Capítulo 22: Olhos

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Quando recobrei a consciência, percebi então estar sendo carregada. Estava frio, como se o vento da noite me atingia.

Abri meus olhos calmamente, e embaçado, pude ver um rosto esbranquiçado, choroso e nervoso. Não conseguia dizer de fato quem eras, mesmo supondo jas. Sua presença me reconfortava, me sentia segura de novo.

— Eu nunca mais vou deixar você sozinha! — disse a voz chorando.

E novamente apaguei.

Quando re-acordei. Estava no quarto de hotel. Acordei por ouvir uma bruta discussão. As vozes mais familiares, de Jones e Ezel.

Com dificuldade eu levantei, pois, meu íntimo ardia. E vagarosamente fui em direção à gritaria.

Assim que cheguei a sala, me deparei com Ezel, socando a cara do tal homem que estava com ele, gritando frustrado e furioso.

— Eu nunca vou perdoa-lo por deixar que isso acontecesse com ela!! Seu desgraçado!! — ele disse lhe dando um murro em seu rosto, fazendo a máscara voar longe.

— Nem eu mesmo vou me perdoar...o que diria você ou ela... Isso e minha culpa. — ele disse deixando as lagrimas rolarem.

— Quando e que você vai parar de se iludir, e ver que você só vai causar desgraça na vida dela? Não o culpo por sofrer que essa desgraça...mas e sua culpa envolver a Elanna nesta sua guerra! — disse Ezel que logo suspira percebe minha presença. — O que você esta fazendo aqui Elanna? — ele pergunta surpreso.

Ao perceber também, Jones instintivamente acaba se virando. Mostrando de vez seu rosto, que por algo me doía.





Eu não pude me mexer, não pude deixar de olhar para ele. Para aquele seu olho, que me descia as lagrimas.

Assim que se deu conta que estava sem a máscara, ele tratou de pega-la e a repor.

— Pare de ser idiota!! — disse Ezel — Será que você não vê que ela já viu. Agora não adianta, ela já está ligada demais a você.

Aquilo me irritava, aquilo me machucava muito!! Vê-lo agonizando. Mas o que eu poderia fazer? Se nada saia, nada me vinha a mente, a não ser o quanto meu corpo doía, o quanto meu coração estava amargurado. Eu não o culpava..., mas, ao mesmo tempo, sabia, que se não fosse a ideia dele eu não teria perdido minha honra para aquele desgraçado.

Eu simplesmente o abracei, chorando, sentados ao chão. Enquanto Ezel nos olhava com pena, suspirando e saindo de lá.

Jones segurou meu braço leve, o braço que doía. Me abraçando forte, mas, ao mesmo tempo, calmo pra não me fazer sentir dor. Ficamos ali um tempo, ate que não tivesse mais lagrimas para cair. Meu corpo estava aquecido pelo dele.

— Eu nunca mais vou deixar você sair de perto de mim! Nunca mais! — ele quase gritou.

A lua estava cheia, radiante passando pela janela; o vento uivante assobiava por entre os galhos da árvore da varanda. O único som que se ouvia. O tempo estava quente, mas tempestuoso. Assim como nossos corações e almas.

Em seus braços Jones me colocara, indo em direção ao banheiro. Ele estava quente, mas enegrecido. Me pondo sentada cuidadosamente sobre o vaso sanitário, ele começou a prepara a banheira. A observando quietamente.



Quando terminou, ele simplesmente veio a mim, cuidadosamente, abriu meu vestido, e com o máximo de cuidado que ele podia, ele o retirou de meu corpo. Me deixando com apenas o sutiã e a calcinha, esta que estava vergonhosa e enojadamente molhada.

Jones olhou meu corpo, com pena e irritado. Ele estava com algumas marcas roxas, principalmente meus braços, minhas coxas e meu bumbum.

Então ele começou a tirar suas próprias roupas. Não vou entrar em choque, por já ver que ele pretendia junto a mim, tomar banho..., mas por algum motivo, aquilo me reconfortava.

Terminado de tirar suas roupas ele retirou sua máscara, suspirando de tristeza. Eu abaixei meus olhos ao dele. O clima estava mais que nunca pesado e triste.

Calmamente ele me pegou de volta aos braços. Entrando com cuidado na banheira, que estava morna, mas um pouco quente ao ponto de eu poder dormi ali se quisesse. Me pôs entre suas pernas, me abraçando calmamente enquanto me ensaboava.

Se fosse outra ocasião, era provável que esse feito o deixasse excitado, mas não hoje.

Ele me dava banho com carinho! Me esfregando com cuidado. As marcas o entristeciam cada vez que ele passava por elas. Do meu seio, as costas ele podia ver Como se a premissa for inegavelmente verdadeira os roxos dos dedos que me apertaram. Assim que terminou, só faltava um lugar... Jones me apertou om ele suavemente, como se ele não quisesse por tudo ter que fazer aquilo. O lugar que fora maculado.

Durante um tempo, ele se negou a continuar, permanecendo ali parado. A água já começava a perde sua quentura, quando tive que lhe tirar de seus pensamentos tocando-lhe o braço. Eu confiava nele, mas eu não queria que ele se sujeitasse a fazer algo que o mais-que-tudo o chateava.

Ele recostou sua cabeça a minha, roçando sua bochecha a minha. Ate resolver fazer. Calmamente retirou minha calcinha e a jogou longe. Assim que senti a água, pude sentir a dor pela humilhação.

Ele a lavou, se segundo pela raiva daquele maldito monstro. A água já esfriava, assim ele a religou par esquentar, não importando o tempo que ficássemos ali. Entretanto, ele me acomodou, e saiu para o chuveiro.

Pude perceber que ele também estava com marcas de luta. Mas preferi não pergunta, já sabendo o que aconteceu.

Apenas o som da água, pairava pelo lugar, enquanto eu o via tomar seu banho.



Assim que terminou, se secou e veio a mim com uma toalha, me enrolando e me levando ao quarto.

Eu me sentia ter voltado a ter 3 anos de idade, quando minha mãe me dava banho e secava e depois me botava pra dormi. Porque foi exatamente isso o que Jones fez comigo.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora