Capítulo 25: Alecrim

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Os sons se misturavam a medida que aproximávamos dos quartos. O que eram aqueles gritos? Seria possível que Jones teria se metido em problemas de novo? — assim pensava ate chegar no local.

Rosa não estava comigo! E não seria possível que tivesse se perdido naquela casa.

Ao chegar na porta pude ouvir mais claramente, as vozes ecoando de Tamiel e Jones; acalmando-se gradativamente com os ''rufares ''de seus peitos. Minha mão estava na maçaneta, mas não consegui vira-la, pois, a clara conversa não me permitia intrometer-me.

— Esse anjo não e sincero consigo mesmo. — disse baixinho com um sorriso. Respirei fundo e rapidamente decidir sair dali.

Já passava pelo corredor quando vi a maravilhosa cena! Pois, lá estavam eles as escondidas.

Me escondi atrás da parede do corredor com medo de ser vista e acabar atrapalhando, segurando o riso de felicidade ao ver que nossas expectativas deram frutos, mesmo que este ainda não tivesse maduro o suficiente.

— Mas que coisa feia... — disse baixinho a voz em meu ouvido. Meu corpo se estremeceu, e segurando o grito me virei para o rosto que a muito não via.

E lá estava ele, o fantasma em seu terno muito bem alinhado, com sua máscara negra, prostrado a minha frente sem pudor de ser visto por alguém. Rapidamente o puxei para baixo, de modo quê caísse sentado ao meu lado. Tampei sua boca para que não fizesse barulho, e ocultos nos ajeitamos no solido plano atrás de nos.

Seus olhos brilhavam a ousadia e a aura que a muito não via. Como uma fera que avia recuperado sua fome. Com a força de uma mão, retirou a minha de sua boca tampada, suspirando logo em seguida. Não precisei dizer nada para que imaginasse o que acontecia abrindo um sorriso confiante e maléfico ao mesmo tempo.

— Continuaremos a missão! mas vamos acrescentar uma submissão: Fazer o Leônidas e a Rosália se assumirem de uma vez. — ele diz com os olhos brilhando sua segurança no que falava.

Sabia que não estava brincando, e por mais que me parecesse de alguma forma errada apoiava a missão. Não ficamos ali por muito tempo, e me levantado com calma Jones me fez acompanha-lo ate sua sala de reuniões.

Aquilo me era nostálgico, sentar em sua frente, o homem mascarado petulante que muito me irritava, e eu, a jovem ''profissional'' que o enchia com minhas verdades e minha polidez que se perdera ao passar desde curto tempo. Já havia me esquecido de muita coisa e minha visão tem se estendido a apenas ao meu senhor. Os eixo X e Y tentando se ligarem novamente quando este foram redesenhados.

Com suas mãos sob o queixo seriamente me encarava, parecia que meu chefe avia voltado. Pronto, para um novo contrato.

— Vamos ter uma conversa seria Elanna, a qual não direi ser breve. Ele começou já mostrando sua autoridade de outrora que teria ''perdido'' no meio do caminho.

— Como desejar. Devo deduzir que isso seria uma de nossas velhas reuniões de chefe e empregada?

— Tanto de chefe e empregada, quanto de futuro marido e mulher. — ele disse com um sorriso sujo no rosto, parecendo ter aumentado as trevas em seu corpo maldito.

Arqueei as sobrancelhas o encarando, pois, engolido o fato de que ele realmente falava serio quanto a querer casar-se comigo. Aquilo me assustava, e por um tempo fingi esquecer esse fato.

— E o que você quer conversar? — perguntei engolindo seco.

— A primeira: quero refazer o seu contrato. — disse voltando a postura correta em sua cadeira me olhando de cima com autoridade de um chefa a sua empregada. — Isso vai envolver assuntos pessoais também, mas e claro que um chefe não quer ver sua contratada machucada em nenhum sentido, por isso, quero refazer as diretrizes.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora