Capítulo 22

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P.O.V Anahí

Olhei curiosa para Alfonso esperando que ele dissesse o que tem pra me confessar, e então disparou:

— Eu te amo!

Arregalei os olhos e senti minha respiração falhar, meu coração bateu num ritmo descontrolado, minhas mãos suaram e todo meu ser parou em choque com o que eu acabei de ouvir.

É sério isso? Alfonso disse mesmo que me ama?

Uma lágrima caiu de meu olho e não fiz questão de limpá-la. Ele disse exatamente o que eu estava tentando tomar coragem pra dizer, mas não consegui. O meu medo e insegurança se esvaiu, e eu me senti totalmente completa. Tenho uma filha que me ama, e agora um namorado que confessou que também me ama. Eu nunca me senti tão feliz na vida.

— Você não vai dizer nada? - Sorriu nervoso e se aproximou de mim, limpando a minha lágrima que tinha caído.

Eu simplesmente não consigo dizer nada, é como se eu tivesse ficado muda de repente. Então mostrei com um ato o que não consigo dizer com palavras. Me levantei da cama e o beijei. O beijei com verdadeira paixão, com amor, com desesperado, desejo, devoção e admiração. Nossas línguas se chocaram já saudosas uma da outra, nossos corpos se juntaram e eu amoleci nos braços dele, completamente feliz e emocionada com a declaração.

Alfonso me ama! Vou infartar...

É recíproco o que sinto por ele e fico extremamente aliviada por saber que sou correspondida. Viva a coragem do meu moreno! Se não fosse por isso talvez ele não contasse, e ficaria na mesma, que nem eu sem dizer nada. Quando nos separamos do beijo com três selinhos, nos olhamos com as testas coladas com a maior intensidade desde que nos conhecemos. Consigo ver o amor dele por mim estampado em seus olhos, e sei que ele vê o mesmo nos meus.

— Te amo, pequena. - Sussurrou e a avalanche de emoções toma conta de mim, me fazendo derramar mais lágrimas. Como é bom ouvir isso! - Já estou algumas semanas tentando convencer a mim mesmo de que não é isso... Mas é! Eu nunca amei outra namorada antes, e ter esse sentimento novo por você agora, é maravilhoso! Eu amo amar você.

Arfei engolindo as outras lágrimas que querem vir a tona, e soltei, mirando os olhos dele, sentindo uma libertação maravilhosa no meu interior:

— Eu te amo! - Vi a surpresa e felicidade nos olhos dele, deu o sorriso mais do que lindo enquanto acaricia meu rosto. - Eu também te amo, Alfonso! Faz algum tempo que estou tentando te contar isso, mas fiquei com medo de você não sentir o mesmo, então por insegurança me calei. - Ele sorriu.

— Como não vou amar a mulher maravilhosa que você é? Pra falar a verdade eu te amo desde o primeiro momento em que te vi, mas só agora me dei conta. - Sorrimos e nos beijamos novamente.

Alfonso me jogou na cama durante o beijo, tirou minha blusa e meu sutiã, desceu os beijos e tirou minha calça com todo o resto. Temos pressa. Ele tirou a própria roupa e ficou por cima de mim e logo estávamos nos beijando de novo. Mudei as posições e fiquei em cima dele. Sem mais preliminares, deslizei no pau do meu moreno de uma vez só e nós dois gememos. Comecei a me penetrar dentro dele devagar, lentamente, só para provocar. Alfonso segurou meus quadris com força e pressionou nossas intimidades, como se pedisse que eu vá mais rápido. Mas eu não vou aumentar o ritmo enquanto ele não implorar. Sorri com malícia. Estou ficando safada, culpa dele.

— Você quer alguma coisa, doutor? - Perguntei como quem não quer nada enquanto continuo penetrando lentamente.

— Annie... - Gemeu. - Vai mais rápido!

— Desculpa, eu não ouvi direito. Pode repetir? - Perguntei com voz sedutora zoando com a cara dele.

— Por favor... Mais rápido! - Implorou e eu ri, aumentando o ritmo.

Cavalguei no pênis de Alfonso rápido e forte, enquanto que com uma mão ele segura minha cintura e com a outra aperta meus seios. Só dá pra ouvir o barulho dos nossos gemidos e das bolas dele batendo na minha bunda freneticamente. Eu me inclino na direção da boca dele e o beijo possessivamente. Alfonso segura meus quadris e vai metendo minha entrada no seu pau.

— Eu te amo. - Sussurro com a minha boca colada na dele, sem conseguir respirar direito.

— Eu também. - Ele sorri olhando em meus olhos.

Ele muda nossas posições, me deixando por baixo, mas sem tirar o pênis de dentro de mim e continua me penetrando. Depois de alguns minutos, sinto nossos corpos tremerem, e juntos, chegamos ao ápice. Poncho se deita ao meu lado e me olha com amor e carinho e eu sorrio feliz, devolvendo o olhar.

— Obrigado. - Ele diz e eu fico confusa.

— Pelo que? - Pergunto.

— Por ter entrado na minha vida, por ser essa mulher incrível, por me fazer feliz, por fazer nossa filha feliz, por me fazer ter mais vontade de viver quando estou do seu lado. Obrigado por tudo. - Sorrio emocionada e derretida. Sou uma boba!

— Faço das suas palavras, as minhas. Antes de você chegar, minha vida era sem graça, eu era feliz, mas faltava algo, eu me sentia incompleta. E esse algo era você. Você e a Alana. Vocês me completaram e agora minha vida tem cor, me sinto a pessoa mais feliz do mundo, graças a vocês.

Ele sorri de orelha a orelha, e percebi que também ficou emocionado. Se aproxima de mim, e me beija calmamente. Coloco uma mão nas costas dele, e com a outra acaricio seus cabelos. Alfonso puxa minha cintura e o fogo volta a se acender no meu corpo, pois sinto sua ereção dura roçando minha vagina.

— Fica de quatro. - Sussurra na minha boca com desejo. Fico vermelha de vergonha, nunca transamos nessa posição, mas faço o que ele pede.

Ele se levanta da cama e vai para o começo dela, sobe de novo na cama e fica de joelhos, agarra minha cintura e me aproxima dele. Sinto o pau dele entrando em minha vagina encharcada lentamente. Arfo e fecho os olhos. Nessa posição a sensação é diferente, muito gostosa.

— Você gosta assim, pequena? - Afirmo com a cabeça, mordendo o lábio.

Após alguns segundos, Alfonso começa a meter mais rápido e eu enlouqueço. Consigo sentir seu pau batendo freneticamente nas minhas paredes, como se minha vagina quisesse abraçar o pau dele e não o permitir sair dali jamais. Meus seios se movem sem parar, e isso só aumenta minha excitação.

— Gostosa! - Ele diz com a voz entrecortada e me dá um tapa na bunda enquanto vai bombardeando dentro de mim.

Minutos depois a sensação maravilhosa de alívio toma conta de nossos corpos, e, exaustos, tombamos na cama, respirando com dificuldade. Após alguns segundos, Alfonso se ergue um pouco e me encara com olhos apaixonados.

— Eu sou o homem mais feliz do mundo, sabia? - Me dá um beijo na testa.

— E eu a mulher mais feliz do mundo. - Declaro e sorrio emocionada.

Alfonso me vira de costas, me abraça e ficamos de conchinha.

— Eu amo você. - Sussurra no meu ouvido.

— Eu amo você. - Repito sorrindo. Depois de alguns minutos sentindo ele acariciar meu cabelo, adormeço nos braços dele.

É, sem dúvida, esse foi o melhor Natal da minha vida!

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Quanto love 😍.
Pessoinhas do meu ❤, comentem se estão gostando e o que estão achando. Só um "Continua" desanima as vezes 😪.

Até Sábado 😘 (Último post do ano, segurem a emoção).

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