- Foi muito boa a noite. É uma pena acabar tão rápido.- falou Helena já no carro.
- Mas não precisa acabar agora.- sugeriu Paulo.
- Não entendi.
- Entendeu sim, você é uma mulher inteligente, mas se quiser que eu explique...- Paulo aproximou-se do rosto dela olhando-a nos olhos e tocou-lhe os lábios com os seus, ela fechou os olhos e experimentou aquela sensação maravilhosa de ser desejada.
Pela primeira vez em muitos anos, ela dormiu fora de casa e acordou feliz, com o cheiro de Paulo em sua própria pele, sorriu ao se lembrar da noite que tivera.
Vestida com um pijama dele, foi até a cozinha onde Paulo preparava o café da manhã, distraido ele lavava louça, ela aproximou-se e o abraçou por trás. Paulo sorriu e beijou-lhe as mãos... e mesmo sem qualquer intenção, beijou-lhe também o coração e ali acendeu a brasa do amor.
........................Os filhos aceitaram bem o relacionamento, Paulo era amigo dos filhos e conhecia a delicada fronteira entre a amizade por eles e o amor pela mãe.
As aulas começaram e voltaram à rotina. Ana e Guilherme conversava na frente da escola quando um carro importado chamou-lhes a atenção.
Ana estremeceu ao ver o pai descer do carro, Guilherme demorou mais para reconhecê-lo.
- Meus filhos, finalmente eu encontrei vocês.- falou ele abrindo os braços.
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Engole o choro, guerreira.
RomansaHelena acreditava viver um perfeito conto de fadas com direito a vestido branco, véu, grinalda e um príncipe que professava seu amor publicamente como um mantra sagrado. Mas, e na vida sempre há um "mas", a meia noite adentrou seu castelo de sonhos...