Nota da autora: Olá, meus leitores lindos. Tudo bom com vocês? Estou postando dois capítulos de uma vez para comemorar que o livro alcançou o 15 em Fantasia por dois dias seguidos. Foi o mais longe que chegamos até agora. Além disso, eu gostaria de agradecer todo o apoio que venho recebido. O livro é muito importante para mim, um trabalho de seis anos, que não seria nada nessa plataforma se não fosse por vocês. Eu sei que estou sempre agradecendo, mas acho que nunca poderei ser grata o suficiente por vocês tirarem um tempo de suas vidas para lerem o que escrevo. Muito obrigada a todos, eu amo vocês <3
P.S: E EU AMO ESSE CAPÍTULO! BORA LER!
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–Depois disso eu me refugiei em Miami, onde encontrei com Jane pela primeira vez.
Estou olhando para Dylan, em choque.
–Ai meu Deus! – é a única coisa que consigo dizer quando ele termina.
–Eu descobri depois que a Organização investiu nele, como um Rastreador. É o termo que eles usam para definir o agente que tem como missão nos encontrar, onde quer que estejamos. Com dinheiro e poder, ele procurou pelo meu elemento e acabou encontrando, já que descobriu o significado da árvore. Eu ainda tinha esperanças dele estar blefando, mas infelizmente não está.
–Mas se ele está com seu elemento, por que a Organização está deixando-o apostá-lo em um jogo de pôquer? Por que estamos indo para lá? Não é uma armadilha? – pergunto aflita imaginando do que mais Milies é capaz.
Ele coça a barba.
–Essa é a questão. Sabe... o poder subiu a cabeça dele. E se existe algo que ele deseja é mais uma chance de mostrar que saiu por cima dessa história toda. A Organização nem suspeita que ele está com meu elemento. Tenho certeza de que se soubessem Milies já estaria morto há muito tempo por traição. – Dylan me encara quando paramos no sinal.
–Eu sinto muito. É uma história muito triste. – digo tocando na mão dele. Ele a aperta, beija meus dedos e volta a dirigir.
–As vezes eu me pego pensando nisso e me sinto culpado pela morte dos meus pais e da minha tia.
–Evan ajudou a matá-la? – questiono, um pouco surpresa.
–Não. Era muito jovem na época então o deixaram de fora. As noticias correm muito rápido pelos Enviados. Assim que soube veio me contar.
–Eu achei que eram pessoas confiáveis. – digo em um muxoxo. Vejo James levantar as sobrancelhas no banco de trás pelo retrovisor, como se concordasse comigo.
–Mas eles são Kate, não quero que tenha uma ideia errada deles. Eu tenho contato com Juan até hoje, mesmo depois do que fez. Na época eu era jovem e fiquei com muito ódio de todos eles, eu só conseguia confiar em Jane e em Evan. Percebi depois que eles só estavam tentando me proteger. Agiram errado, com toda certeza, mas todo mundo erra. E eu os perdoei. É isso que nos faz humanos: errar e perdoar.
Concordo com a cabeça no mesmo instante que paramos. Quando desço do carro Dylan se despede de James e me diz que ele não vem conosco, mas não explica o porquê. Sei que eles planejaram algo sem que eu saiba e, por causa disso, cada musculo meu anseia por saber o que é.
Mas não penso nisso quando entramos no ambiente.
O lugar é bem chique. O chão é de cores azul e verde, – uma combinação estranha se quer saber – mas que se encaixa perfeitamente com o restante do espaço. Os lustres bonitos dão uma boa iluminação ao local. Garçons vêm e vão com copos cheios de bebida e copos vazios. Não é exatamente um daqueles casinos que eu via em filmes de Hollywood, porém, é bem organizado e bem bonito. Tem vários caça-níqueis, algumas roletas e mesas especiais para pôquer onde as pessoas jogam animadas. Sons de moedas, conversas e cartas sendo jogadas pairam no ar.
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Os Guardiões
FantasyKatherine Johnson jamais imaginou que sua vida mudaria desde que chegou à Nova York. Até que, após completar dezoito anos, recebe uma visita no meio da noite de Janet Lopez, a ruiva misteriosa que carrega a promessa de protegê-la de um mal que a ame...