CAPÍTULO 2: A ENTREVISTA.

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No dia seguinte, já na faculdade, encontrei com Gary e o meu professor. Ambos haviam se voluntariado a me ajudar a encontrar “algo para fazer”.

Não era como se tivesse escolha, lógico, no mundo a qual vivíamos. Tantas coisas a se ver e descobrir, mesmo para uma pessoa de vida normal ainda se permitiam pensar numa aventura.

— Sabe Elanna... Eu tenho um conhecido amigo empresário a procura de uma assistente. — começou  meu professor sugerindo.

— Uma assistente? Eu não sei se sou boa para auxiliar pessoas. — prendia meu cabelo revelando minha óbvia cara em dúvida

— Você é ótima Elanna. Só precisa acreditar que pode. Confia! — me dizia Gary.

Não podia negar estar curiosa. Um trabalho de assistente sempre foi minha curiosidade quando me permitia ver algum filme de  mistérios.

— Mas qual é o trabalho ? — perguntava me permitindo a curiosidade.

Vladimir sorria e então explicou um pouco mais detalhado aquele funesto trabalho.

— Ele está a procura de alguém que possa lhe ajudar a encontrar relíquias antigas espalhadas pelo mundo. Ele também me disse que necessita de alguém que seja esforçado, competente, insistente e inteligente. Qualidade  estas que essencialmente a favorece.

— Não creio ter todas essas qualidades, mas não poderei saber a não ser que eu tente. — respondia duvidosa.

— Fico feliz de ver que está apta a tentar. — revelou Gary com um riso dando-me um leve beijo no rosto. — Você sabe que pode contar comigo.— cochichou em meu ouvido.

Um tanto vermelha graças ao rapaz de olhos verdes, fiquei de pensar sobre o assunto. Meu professor avisou-me que se eu aceitasse, logo entraria em contato com seu amigo. Aparentando já ter esperado por isso a tempos.

Eu não sabia muito bem o que pensar... Afinal, seria meu primeiro emprego fora do pais e sendo uma assistente.

Eu adoro historia e quando se trata em descobri coisas me esforço muito. Para mim, tudo tem uma historia e quanto mais antiga ela for, mais legal ela é. Por isso adoro ficar a conversar com os velhinhos dos asilos, que  visitava duas vezes por mês, sempre com historias mais incríveis do que as outras.

— Então Elanna ? Você vai ou não ? — perguntava Emma sentada em minha cama.

— Eu não sei...Adoro historia, adoro coisas antigas e procurar suas historias, mas eu não sei se conseguiria auxiliar alguém.

Este em si era meu maior problema. Eu não era uma pessoa que conseguia ser de grande ajuda, porque não me misturava muito a  outras pessoas.

— Você disse que adora viajar. É uma grande oportunidade para você fazer isso. Sem contar que quando você se aproxima de pessoas, você sem saber já está as ajudando. Tente, apenas tente. — ela dizia.

Eu suspirava... Estava com medo, estava nervosa, estava com muitas dividas, mas ela estava certa! Eu precisava tentar, afinal, qual a pior coisa que poderia acontecer? Eu só não conseguiria o emprego.

No dia seguinte avisei ao professor que aceitaria esse desafio; o que o deixou muito feliz por eu ter tomado uma decisão e ter tido coragem para enfrentar algo que me dava medo.

Semanas depois ....

Recebo um comunicado de meu professor durante o intervalo da faculdade.

Para alguns não deve ser lá muito comum, professores e alunos se encontrarem durante o intervalo de aulas, na realidade, não era permitido até uns anos atrás.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora