No dia seguinte.
Acordei como se estivesse flutuando em um rio salgado. Mas que caraios e isso?
A cama estava ensopada, minhas costas molhadas como se tivesse uma nascente atrás dela. E de todo, não estava errada!!
Jones calmamente chorava horrores, enquanto abraçado a mim, dormia. Será que estava tão desesperado ao ponto de dormi chorando de felicidade (já que seus lábios mostravam um calmo sorriso).
Sem qualquer senso de sensibilidade, lhe meti uma cotovelada na testa, o fazendo acordar assustado, e assim parando aquela porra toda molhada.
— Na próxima vez que eu dormi com você chorando, me lembre de comprar uma roupa de mergulho. — disse me levantando e torcendo minha camisa.
Não sei com exatidão que espécie de maldição essa...só se que não e nada simplista!
Poder do sono, e agora suponho a habilidade de chorar rios...o que mais ele sabe fazer? Voar? Possuir pessoas, talvez ele ate consiga criar fogo na palma das mãos.
— Desculpe — ele disse com um sorriso calmo, confuso mais extremamente lindo, que fazem seus olhos se fecharem. Mas logo ele se suspendeu em pensamentos, sorrindo como um perfeito bobo.
— Você a cada dia me surpreende mais! — disse seguindo para o banheiro, deixando-lhe em seus pensamentos, que por acaso...sabia bem quais eram. (risos)
Depois de me higienizar, que por acaso demorou mais do que eu queria, mas não resistir a ficar mais um tempo no banho, com meus pensamentos bobos; segui para o quarto, onde ele se depunha a colocar sua máscara. Só pode ser o destino me fazer chegar justamente nestas horas, e não a segundos mais cedo.
Depois de passar por ele, já toda arrumada, descemos e fomos tomar café. Isabela estava apressada, correndo pra todos os lados, preparando as coisas para partimos.
Serei breve daqui em diante. Assim que terminamos tudo fomos diretos pro carro que seguiria o Aeroporto.
Estava um tanto confuso, mas parecia que encontraríamos o resto da trupe no Museu de Historia de Madri, o que me leva a crer ver minhas queridas amigas por lá, nervosas, confusas com seus respectivos chefes... Rosa e Leônidas por acaso deveriam voltar a se encontrarem.
No Avião:
Edgar e seu sobrinho logo a (frente) sentados, discutiam sobre a segurança durante o tempo pelo Museu, enquanto deitado em meu ombro cochilava o folgado, mas tão lindo Jones.
As coisas evoluirão de uma maneira rápida demais!! Estou tão confusa que não consigo mais pensar em nada!! Meu coração parece uma escola de samba, que não para de pulsar fortemente...se for pra enfartar que seja breve.
— Elanna? — perguntou Jones me encarando. — Você esta vermelha, você esta bem? — ele disse preocupado, agarrando minhas bochechas.
— T-To B-Bem. — disse sorrindo ficando mais vermelha, ate perceber o riso calmo e fofo daquele idiota. Que simplesmente, e modestamente me beijava calmo, sem ligar pros meninos a nossa frente que nos espiava com o canto dos olhos, sorrindo satisfeitos.
— V-Você não tem nenhuma vergonha! — disse parando o beijo e soltando sem querer uma leve risada.
— Nem um pouco. Afinal, logo você será de todo minha. — ele cochichou no meu ouvido, e bateu sua testa a minha, logo depois voltou a se deitar em meu ombro e dormi.
Oporra!!
Chegamos então a Madri por volta das 16:30, aparentemente o evento começaria as 18:00, o que quase não me dava tempo de adequadamente me arrumar.
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MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido)
Mystery / ThrillerNesse vasto mundo negro, onde nem mesmo os demônios estão salvos, será possível conseguir fugir do medo? Eras uma jovem inocente sobre o mundo, assim como todos ao seu redor. Ele um pobre homem condenado pelo desespero de não saber quem é ele mesmo...