Capítulo 28: Você, eu e uma taça de vinho. - Rosália

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Á noite caia e como sempre estava sozinha naquele enorme quarto.

Leônidas ainda não havia subido ao quarto onde agora ele insistia em dizer que se tiver vontade o usaria...
Ele ainda não assume que gosta de mim com todas as palavras, mas não esconde em seus olhos ou quando me pega desprevenida e me beija, na maioria das vezes quando fico extremamente irritada.

Consigo sentir ainda o último beijo no corredor da sala....
Ele me deixou tão brava depois de dizer aquilo

" Eu não me importo o que aconteça comigo, desde que o Jones efetue com êxito essa missão. Todas essa cicatrizes em meu corpo são lembranças que eu não quero esquecer e que tenho orgulho. Se for a marca de um tiro ou uma facada que me levem para o além que seja...contanto que não seja a marca de uma besta!"

— Poxa! Ele e tão...idiota que parece cada vez mais com o Jones...ele se esquece que tem gente que se importa com ele. — disse sem querer saindo em voz alta e então percebendo o aquele olhar gritante de pura raiva.

Á não! Algo saiu extremamente ruim.
Leônidas fechou a porta com um estrondo e bufando saiu resmungando até o chuveiro. Aparentemente ele nem percebeu minha presença. 

Nem consigo imaginar o que deve ter ocorrido...depois que fomos jantar ele puxou Jones para a sala enquanto Elanna e eu subimos para os quartos. Elanna também parecia estranha, na verdade todos pareciam.

— Como você consegue ser tão idiota Arkadius! — ouvi ele dizer e logo depois o som de um soco na parede.

Não adiantaria tentar dizer qualquer coisa que o ajudasse, pois isso só o deixaria mais irritado ainda. Então calmamente suspirei fundo e voltei ao que estava fazendo.

Só não contava com a pequena fagulha irritada pela demora dele no chuveiro.

Logo quando já havia voltado a me concentrar no que estava fazendo, Leônidas apareceu de cueca secando seu cabelo e barba com a toalha e imediatamente me encarando.

— O que você faz aqui!? — ele me encarou surpreso.

— E sério isso!!? — joguei o notebook pro lado. — Você entra nervosinho no meu quarto, toma banho e vem me dizer isso ? — o encarei irritada.

Leônidas como de costume fechou ainda mais a cara e revirando meus olhos voltei ao que estava fazendo. Afinal tinha bastante coisa a fazer.

Ele sentou se ao pé da cama sem dizer mais nada e suspirando me observava.

— Você está trabalhando nesse ritmo a dias...— quase sussurrou ele.

— Pois é meu caro chefe, afinal na maioria das vezes o empregado trabalha mais que o empregador. — o respondi.

Logo escutei um fraco riso.
— Desde que abri-me para você, você tem ficado cada vez mais ousada com a língua...em todos os sentido...

Aquilo me fez parar por um momento e eu pensei em ignora-lo, Mas não conseguia.

— E desde que eu voltei do senhor Yuri o senhor tá cada vez mais descuidado e solto. Isso lhe faz bem, aprender a tratar um empregado com mais confiança e calma.

— Se tem algo a se queixar diga logo. — voltou a sua rispidez.

— Não tenho nada a lhe dizer...você sabe o que tem que fazer. — me contorci por dentro de raiva.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora