde sempre.

Alfonso: Eu também amo você, minha linda. -ele se ergueu para encará-la, sorrindo- Ficar assim com você, sentindo o seu corpo no meu, o perfume do seu cabelo, o cheiro da sua pele, só me deixa cada vez mais apaixonado. -falou se inclinando e a tomando em um beijo-

Como num passe de mágica estavam os dois sob a água morna do chuveiro. Alfonso pegou o sabonete e delicadamente passeou sua mão pelo corpo de Anahí. Aos poucos, foi descendo do pescoço aos braços, massageando os seios até a barriga, seguiu as curvas dos quadris e envolveu suas nádegas, quando Anahí emitiu um gemido de prazer. Era o momento de envolvê-la num abraço, trazendo aquele corpo feminino de encontro a sua masculinidade. O amor se fazia presente mais uma vez. Em movimentos cadenciados, ambos eram apenas um vulto, comprometidos apenas com a vontade de se satisfazerem. Saciados, enfim, trocaram carícias e afagos, demonstrando um amor sem limites. Pegaram as toalhas e se preparam para o desjejum, mortos de fome. Anahí sentia-se a mulher mais feliz do mundo.

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