Capítulo 25 - Negociação

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Nota da autora: OI AMORES! SAUDADES DE VOCÊS! Muitas coisas aconteceram desde que postei o último capítulo, mas com o tempo eu conto tudo hehehehe Beijocasss

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–Depois disso encontrei com alguns Enviados e eles me contaram o que eu era. O porquê de aquilo ter acontecido. – ele suspira. – Minha mãe ficou furiosa. Ficava repetindo que era minha culpa ele ter morrido. Acho que ela meio que surtou depois que soube. – James termina, sacudindo os ombros.

–Por que a Organização faz isso? Quero dizer... por que eles mataram seu pai? – pergunto, tentando não deixar evidente o nó na minha garganta.

–Não sei. Talvez pensem que sem família, nada nos prende. Que, sozinhos, vamos desistir de lutar.

–Isso é muito cruel. – digo o obvio. James concorda em concorda em silêncio. – Eu sinto muito.

Tento lhe consolar, mas nunca sou muito boa com palavras. Como na vez que a amiga de Helena morreu e eu não sabia o que dizer para confortá-la, então apenas deitei sua cabeça em meu colo e cantei uma música que ela costumava cantar para mim, todas as vezes que eu não conseguia dormir.

–Está tudo bem, é só que... essa história toda mexe muito comigo. Voltar onde tudo começou piora tudo, mas preciso seguir em frente.

–Tem razão. – digo respirando fundo.

Silêncio.

–Precisamos ir – sussurro assim que percebo que o sol beija o mar.

Me levanto em um pulo.

–Katherine... – Mal dou um passo e James agarra o meu pulso. – Obrigado por ter ficado e por ter me ouvido. Acho que eu precisava conversar sobre isso com alguém e bem... que bom que foi com você.

As palavras fogem de mim por alguns instantes.

–Não há de que! – respondo, balançando a cabeça e sorrindo, ainda meio sem reação. Quando me solta, saio andando pela trilha, observando pelo canto do olho James me acompanhar. 

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–Kate, acorde. – Jane me sacode delicadamente do banco de frente do carro. Escuto o som da porta se abrindo. Aperto os olhos com força, esfrego o rosto para acordar e olho para ela. Está me dando um sorriso cansado.

–Já chegamos? – aponto para o lado de fora, observando a paisagem do alto de uma montanha.

–Já. Vamos descer. – pede, deixando o veiculo. Ajeito o cabelo com as mãos e faço o mesmo. Sinto um forte cheiro de enxofre no ar no momento que ponho os pés no chão e meu corpo é sondado por ondas de calor. Não sei se me sinto meio zonza por causa disso ou pelo fato de não ter dormido direito.

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