Capítulo 20: Café

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Logo que me pus a pelo menos me sentar na cama, a porta se abriu. Eras Isabela, me trazendo um recado de seu amo idiota.

— Com licença minha senhora Elanna. — ela disse com sua voz fofa, e tímida.

''Minha senhora '' julgo que algum precipitado esta espalhando, ou dando a entender coisas erradas aí!

— Meu caro amo, pediu para que e-eu a chamasse para seus aposentos. — ela disse meio envergonhada. Mas fofaaa!

Oras... Oras...oras, mas que ousadia desse infeliz! Passo uma noite com ele, e o safado já querendo passar todas as outras noites. Deveria ter desconfiado. Essa perspicaz tática de um quarto.

Os olhos de Isabela era de uma menina ingênua, que a única viajem que realmente fizera deva ter sido em sonhos, das histórias de seu amo. Uma garota tímida, de rotina básica, e as mesmices de uma vida fechada.

Suspirei — Por favor, diga a ele que já ireis. — lhe respondi com um sorriso calmo.

Isabela sorriu de volta, e sai.

Antes resolvi tomar um banho ali mesmo. Coloquei meu pijama, e de meia e chinelo fui em direção a onde fosse o quarto dele.

Porem não sabia onde raios ficava!!

— Oras, mas que insulto a moda esse, criança do Jones? — perguntou alguém atrás de mim. Me virei dando de cara com Tamiel. — Não que eu me importe como a escória se vista. — disse debochadamente.

— Será que você não sabe fazer outra coisa se não ser pateticamente irritante?

— Você e ousada demais mocinha. Eu poderia facilmente acabar com essa sua vidinha sabia?

— E mais não vai, afinal se sou a ''salvação'' do seu protegido, você logicamente não iria matar a hipótese de você ir pra casa, não e? — o retruquei.

Tamiel acabou por ir, como sempre afetar essa besta alada e uma força na qual não disponho.

— Será que você poderia ser pelo menos útil, e me dizer onde fica o quarto do Jones? — o perguntei, aguardando que ele não me disse a resposta. Para minha surpresa...

— Quinta porta a esquerda. Seguindo pelo próximo corredor. — ele disse sorrindo. - De preferência sugiro, preparar-se para mais um de seus dramas, seguidos pela safadeza dele, que me colocara mais uma vez a segurara os ânimos de seu querido anjinho. — ele disse saindo andando pelo corretor ao contrário ao meu.

— Mas ora pois!.. — disse seguindo pelo corredor indicado.

Parei na porta indicada, bati três vezes e fui recebida pela familiar voz, que parecia apressada e longínqua.

Entrei, e me deparei com a visão que já me acostumava, pois, sentia que iria encontrar muito.

— Desculpe. Você demorou tanto que resolvi tomar um banho. — ele disse voltando correndo para o banheiro.

— Isso porque eu também estava tomando banho. — respondei me sentando na cama. — Afinal o que você quer?

Ouvi em direção um riso bobo e safado. Aparentemente eu poderia estar certa.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora