- E as crianças?- perguntou Carmosina.
- Estão bem, ai Camosina você faz muita falta ainda mais nessa época.
- Apois Helena não me diga que tu vai trabalhar de novo no natal. Os bichinhos sente falta de tu.
- Eu sei Carmo. Mas preciso trabalhar. Olha boas festas e feliz 2009.
- Boas festas e manda um beijo pr'aqueles dois. E me telefone mais visse?
...........
- A mamãe vai ficar feliz da vida quando chegar em casa.- falou Guilherme carregando as sacolas pra cozinha.- Então vamos deixar tudo pronto para quando ela chegar. Você e sua irmã dão conta de montar a árvore e enfeitar?
- Deixa com a gente Paulo.- concordou Ana- Você vai mesmo cozinhar?
- Lógico. Moro muito tempo sozinho, aprendi a me virar.
- Vai fazer pudim e tudo?
- Oxe Gui, aqui é palavra de homem.- confirmou Paulo.
Passaram toda a tarde enfeitando a casa, embrulhando presentes e preparando a ceia.
- Vamos buscar sua mãe?
- Paulo posso dirigir?- pediu Guilherme.
- Quando você tiver idade eu lhe ensino a dirigir, mas por enquanto pode ir na frente no banco do carona.
Helena ficou surpresa ao ver a mesa posta e a casa enfeitada, de tal forma que abraçou Paulo.
Trocaram presentes pouco depois da meia noite. E quando Paulo fez menção de ir embora, Guilherme implorou para ele ficar.
- Fica sim, eu durmo com a minha mãe e você fica no quarto com o Gui, mas já vou avisando que ele ronca.- disse Ana, arrancando risada de todos.
Na manhã seguinte, Paulo levantou cedo para levar Helena ao trabalho.
- Muito obrigado por tudo.
- Eu que tenho que agradecer por me deixarem participar das comemorações com vocês.
- Imagina, meus filhos adoram você.
- E você, Helena?
A mulher disfarçou, olhando pela janela fez um comentário qualquer sobre as vitrines.
- Helena o doutor Silvio vai passar o reveillon no Rio de Janeiro e deixou o apartamento em Caragua a minha disposição. Eu gostaria de saber se você quer ir ver a queima de fogos comigo?
- Paulo eu vou pensar depois te dou a resposta.- agradecendo pela carona, ela daiu do carro e antes de entrar no hotel para trabalhar, deu um tchauzinho para ele e sorriu.
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Engole o choro, guerreira.
RomanceHelena acreditava viver um perfeito conto de fadas com direito a vestido branco, véu, grinalda e um príncipe que professava seu amor publicamente como um mantra sagrado. Mas, e na vida sempre há um "mas", a meia noite adentrou seu castelo de sonhos...