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Estava tudo tranquilo desde q saímos de Viena. Elanna estava calma, e nossa relação tranquila.
Tranquila demais.
Não que eu não goste, mas parece q desde que o plano saiu de ser apenas palavras, para faze-la lembrar que este e o motivo pelo qual ela ainda esta aqui. Isso tem estado falho, muito natural, como uma folha sem mais esperanças de vida.
Sean que havia me avisado para tomar cuidado, logo partiu para o centro mais intenso. Onde estava localizado a ''agencia filial dos SGTH''.
Elanna logo atrás de mim, parecia entretida com a estrutura nada simples do hotel onde ficaríamos, mas logicamente nada surpresa, jaz que isso es vindo de mim.
Poderíamos ter ido direto para minha mansão, mas a viagem seria longa demais, para se passar despercebido daqueles malditos (sanguessugas). Por ora, ficaremos esta noite aqui.
- Vamos? - pergunto ela, que me olha diretamente com uma expressão amena.
- Quando quiser. - ela me responde com um simples sorriso. Esse maravilhoso sorriso que a faz levantar as bochechas e fechar seus lindos olhos castanhos brilhantes. Sim! Sou um bobo apaixonado.
Sem escrúpulos ou cerimonia, enganchei meu braço ao redor do dela, e adentramos o saguão.
O Hotel, que para mim era apenas mais um como os outros que a muito usei desde, que me conheço por gente, a pareça um lugar fantástico.
Enquanto fazia o Check In, percebia que a admiração da minha bela acompanhante a uma fonte que ficava no entro do hall.
O hotel como sempre cheio, de pessoas simples, turistas em sua maioria, mas também aristocratas, e governamentais, dos mais detestáveis, aos mais justos.
Um fardo, que pode ser tão uma benção, e poder ver, as almas podres que me cercam.
O que vejo na Elanna, e algo que pode se dizer ser a alma mais parecida com a minha, uma chama triste, e que às vezes parecem que logo se extinguira, pela escuridão em sua volta, mas que a por vários momentos volta-a-face a brilhar incessantemente, gritando, e erguendo-se.
Por que o deus, vos ser tão misericordioso por esse belo cervo branco, em minha vida miserável, para atender esses desejos egoístas de salvação.
POV ELANNA
O idiota do Jones estava a me encarrar por tempos. Oque aquele meu caro senhor estarás pensando?
Bom, isso não importava, afinal, se fosse pensar em todas as coisas absurdas, estranhas e excêntricas que podem vir desde homem, passarei a eternidade para tentar descobrir.
Logo que ele parou de me encarra, abobalhado, ele sorriu, ridiculamente, com seus belos olhos brilhantes, que se eram mais destacados pela sua máscara negra.
Então me dei conta, que apesar de tudo, as pessoas não reparavam, que ele um único ser, ali estava mascarado, apenas passavam, sem o perceber.
- Vamos? Perguntou ele se aproximando com um ar robusto e autoritário, como um verdadeiro homem de negócios passando pelo hotel, resolvendo assuntos importantes.
Fomos diretos para o elevado, ate os 33° andar, silenciosos, com apenas a música de fundo. (um ar estranho se percorria por todo o elevador, como naqueles filmes pervertidos onde o homem simplesmente faz sexo com a mulher no elevador vazio)
- Então...
- Elanna - antes que eu pudesse terminar a frase, Jones me chama, de cabeça abaixada, ríspido, mas calmo como se quisesse implorar por algo. Segurando alguns de meus dedos. - E reservei apenas um quarto, para nos dois. - ele disse não escondendo seu sorriso de lado, mesmo com a cabeça a pender lateralmente.
Pera... Isso quer dizer que Vamos dormir juntos!!!?
- Mas não me entenda mal, por favor. - ele disse quase que num riso.
- Ah! É? E vou pensar o que, que acabou o dinheiro e você só teve dinheiro para um quarto? - COMO SE EU FOSSE ACREDITAR NESSA!
- Isso seria uma experiência engraçada, mas não! - ele disse levantando a cabeça, e me encarando calmo, mas orgulhosamente, como se não importasse, o quanto eu me negue a ele, eu sempre vou ser suscetível a ele. - Não posso ariscar, você longe de mim. Todavia se for necessário que dormimos juntos, para você estar segura, então não importa o quão você não goste.
Tá! Aquilo foi duro, mas não vou negar que ele esta certo.
Logo suspirei, vendo que não posso contesta-lo.
Chegamos então nos 33° andar.
Jones logo abre a porta, e me deparo com um quarto que no caso, seria comum comparado aos quartos vitorianos da casa do Jones. Um quarto bem grande. E chegando a cama...
E como pensava a cama era de casal, única.

Jones suspirou fundo, se sentando no sofá a frente da cama.
Nossas malas já estavam no quarto. Que, era lindo, não era esperava menos do Jones para gostos quanto a quartos e esse tipo de coisa que acompanha a alta sociedade.
Entretanto, seu olha ficou longe, preocupado, diferente do (olha) orgulhoso que depusera em mim agora a pouco.
- Algo o perturba? - perguntei me sentando ao seu lado.
Ele balança a cabeça, e apertou bem os olhos, se virando me dando um sorriso ameno. Mas o que ha agora com esse homem? Tentando não me preocupar?
- Você deve esta cansada, porque não descansa, enquanto peço o serviço de quarto? - disse fugindo d minha pergunta.
- Não seria uma má ideia, se eu estivesse cansada. - o retruquei.
Ele logo suspirou. Me parece que o ar dele estava pesado como uma presa sem fuga.
- Pode não parecer, mas não conseguiremos aproveitar nossas viajem, pois, estaremos mais nos escondendo que realmente viajando. O fato de você me acompanha causa isso. Sem contar que você pode acabar em perigo caso entremos em algum confronto com um anjo, por exemplo. Penso que isso me preocupa mais, do que o fato que aqui, não tenho como esconder meu rosto de você. Já, que não posso dormi de máscara. - ele disse com um sorriso artificial.
Nem havia me dado conta. Aqui não ha como Jones esconder seu rosto de mim, uma hora ou outra eu acabaria vendo. Entretanto, por que isso me incomodava?
Talvez porque sei que ele não quer que eu veja seu rosto? O que me leva a percebe que eu nunca o perguntei o porque ele não quer o mostrar?
- Afinal Jones... o que no seu rosto que você não quer que as pessoas vejam? - eu lhe perguntei aprofundando em seus olhos azuis que fugiam.
- Não e o que há nele. Afinal não sou o Kakashi-sansei que esconde seu rosto só por causa de uma pinta. Mas simplesmente o fato, que eu deva esconder, para que eles não me vejam.
- Quando você diz eles... você se refere aos anjos?
- Exato. Para ser mais específico, se você ver meu rosto, você também está sendo marcada, assim como meus irmãos. Que apesar de tudo...podem sim, mostrar seus rostos, mas preferem não mostra, por me considerarem. Agora você entende?
Era uma explicação simples. Entretanto, um tanto dolorida, pelo fato que esse tempo todo, ele só esteve pensando em proteger a quem um dia viu. Fica a seu redor. Não por querer apenas ser um cara misterioso.
Ele sorriu, e beijou minha testa, como um sinal que não era para mim, ficar pensando nisso, mesmo que ele não usasse palavras.
- Como queira - sorri lhe retribuindo.
Os minutos passaram. Logo o serviço de quarto que pedira chegou, trazendo o jantar.
Resolvi tomar meu banho, colocando uma roupa simples (meu pijama de ursinho no caso)
Logico que tive que aguentar os risos frenéticos daquele idiota. Mas o que posso fazer, se eu amo esse pijama que Gary me dera.
Terminamos o jantar em silêncio, como um casal de amantes simples em viajem.
Jones fora tomar um banho, enquanto estava deitada mexendo no celular, conversando com Rosália.
Rosália: MDS amiga me socorre, porque esse japa e um deus grego!!!!
Elanna: Se controla amiga kkkkkkk
Rosália: O que posso fazer? Se comparar com aquele brutamontes insensível do Leônidas. Ele deve esta no seu closet, resmungando como sempre.
Elanna: Não diga isso. Ele não e má pessoa.
Rosália: Isso pq vc não foi contratada por ele, e sim por um cavalheiro, gostoso e simpático como o seu senhor Jones ;)
Elanna: Idiota, isso pq vc não o conhece também...
Quando dei por mim, Jones estava na minha frente, a tirar as calças. E....
A cueca dele e do Batman...NÃO PERA! COMO ASSIM ELE TA TIRANDO AS CALÇAS NA MINHA FRENTE!!!!
MAS QUE PORRA E ESSA JONES!!!!
Logo que ele as desceu, jogou-as no sofazinho a frente da cama. E parado a minha frente, pois, a me encarar com seu mais sórdido sorriso.
Julgo que estava surpresa de mais pela audácia desse filho da puta, que não pude expressar em palavras, mas apenas minha cara, ao vê-lo sorrateiramente subir na cama, ate ficar ao meu lado, o fez gargalhar.
— Você fica incrível quando esta estarrecida. — ele disse rindo, se ajeitando na cama.
Seus cabelos negros, ainda estavam úmidos, jogados para trás. Seu corpo ainda tinha o cheiro adocicado do sabonete, assim como seu cabelo do shampoo.
Ele havia esquecido, seu hoje em cima da cama, o obrigando a colocar a calças.
Assim como pensava desde antes, seu físico era deveras, excitante. Podei ver as leves gotas de águas de seu cabelo respingar, descendo suavemente pela sua barriga engomada. Sim! Eu estava tarando aquele corpo dos deuses.
Preferi não o responder, afinal, discutir com ele sobre isso, só me deixaria, mas que evidente ser culpada.
Estava, com minha roupa predileta para dormir, como uma criança crescida, segurando seu celular; enquanto ao lado, um deus grego mascarado, com uma cueca do Batman, em seu hobe azul-marinho.
Já não mais sentia vontade de voltar ao celular. Jones ficou me encarando, como se estivesse esperando algo que eu fizesse. Mesmo que sua cara deslavada dizia '' tira logo essa roupa, mulher, e vamos logo transar''
— O que raios você quer? — perguntei colocando o celular na cabeceira da cama.
Jones sorriu, um sorriso simples. Ah! mas, como se eu fosse cair nessa!
— Nós poderíamos estar aqui como um casal de verdade, sabia? — ele se ajeitou de barriga para cima, se apoiando em seus braços. — Pena que as circunstâncias, nos impedem.
— E, talvez. — deixei soltar, intencionalmente. O que logicamente o fez da, um leve sorriso, mas que sumiu.
— Sabe porque eu gosto de romances Elanna? Porque nem sempre eles acabam com um final feliz. Assim, como tem a possibilidade, dessa maldição não se desfazer, e eu viver sendo atormentado pro resto da minha vida, assim como meu pai, assim como foi com meu avo.
— E você estaria bem com isso? — não que não tenha sentido o peso dessa declaração que Jones fizera.
Ele respirou fundo, e sorriu calmo, mas angustiantemente triste.
— A verdade. É que não importa se ele poderá desfazer ou não a maldição, pois, se ele não poder, de qualquer jeito, eu não permitirei, ter um filho para que ele sofra o mesmo que sofri.
E ali, a conversa se encerrou.
Jones não pretendia, desde o começo perde pra maldição, não importava o que fizesse. Ele tinha pensado já em tudo. O porem, que isso me faz perceber, que pra ele dizer isso, nem se pode imaginar o quão atormentador deveria ter sido sua vida ate agora.
Trazendo sempre consigo, ele pegou seu livro de romances, enquanto eu, sem assunto, deixou se instalar o silêncio no quarto. Me afundei nas cobertas, deixando apenas a cabeça visível, olhando para o nada, no teto.
Fechei de vagar meus olhos, mas eu não estava com nem um pingo de sono. Não sei se por ansiedade, ou pelo fato de ter um corpo ao meu lado.
Aquilo era sufocante!!
— Que livro você esta lendo? — perguntei, virando meu rosto para seu lado.
Me parecia que ele estava entretido com algum enredo dramático.
— Drácula. — ele me responde, sem tirar o olhar do livro.
O silêncio voltou a assolar o recinto, ate ele fechar o livro, o depuser no mezanino ao seu lado.
Por baixo das cobertas, pude senti seu corpo quente, se desfazendo de seu roupão. Sua maldita mão boba, passando pelas minhas pernas suavemente, na cara deslavada de um ser que fingia não estar fazendo nada. Não era uma sensação ruim, era quente e calma como uma carícia. Ele jogara logo o roupão longe, se virando de bruços, com o rosto virado para o meu. Ainda de máscara, via seus lindos olhos calmos e amorosos. Sua mão subia pelo meu corpo, parando na minha cintura, onde de súbito, ele me agarrara para mais perto dele.
Penso que não preciso dizer o inevitável beijo ardente e intenso que me dera, no qual não tinha como fugir, e pra ser sincera...eu não queria sair dele.
Sua mão me apetava mais contra ele, a um ponto que pude perceber em minha coxa, sua ereção aparente. Mas não havia possibilidade de sair do controle, estava claro que ele estava se controlando, quando ele passou sua mão por debaixo de minha blusa. Apertando levemente meus pequenos seios.
Não conseguia para aquele beijo, se não para dar breves suspiros. E confesso...que aquela maldita mascara, estava machucando meu rosto.
Jones então subiu sobre mim. Incansavelmente e imparável era seu beijo. Isso eu pensava, ate que ele parou. Ofegante, e com um sorriso sujo, mas fofo no rosto.
— Se eu não parar vou acabar fazendo besteira. — ele disse (sexy!) levantando a cabeça e estralando o pescoço.
Acho que nunca estive numa situação tão vulnerável, se não com ele me prendendo em suas pernas.
— Já esta tarde, e amanha temos trabalho a fazer.
— Serio? mas eu não estou om son...
— Shiiiiuu!... — ele disse colocando o dedo na minha boca, pra que eu ficasse quieta. De repente meu corpo pesou, com um cansaço estranho. Do nada, parecia que eu ia apagar. — Está na horta da ursinha dormir — ele disse sorrindo sadicamente, me dando um último beijo.
Eu não sei se era minha imaginação, mas me parecia que s olho esquerdo, ficara enegrecido, como um meio groul de olhos azuis. Meu corpo não aguentou, e como uma pancada na cabeça, adormeci.
Quando acordei, já era de manha. Umas 08:00 pelo meu celular. Estava sozinha na cama.
Tentei lembra o que houve, e por incrível que pareça, eu estava com a mente totalmente clara. Não sei como, mas talvez conheço o porque, Jones me colocou pra dormir. (Meu deus!!!!)
Acho que esse e mais um dos mistérios do Jones, ou não já que se for analisa, anjos, e talvez demônios, consigam nos por a dormir, mesmo que seja o Jones, não e algo que quero que ele repita. E por falar nisso, estava a sair de seu banho, enrolado só a cintura por uma toalha, me encarando enquanto enxugava seus cabelos.
— Tarado! — não me contive.
Sua cara de mongo, que era normal, logo passou para uma face satisfatória. Ai que ódio desse homem.
Preferi não comentar nada sobre o que rolou ontem.
— Você dormiu bem ? — ele me pergunta me analisando, enquanto tento sair da caindo como um pedaço de bosta no chão.
E o infeliz nada pra ajudar!!?
— Dormi... — disse franzindo-a testa, pra ele entender bem, que isso não me surpreendeu muito. Lia e vi filme o suficiente pra entender que isso e normal, tirando quando e no caso do vampiro atacar a garota da historia. Mas vou fingir por um tempo que não sei de nada. Entretanto...
O tempo passou, e depois de trocados, e bem alimentados. Descemos ao saguão para esperar o carro que ia nos levar a Troia para mais uma ''reunião''
E foi aí, que a viagem realmente começo a ser conturbada.
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MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido)
Mystery / ThrillerNesse vasto mundo negro, onde nem mesmo os demônios estão salvos, será possível conseguir fugir do medo? Eras uma jovem inocente sobre o mundo, assim como todos ao seu redor. Ele um pobre homem condenado pelo desespero de não saber quem é ele mesmo...