Capítulo 19: Jogo Sujo

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É sei que às vezes eu jogo sujo com ela. Mas o que poso fazer se ela me desperta o desejo de provocá-la intensamente?

Eu sei que ela não e do tipo acostuma com homens muito diretos nos relacionamentos ( na verdade, me leva a duvidar se essa pequena senhorita já esteve em um relacionamento)

Então logicamente vim preparado. O que eu não contava era que lá seria fofa a ao ponto de estar vestindo aquele pijama (ridículo, mas fofo) de ursinho. Da, uma pequena ideia errada, que estou abusando de uma criança! Mesmo que eu seja alguns bons anos mais velhos que ela.

Logo tomei meu banho, a pus.

Mas droga! Acabei por esquecer o hoje, o que acaba com meus planos de uma tentativa de sensualizar pra ela. Sei que e uma jogada direta demais, mas fara bem a ela ter experiencias diversas.

Quando abrir a porta, ela estava entretida no seu celular, o que me levava a crer estar conversando com um de seus inseparáveis amigos.

Sem perde tempo tirei logo a calças. E como suspeitava, ela não pode se conter. Sua cara estava uma mistura, de '' Que caraios você esta fazendo' com surpresa, e um pouco de irritação. Mas não nego, que essas expressões dela, apenas me divertem.

Estranhamente, ela não disse uma palavra, ate eu subir na cama, e perceber que ela talvez esteja se acostumando com minhas descaradas investidas?

Seu talvez foi minha resposta. O que não me aborrece, entretanto...me faz pensar, que se eu ganhar esta mulher, esta minha luz, por mais escuridão que eu esteja envolto...talvez eu ainda tenha esperanças de ser feliz mesmo que no mais profundo abismo?



Como de costume, resolvi ler meu livro antes dormir, isso me ajuda a clarear minhas ideias, a cerca de que eu ainda seja um homem, e que deva lutar pela minha humanidade, sentindo o amor e seus sentimentos de companhia mais profundos. Mas Elanna por algum motivo me parecia inquieta. Tudo era vento naquele quarto agora frio. Ela estava brisando? ou simplesmente chateada, aborrecida com o que eu acabara de dizer?

Parecia que agora aquela cama havia apenas eu. Mas, ao mesmo tempo, se não cômico, uma criança dormindo ao lado de seu pai, com medo do bicho-papão debaixo da cama.

As horas estavam passando, e logo percebi que Elanna, não estava cansada, por isso demoraria par dormi. Dificultando assim, e me deixando assim quase que sem escolha, ser obrigado a lhe revelar esta face maldita. Pior, que se ela não dorme logo, acordar indisposta para trabalhar amanha. Posso por a dormir...Mas não e algo na qual gostaria de fazer a esta minha bela donzela como um ato escroto e imoral de grosseria.

Coincidentemente, percebo em meu livro, se não clássico. Que por mais assombroso seja, por mais obscuro e difamador seja, esta escuridão que eu e nosso caro Drácula, aquém leio, ele não se renega a mostrar ou a entregar de corpo, alma e negror a sua amada. Deveria mais uma vez me inspirar nesta obras fictícias para conquistar a minha lady em pijama de ursinho? Podendo acabar por só piorar as coisas? Se deus por quiseres poderias atender minhas preses, de apagar a memoria dessa mulher quando ela acordar por favor para que não seja eu morto, antes da hora.

Essas suas pernas finas, macias e quentes perto de meu torso, não me fazem pensar em outra coisa se não me entregar a este desejo de beijar essa mulher como um louco apaixonado.

Sem perde tempo, fechei o livro, o que a fez sair de seu transe por um instante. Por debaixo das cobertas, ao tentar retirar o roupão acaba encontrando suas pernas finas e macias, a qual foi generosamente lhe acariciar. Não queria ali perde tempo.

Sua reação era que eu esperava, calma e possivelmente já prevendo o que aconteceria sem relutar. Mas eu preciso me controlar!

Seu beijo obedecia aos meus, que se permaneciam calmos, mas ainda ardentes. Pude me conter ao máximo de colocar minha mão por debaixo de seu moletom.

Já e hora de pô-la dormir, mas logico que mais um beijinho não faz mal.

Fiquei por cima dela. Se não fossem as circunstâncias essa visão só me deixaria ainda mais excitado, ao ponto que nem ela imaginaria.

E como previsto ela iria por um segundo relutar.

E nada tinha na mente se não por essa garota a dormir, assim usando meus poderes que Tamiel ainda pequeno me ensinara a usar.

Ela adormecera, como uma mulher normal, toda '''acabada'', mas ainda linda. Usarei os meios possíveis para impedir que ela se envolva a um ponto desses. Nem que eu tenha que usar essa minha maldição.

Logo, retirei minha máscara. E Fui dormi, ao seu lado, enquanto acariciava suas bochechas.



Ao raiar do dia, acordei.

Tamiel estava na janela, debruçado olhando os carros passarem.

— Bom dia senhor galanteador — ele disse me olhando com aquele ar debochado. — Creio que não preciso dizer que mais uma vez salvei sua pele do Ezel, não e? — ele disse rindo.

Não que eu me importe, mas sei bem que usar meus poderes na Elanna, só deixou Ezel ainda mais odioso quanto a meu respeito. NÃO QUE EU ME IMPORTE.

— Pois, você deveria. — Tamiel disse. — Por mais que eu seja um renegado, eu ainda sou seu ''anjo da guarda''. Tome mais cuidado ao usar seus poderes, principalmente quando se trata da protegida de um anjo que pode mata-lo. E por falar nisso, sugiro que você tome cuidado a parti daqui a, os anjos vigias estão cada vez mais aumentando a segurança, dificultando os planos para você cumprir sua missão de ver o velhote. — ele disse com uma cara preocupada.

— E sei. Se pude evitar usar meus poderes na Elanna, assim farei. Quanto aso anjos...eles não são o nosso único problema.

— Se esta referindo àquele bando de burgueses safados. Hapf! O máximo que eles vão fazer vai ser nos atrasar. — ele respondeu

— E esse e o problema — disse arrumando as coisas  pra tomar banho, e pedir o serviço de quarto para o café.

— Esta com medo que eles atrasem sua viajem, assim deixando mais longe seu desejo pervertido de casar-se com essa pobre criança? — ele riu. — Não se deixe enganar Arkadius, se você não pensar primeiro na sua maldição, a única coisa que você causar a essa menina será sofrimento e dor. — ele disse se esvaindo no ar.



Como se eu não soubesse disso.


Sobre o que eu disse sobre a viagem ser conturbada...

Assim que descemos ao saguão, uma força pesadamente sufocante, nos atingiu. Ou pelo menos a mim, pois, Jones se mantinha aparentemente normal. Entretanto, logo começou a se preocupar.

— Fique perto de mim. E fique firme por favor Elanna. — pediu seriamente, se colocando a minha frente, como ato protetor.

Não sabia exatamente o que acontecia, mas Como se a premissa for inegavelmente verdadeira algo muito serio para deixa-lo em estado de alerta.

O carro ainda não havia chegado.

O dia, nublado e tempestuoso, como se o céu estivesse carregado por coisas ruins. Posso compara-lo com o mesmo céu no dia que Harry Potter fora atacado pelos Dementadores.

Não estava assustada, ao ponto de ficar em alerta. Um sentido a mais que preocupada posso assim me referir ao que sentia.

As ruas estavam calma, e no volume mínimo de pessoas, tanto pelas horas a raiar quanto pelo tempo, que ameaçava seus primeiros pingos.

Jones estava vestido em seu sobretudo preto, seu terno acinzentado, de colete preto.

Enquanto eu, uma roupa simples para ir, por exemplo, ate o centro mais perto em um dia ruim.

Pois a se irritar, olhando fixamente para um prédio a frente. Algo nos observava de uma das janelas, algo grotesco, que fez ate minha última espinha se arrepiar.

Minutos depois, antes que a garoa começasse a evocar, um carro preto para nossa frente.

Eras nada mais que Erickson.



— Acho melhor os senhores entrarem logo, antes que o tempo piore. — ele disse com um ar, também tenso em seus olhos.

Entramos logo. Com Jones junto a mim, no banco de trás. Erickson pisou fundo.

— Você demorou. Teve problemas lá atrás? — perguntou Jones olhe encarando pelo retrovisor.

— Despistar anjos vigias negros, definitivamente não e o que esperava fazer aqui! — Erickson lhe respondeu.

Penso que você já devem ter percebido o quão esquecia fui.

Jones e Erickson se foram a conversar.

Aparentemente Erickson havia sido perseguido por anjos negros vigias. Que eram assim como Tamiel, que por acaso não o havia visto desde a Áustria, assim como Ezel. E por acaso, aquilo que despertara a cólera de Jones, era nada mais que um deles, nos vigiando.

— Desculpe deixa-la tão de fora. — ele se desculpo olhando para mim, como se estivesse lembrado que eu ainda estava ali.

— Sem problemas. Sei que isso o deixou irritado. Percebi a aura negativa no ar, assim que descemos ao saguão.

— Não me surpreende. Afinal, você temporariamente ganhou a habilidade de poder ver anjos assim como eu, assim como Erickson e meus companheiros. O que me deixa nervoso, e o fato de estar propenso a ataques diretos, e você estar junto.

— Você havia dito que se eu vesse seu rosto eu seria marcada, mas só pelo fato de eu estar com você, isso também já não me faz um alvo?

Jones pareceu pensar. — Talvez você esteja certa, entretanto...por algumas vezes, eu não poderei estar ao seu lado. Principalmente quando os riscos forem maiores. — ele respondeu serio, segurando minha mão.

Com o tempo, chegamos a próxima mansão Jones.

Quase nada diferente da '' casa principal''. As luzes estavam acessas, já havia gente na casa.

Erickson nos acompanhou ate lá.

Sua estrutura, parecida com a casa na Áustria.

Fomos então atendidos por uma jovem moça, aparentemente empregada da casa, que pôs a me encarar.

— Senhorita- ela fez uma pequena reverência em comprimento.

— Elanna, essa e Isabela, a governanta dessa minha casa. — apresento-a Jones.

Isabela era uma jovem bela, loira de olhos azuis opacos. Tinha uma marca na bochecha direita como uma pequena cicatriz, usando o uniforme de empregada de seu amo.

— E um prazer conhece-la — respondi em comprimento.

Isabela assim, que avisaste a chegada de Akira e de seu pupilo a casa, Jones respirou fundo, ajeitou seu terno, e me guiando chegamos a uma sala de reuniões, onde eles estavam a conversar e comer bolinhos.

— How! Bom dia senhor Jones. Senhorita Carter — disse Luke com um aperto de mão.

— Bom dia Jones. Cara Elanna...tiveram uma boa estaria e viajem? — perguntou Akira fazendo o mesmo.

— Se não fosse o pequeno inconveniente de sermos observados por um caro anjo negro, poderia dizer que fora maravilhoso — disse ele me olhando de forma estranha, enquanto se ajeitava, e puxava uma cadeira para mim me acomodar.

— Entendo! Deve ter sido uma experiência incomoda a senhorita Elanna. — disse Akira me encarando.

Incomoda? Podemos dizer que sim, mas parecia incomoda mais o Jones que a mim.

— Julgo que eu ainda não tenha lhe explicado. — disse Jones se voltando a mim. — Anjos negros causam danos, a mais a pessoas perto de mim, que ainda tenham uma luz profunda, como a sua, minha cara. — ele explicou.

Aquilo fora a minha explicação para aquele sentido horrível de estar sendo sufocada. Se isso acontece comigo, nem posso imaginar então minhas amigas tendem que enfrentar isso!! Stella seria esmagada!!

Aquilo de fato me incomodava.

Isabela, aparecendo por entre a porta de madeira talhada, trazia consigo uma bandeja, de chá, com biscoitos. Depusera na mesa, e saiu, no mais puro silencio, apos nos servir.

Akira pôs então a começar a reunião. Uma tela a frente da mesa pôs a abrir-se. Uma (vídeo) chamada em tempo real, com os outros membros começava-se a aprontar.

O tema? O que fazer caso um de nos acabe preso em uma enrascada com um anjo.

Em minhas teorias.... Corre Berg!

Leônidas fora o primeiro a aparecer. Aparentemente estava em outra mansão, enquanto Yuri e Sean em bons quartos de hotel/apartamento.

Leônidas parecia cansado, numa estranha mistura de aflito. E era menos possível que fosse com minha amada Rosa.

— Bom, então vamos começar, pelo Erickson. — disse Akira passando-lhe a apalavra, a este que estava aparentemente irritado.

— A viagem a Itália não rendeu muitas coisas, mas deu uma excelente visão tanto dos SGTH, quanto dos anjos vigias por lá. Pelo fato de estarmos nos movimentando, eles estão aumentando o campo de vigilância por cada anjo. O que talvez nos dificulte andar simplesmente por aí, com você Jones. Em contra partida, os anjos negros podem nos rastrear, então por mais que nos escondemos, eles sabem bem onde estamos, e se vão nos atacar isso dependera do que houver.

— Você esta supondo, que caso a coisa se complique teremos que nos separa ainda mais? — perguntou Leônidas.

— Caso a coisa se complique? Não, ela vai se complicar assim que sairmos da Espanha em direção voltada da Áustria. — ele respondeu.

Espanha? Espera, se o destino final e a China, porque eles estão zanzando pelo mundo em vez de irmos o mais breve e cerca de para a Ásia logo?

— Desculpe meus caros senhores, mas tenho uma dúvida. — os interrompi — Porque iremos a Espanha, sendo que precisamos ir em direção mais ao leste, ate a Ásia?

— Você não explicou isso a ela Jones? — disse Yuri

— Julguei que fosse desnecessário. — exclamou.

— Incompetente. Explique mais a ela o plano, ao invés de dar em cima da jovem! — ele o repreendeu. — Deixe-me lhe explicar senhorita Carter. Desde que temos agora um ponto fixo, para nos dirigirmos, e logico que os vigias entraram em alerta iminente, se dirigirão para o leste. Para não parecer que estamos a todo tramando algo, seguiremos para a Espanha, como se estivéssemos em viagens d negocio pelos países. Depois da Espanha seguiremos para a Rússia, nos afastando do ''QG'' dos anjos, e nos aproximando mais do dos anjos negros. Assim vamos para o Japão em seguida e por fim a China. Nesses três últimos países, e que as coisas ficaram tensas, pois, os anjos entraram em um território mais pesado a eles, assim como pra você, que ainda sustenta uma chama branca. — explicou Yuri, que parecia o mais compassivo possível sobre minha atual situação com o Jones.

- Não só a você, na verdade, Elanna. — disse Leônidas. — Estamos o máximo possível evitar que suas amigas se envolvam demais e acabam assim como você, podendo ser um alvo desses mosquitos alados.

— Por mais que não tenha visto o meu rosto, você ainda pode vir a se tornar um alvo a eles, por esta questão que em alguns pontos não poderei lhe fazer companhia. — disse Jones serio, mas baforando pesadamente.

Começo a entender a real situação na qual me enfurnei. Ao pensar que a mim não teriam riscos, pode se dizer que me fudi!

Estar ao lado do Jones ou não pra mim, não seria de grande problema. Eu só queria ajudar.

E enfim minha utilidade fordes feita.

— Durante a viagem na Espanha, que durara no máximo três dias e uma manha; a senhorita estará acompanhada de Jones e Erickson. Sabendo que a senhorita tem grande apresso por história, iram ate o museu em Madri. Acontecera um evento que coincidentemente reunira alguns dos mais importantes membros do SGTH. Seu papel será tanto enrolá-los, quanto descobrir se possíveis detalhes ''históricos'' sobre o local onde essa maldita trupe estará nos próximos tempos. — disse Akira.

— Isso quer dizer que vocês me enrolaram, para eu acabar não fazendo de fato pesquisas arqueológicas, mas sim descobrir segredos ganhando apreço desses caros burgueses. — Aaah faça me o favor!!!

— Pra ser mais exato, também. — respondeu Jones com sua cara deslavada. — O que não quer dizer que não usaremos sua aptidão para historia. Pelo contrário, será isso que nos ajudara a nos ''infiltrarmos'' no SGTH. Assim também lhe pondo a menos risco possível.

Às vezes penso que o com problemas aqui sou eu, e não o Jones.

Fim de Reunião, já se passavam das 19:00. Depois de entrarem em um consenso sobre como prosseguir em meio as viagens, subi para meu quarto, onde me ajeite, para tirara um breve cochilo.

Assim esperava fazer.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora