Capítulo 22 - Furto

4.5K 621 19
                                    

Nota da autora: OIIIIIII LINDEZAS DA MINHA VIDA AFFFF TAVA MORRENDO DE SAUDADE :( Eu sei que vocês devem estar querendo me matar, mas é que eu achei que os capítulos estavam correndo demais, sabe? Tipo, 2 capítulos por semana e tal. Enfim.... aqui está. Espero que gostem, amo vocês <3

-------------------------------------------------------------------------------------

Oía, Residência dos Hera, localização desconhecida. Oito e vinte e um da manhã

Está nascendo uma manhã preguiçosa em Santorini quando uma moça de uns doze, treze anos abre a grande porta de madeira pintada de azul, mordendo um pedaço de maça que carrega nas mãos e cantarolando baixinho uma música. Debaixo do braço ela carrega uma cesta de plástico branco, repleta de roupas úmidas.

Contorna os arredores da casa e se dirige ao quintal de grama. Está ventando bastante, o que lança seus longos cabelos loiros para trás. Deixa a cesta no chão e procura pelos pregadores coloridos de roupa.

Começa a pendurar as roupas lavadas, tomando cuidado para não deixá-las cair na grama como da última vez. Assim que termina, olha para o trabalho feito e solta um longo suspiro. Dá mais uma mordida na maçã. Se aproxima da cerca branca e olha para o mar, contente.

Está prestes a entrar na casa quando escuta um barulho alto, do que parece ser uma trombada. Estatiza, desconfiada, esperando por outro som.

-Ângela? - chama pela mulher, mas logo em seguida escuta o som do grito agudo da mesma. E depois sons de luta. E depois sons de tiros.

A menina, apavorada, deixa a maça escorregar dos seus dedos e cair no chão. Dispara a correr pelo quintal. Passa pelo varal, pula a cerca e corre montanha acima, sem olhar para trás. Atrás dela, um grupo de Atiradores da Organização apontam suas armas, mesmo sabendo que não tem ordens de matar a garota.

Ela escuta o som dos passos a perseguindo e desata a chorar. Sabe para onde ir em casos de emergência, mas receia não conseguir ser mais rápida que eles. Chega ao topo e toma o folego. Tudo que se passa pela sua cabeça é a indagação "como eles me acharam?".

Volta a correr, mas não vai muito longe porque uma bala acerta sua panturrilha e ela desaba. Os Atiradores a encontram se arrastando pelo chão, ainda tentando escapar. Eles a agarram e ela se debate com fúria. A única coisa que ela vê antes de ser sedada é um homem de cabelo azul marinho em pé, na sua frente. A única e última coisa que ela grita antes de ser sedada é:

-James!

Os GuardiõesOnde histórias criam vida. Descubra agora