Capítulo 4: SOMBRAS

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Meu primeiro emprego, aparentava talvez, uma leve anormalidade. Pequenos detalhes a parte, ainda sim, eras meu primeiro emprego nesse lugar tão belo.
Merecia ser comemorado. 

A pizzaria era pequena, mas aconchegante. Tao simples que chegava a ser rica, rica em decorações antigas de uma verdadeira pizzaria rustica. Um ótimo local para aguentar a histeria de minhas meninas.
As mesas de canto davam o ar "cafeteria" a medida que o cheiro das calabresas e queijos derretidos atordoavam nossos narizes e estômagos famintos como um lobo mau à espera dos porquinhos.

— Aquele homem que te levou... — Gary ser vira para mim rapidamente como se tivesse lembrado de algo que poderia esquecer rapidamente.

— Aprendiz do Jones — respondo levantando minha cabeça para o encarar antes que nossa atenção se voltasse as meninas entrando no local. — Parece ser um homem muito sério, mas também muito gentil.

— Ah! ah! o que eu disse a você Elanna? sabia que conseguiria. Só que eu nem bem chego e vocês já estão falando de homem? oras...pelo menos me esperavam. — Dizia Rosália contente se sentando a minha frente e ao lado de Gary. — Sua ideia de procurar emprego e tão animadora que até eu mesma estou pensando em procurar um! —Revelou.

— HaHa! Uma ótima ideia! Assim quem sabe você ficaria menos tempo em casa procrastinando! — ria Estella.

— Ah! se for assim Estela todas nós precisamos. A 'Elanna' só precisava de um empurrão do Gary. — Com uma leve cutucada com o cotovelo, Rosália fazia sua mias pervertida cara. — Trabalhar seria ótimo para nos ocupar mesmo.

Ai, ai...eu mereço!

Entre assuntos diversos que seguiam sobre homens, estudos, falar mal de professores infelizes e a putaria generalizada escondida na faculdade, um certo assunto chamou tanto a atenção de Gary quanto a minha.
As meninas estavam animadas e meramente inspiradas a também se ocuparem, o que era maravilhoso. Rosa principalmente, porem com um motivo um pouco mais, Hmmm.... Safadinho.

— Eu adoraria trabalhar, ainda mais se o meu chefe for um deus grego! — comentou despreocupadamente. — Isso sim seria um bom motivo para mim acorda cedo.

— Realmente vocês também poderiam se ocupar meninas. De preferência com motivos um pouco mais profissionais do que da Rosa! — ria Gary. — Acredito que o senhor Vladimir ou mesmo seus próprios tutores possam as auxiliar nisso.

— É, assim pelo menos eu não teria que ficar pedindo a make emprestada para a Emma. — comentou Estrela. — Parece mais que ela nos comerá com os olhos, quando demoramos a devolver.

— Ah! Adoraria que sim! — respondia Emma em um belo deboche.

Não era necessário dizer que voltei exausta para casa. Meu corpo parecia pesado como se tivesse alguém sentado em meus ombros por horas. E enquanto as meninas conversavam, desmaiei.

No dia seguinte...Segunda feira finalmente!

Poderia simplesmente lhes contar direto o belo dia de quarta feira que aguardaras, porém, se algo extremamente curiosos não tivera acontecido nesses belos dois dias de começo de semana.

Adiantarei logo a trama.

Havia acabado de acordar quando uma enorme sensação de vazio me preencheu. Não sentia esta sensação desde que tinha dezesseis anos e havia começado a me apaixonar pelo meu melhor amigo. Que por acaso, gostava de outra garota (eu sei...muito triste!)
Não entendia o porque daquela sensação, na verdade, até hoje isso ainda me perturba a cabeça, do porquê.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora