- Eu não peguei essa pulseira.- defendeu-se Helena.
- Você não pegou? Como foi parar no seu armário?- perguntou Soraia.
- Eu não faço ideia, mas nunca peguei nada de ninguém.
As colegas limitaram- se a olhar a cena, algumas sentiam pena de Helena outras chegavam a achar que ela havia roubado a tal pulseira.
- Eu não peguei nada.- Helena começou a se desesperar.
- Vamos chamar a polícia.- falou Soraia.
- Agora você vai chamar a polícia? E a tal hóspede que não queria ser exposta?- irritou-se Joana.
- Vocês estão dispensadas, só a Helena vai ficar e esperar a polícia.
- Nada disso Soraia- falou Ligia- vamos ficar todas.
- Se vocês não voltarem agora ao trabalho eu direi pra gerente descontar essas horas.-ameaçou Soraia.
- Tudo bem, podem ir. Eu não roubei nada.- disse Helena chorando.
Soraia deixou-a com um segurança e foi telefonar pra polícia.
Joana ligou para Ana e pediu que ela avisasse Paulo.
Helena não acreditava no que estava acontecendo. Quando a polícia chegou, Soraia levou os guardas até o vestiário onde ela estava.
- Foi ela.-apontou Soraia, Helena estava tão nervosa que chorou desesperadamente, sem conseguir falar.
- A senhora pode se acalmar.- falou um policial.- Onde está o segurança que fez a revista?
- Eu que pedi para abrirem os armários.
- A senhora é da segurança?
- Não.-respondeu Soraia, ia dizer alguma coisa quando a gerente entrou.
_ Mas o que está acontecendo aqui?
Houve uma certa confusão e todos, inclusive Patricia, foram encaminhados para delegacia, onde Paulo já estava, acompanhado de representantes do sindicato.
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Oi gente, pois é reta final, dá um aperto no peito... mas enfim, a história está acabando, mais alguns capítulos e fim. Continuem lendo, comentando e apertando as estrelinhas.Obrigado.
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Engole o choro, guerreira.
RomanceHelena acreditava viver um perfeito conto de fadas com direito a vestido branco, véu, grinalda e um príncipe que professava seu amor publicamente como um mantra sagrado. Mas, e na vida sempre há um "mas", a meia noite adentrou seu castelo de sonhos...