MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido)

Capítulo 32: Aquele talvez triste fim.

***

O  coração a mão apertava, contra o peito que não parava de doer. Aquela  energia sufocante emanada do velho que impiedosamente me encarava e sorria, mesmo que seu olhar fosse triste parecia que esmagava o psicológico a cada palavra.

Já havia se passado alguns minutos desde que pedirá a meus companheiros que nos deixassem, assim, abrindo espaço para me sufocar com tamanha angústia de saber do porque aquilo tudo me parecia familiar.

Não era como se já estivesse estado nesse lugar calmo, como a beirada de um vulcão adormecido. Poderia dizer que é  mais como um sentido de familiaridade de algum sonho esquecido.

— Se tivéssemos tempos adoraria conversar horas com você meu jovem. — disse  o ancião quebrando aquele silêncio. — É uma pena que tempo é uma coisa que já não temos sobre tudo isso. Você veio até mim achando que eu lhe revelaria a cura para seu mal demoníaco não é mesmo ?

Com um suspiro fundo, estava claro pra mim que algo demasiadamente errado estava sobre aquele ar perturbante...
Dilacerante como uma patada pesada que rasgasse meus membros, pois algo acontecia e era enorme. Algo judiava das mentes belas de meus amados.

— Não existe cura ? — perguntei logo  o óbvio sem rodeios para aquele triste fim.

— Lamento dizer que a complexidade do seu caso vai além dos limites da sua racionalidade, meu caro Arkadius Jones. — respondeu o velhote.

Sem perda de tempo, pois a relatar  aquela infeliz desgraça que agora cai—a sobre nós. De repente, tudo escureceu a minha vista, de meus olhos a mente, como uma névoa negra que quebrava minhas memórias como espelhos e botava o vazio em seus lugares onde só cacos quebrados e lágrimas haviam. 

— Desespero. Essa é a única coisa que lhe virá em breve. — dizia a leves suspiros.

Áh a vida, tão linda mas mentirosa...achais mesmo que acreditaria nisso com tanta facilidade? Nem os urubus e corvos a comerem a carcaça morta de alguém acreditaria que simplesmente se levantaria da li e puderes ainda caminhar ao relento sem rumo. Como acharia ?
Á mosca que sobrevoa as fezes de  um animal qualquer não simplesmente  se alimentaria da grama fresca perto de algum campo.
Assim como a vida que vivi não me diria que tudo não passou na verdade de  um sonho.

Uma mentira traiçoeira, era isso o que ele dizia que vivi.
Não podia esconder minha risada falha diante aquela basteirada que estava, pois o ridículo se escondia em cada canto daquele dia.

— Pois é isso que imaginava. — disse o velho dando uma risada falha depois de ouvir meus pensamentos  histéricos. — Uma cabeça difícil igual a de seu avô, mas com sentindo entenderia o porque não iria acreditar numa só palavra que esse velho monge iria proferir. Mas lá no fundo, sabe que é  verdade Arkadius e tenta continuar nessa ilusão que já está tempo demais existindo.

— O  que você queria que fizesse ? Acreditaria de imediato que na realidade minha busca incansável pela cura, que minhas perguntas e meus lamentos todos esses anos não passaram de perda de tempo, ou melhor, de apenas uma enrolação a mais para que vocês tivesse tempo de me julgar como um condenado  por algo que nem se quer fora eu quem fiz ?

— Se demoramos a lhe julgar, fora porque buscávamos ter informações antes de mandar você e toda a prole maldita que seu avô fizera para a morte. De fato a senhora Elanna e uma bela jovem que tem uma adaptação razoavelmente rápida e engole as coisas com facilidade se assim não tiver escolha...