CAPÍTULO 12: Anjos da Guarda

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Não sei o que poderia ter me dado, simplesmente aquele momento estava maravilhoso. Tanto que não conseguíamos parar de rir um da cara do outro.

— Então você quer que eu pare de o chamar de senhor?

— Hmmm...não, quando estivermos na presença de pessoas importantes você ainda deve me chamar de senhor, caso contrario perderia minha credibilidade e meu titulo de homem difícil. — ele dizia  preenchendo minha taça novamente.

— Esta querendo me embebedar Arkadius? —  percebendo uma leve tontura deixava minha taça ao lado.

Uma coisa e beber com Gary e outra era Jones...

— Não! Por que você é fraca, Elanna? — me questionava num tom de desafio e deboche.

— Não, mas por esta noite esta é minha ultima taça. – não poderia  me deixar vencer pelas suas ridículas provocações.

— Como quiser, mas então, creio que nos precisamos refazer nosso plano. Não queria ter que falar mais de trabalho, pelo menos por hoje, mas não posso negar estar incomodado demais...- Jones admitia  abandonando sua taça a mesa.

— Sim, mas antes poderia me responder umas perguntas? — vamos tirar isso tudo a limpo.

— Interrogatório? – Jones me encarava como se tivesse ouvido algo extremamente delicioso.

— Porque? Se não estiver a vontade diga-me logo.

— Não, mas...sei lá...acho que já tive um fetiche com isso! — revelava o safado coçando a nuca.

— Você é bizarro. — muito bizarro.

Jones estava vermelho enquanto ria calmo. Parecia que ele não se divertia a séculos... E isso por algum motivo me dava um alívio no peito. Sua risada era deliciosa aos meus ouvidos, assim com seu sorriso que fazia sua covinha na bochecha ainda mais fofa, um deleite aos meus olhos.

— Ok! Pode perguntar.

— Está bem. De quem é o quarto que eu dormirei? Por suas características devo presumi que era de uma garota. – fui ao primeiro ponto.

— Você esta certa. Aquele era o quarto da minha mãe quando ela ainda era jovem. O meu era então de meus avos e logo depois de meus pais quando se casaram, porem sou solteiro. – Jones não escondia o ênfase na palavra solteiro como uma provocação básica a minha pessoa.

Ninguém perguntou se ele era solteiro lembrai-vos

— Faz sentido...- dizia dando um riso falho.

— Próxima pergunta. — pedia recostando na cadeira.

O pavio de vela já se acabava e a penumbra escura já quase encobria nossos rostos. Podia perceber como se a premissa fosse inegavelmente verdadeira a presença de Tamiel atrás de mim, mas o ignorava tão bem que ate meu anjinho teria orgulho de minha habilidade.
Não me deixaria abalar por aquele ser terrivelntr irritante. Sabia bem que ele me via como um brinquedo para irritar...oi simplesmente um desafio.

— São muita não posso negar, por onde sigo...

— Porque não terminamos isso na minha cama. — respondeu Jones calmamente apagando a última vela.

MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido) Onde histórias criam vida. Descubra agora