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O que eu poderia dizer? tive que aceitar pela boa educação.— Claro — respondi sem muito entusiasmos.
Jones então me levou até a parte de baixo da sua humilde casa, chegando a um recinto muito bem iluminado pela luz tardia do sol, onde havia uma bela mesa de chá já preparada para nós. O que queria dizer que ele já pretendia me trazer a aquele pequeno momento.
— Por favor... — dizia ele puxando a cadeira para mim.
Nôs sentamos um de frente para o outro, de modo que a janela ficasse ao nosso lado e de modo que a luz dificultasse, ainda mais, de conseguir ver seus tão misterioso rosto.
E nisso presumir que para ele tomar o chá ele teria que tirar a mascará! Era óbvio que ele não deixaria isso passar tão facilmente.
Como um bom cavalheiro (super. mega estranho) ele me serviu o chá, que estava com um cheiro ótimo
(era de camomila, coincidência?)Mais uma vez o silêncio agredia a casa. Jones apenas me observava, o que deveras me deixava com os pelos arrepiados, mas não só por isso. Tinha a ligeira impressão de estar sendo observada por traz, mas a única coisa que havia atrás de mim, era uma parede com um espelho envelhecido e extremamente sujo.
Muitas coisas naquela casa não faziam sentido, como por exemplo, como Jones poderia permitir viver em uma casa tão linda e ao mesmo tempo tão maltratada e “suja” ?
Não se via mais ninguém ali além dele e por enquanto apenas Stuart e Erickson.
Uma casa tão grande sem serviçais?
— Você não acredita em mim, não é? — ele perguntou me tirando de um leve transe sobre aquela casa.
Quase que me engasgava, mas como sou muito controlada apenas uma lagrima saiu, junto com a sensação de que o chá foi ao meu cérebro e tentava escapar pelo meu nariz.
— Desculpe senhor...mas no que esta se referindo? – tentando o máximo possível impedir que meu nariz escorrer-se, peguei um guardanapo e fingi limpar a boca.
— Quanto as minhas histórias, julgues que sou um maluco. – dando uma leve tose ele virava seu rosto a janela.
É! ele estava completamente certo!
— Talvez! Parecem ser um absurdo! o senhor deve admitir. — fui franca demais?
Jones deu uma falha risada e calmamente levou sua mão a mascará... parecia inquieto com algo, algo sobre mim que estava perceptível a muitos dias.
(Será agora minha gente!!? )
— No começo eu também achava isso. — revelava ele calmamente enquanto abaixava aquela frustrante mascara..
E sem querer dei uma bufada de irritação que ele logo percebeu. (merda!)
— Esta curiosa para saber quem eu sou, não é? — perguntava rindo o maldito homem
Mas é logico desgraça!
— Talvez. — respondi séria, tentando não pular nele e arrancar aquela mascará de 1,50 da cara dele que já estava me deixando extremamente irritada.
Jones deu outro riso e de algum modo percebia um leve sorriso em seu rosto maquiavélico. Me respondendo de uma forma provocante. Como um verdadeiro demônio em seu jogo pessoal.
— Você ainda não esta preparada para saber de todas as verdades. — como se fosse um jogo dissimulado Jones me respondeu.
Ainda não estou pronta? Ele é algum pervertido manipulador mental?
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MEU MISTERIOSO CHEFE: JONES. (Concluido)
Mystery / ThrillerNesse vasto mundo negro, onde nem mesmo os demônios estão salvos, será possível conseguir fugir do medo? Eras uma jovem inocente sobre o mundo, assim como todos ao seu redor. Ele um pobre homem condenado pelo desespero de não saber quem é ele mesmo...