MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido)

CAPÍTULO 14: Olhos de Esmeraldas.

Era  que obvio que Rosa estava passando pelo mesmo problema que eu estava nos primeiros dias com  Jones e  pelo que sabia sobre seu bárbaro chefe, ele não parecia ser  do tipo que tinha afinidades, se abre para as pessoas ou mesmo tinha problemas mentais como o meu  caro senhor.

— Mas então, como foi passar a noite na casa do seu chefe? Onde você dormiu? Como é a casa? — fui bombardeada por perguntas vindas de Estella.

— Estella vai com calma, a Elanna nem chegou e você já começa assim, como se fosse a mãe dela ou melhor, a melhor amiga perguntando sobre a primeira transa. —  Gary ria

— Bom, posso dizer que... — como é difícil mentir para eles...apesar que não sabia porque estou mentindo, já que só não poderia falar sobre meu trabalho. Não sabia se  aguentaria  esconder isso deles, pois, nem sabia como lidar com a situação do meu chefe na cola do meu coração. — Não sei se vou poder continuar mentindo para vocês meus amigos. Só não posso contar sobre meu trabalho...

— Isso me cheira a merda! O que aconteceu Elanna!? — já me questionava Emma e Rosália.

— BOM... Eu acho que estou começando a gostar do Jones. – revelei em bom som.

Ai que meleca!!

As meninas ficaram boquiabertas. Essa era a única coisa que podia se ver em suas faces. Assim como Gary que de cabeça baixa assenta algo  em seus pensamentos.

— Desencalhou!? — dizia Emma me zoando. – Caramba você finalmente resolveu gostar de alguém.

— Pera, gostar do chefe é uma coisa, mas e quanto a ele? — perguntava Rosa totalmente na onda de Emma.

— Ele é estranho...muito estranho....extremamente estranho...e do nada me beijo. —   pensava em mil coisas, mas a única coisa que me lembrava era de seu  beijo. (Por quê!!)

E Bum!! Acredito que matei as meninas e o Gary de surpresa. Não havia nada a falar e se elas dissessem alguma coisa seriam gritos de felicidade.

Bom, o dia passou, a tarde veio e a minha permanência na cama, observando o teto ainda estava a me perturbar. Eu não pensava em nada, meu coração palpitava e eu sorria a toa, mas o que estava fazendo...não podia ser mais uma apaixonada boba! Eu não podia estar apaixonada pelo meu chefe, não aquele tosco, descarado e extremamente misterioso homem tolo.

— Ainda se questionado sobre seus sentimentos Elanna? — perguntava Ezel entrando pela janela.

— Ainda tenho que me acostumar com você, mas  sim Ezel. Será mesmo que estou  me apaixonando pelo Jones? — questionei ele, como se ele soubesse realmente de tudo.

— Se encantar por um  demônio, não é afinal de contas tão incomum como você pensa. Na verdade, é muito comum isso acontecer, afinal eles são os mestres da atração. Ainda me pergunto se Jones e diferente, já que ele busca a luz que ha em você.

— Eu não o vejo como um demônio, mas como um cara bom, que teve a infelicidade de uma maldição hereditária.

— Você vê isso por que você tem luz, uma luz pequena e falha, mas que ainda insiste em ser compartilha com quem mais precisa, isso a faz crescer. Às vezes eu comparo vocês dois...ambos tem trevas também, mas se não for por um pavio compartilhado suas almas se perderam na escuridão.