Capítulo 24

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P.O.V Anahí

Eu não acredito... Estávamos felizes como nunca no Havaí há dias atrás, ai de repente, um capeta chega do além pra me atormentar. Lívia. Me lembro muito bem o que esse nome representava no vida de Alfonso. E não gostei nadinha de vê-los abraçados como se fossem muito íntimos e ainda por cima essa piranha descarada deu em cima de Poncho na minha cara.

— A conversa estava boa, Alfonso? - Perguntei irônica, de braços cruzados e encarando-o.

— Annie, não precisa vir com sete pedras na mão. - Suspirou - Eu acabei de reencontrá-la e ela que me abraçou, e só correspondi por pura educação.

— Ah, sim, educação. - Falei sarcástica. - Então você fará muitas coisas com ela, né? Porque, do jeito que eu vi aqui, você vai deixá-la fazer o que quiser de ti, mas, claro, só por pura educação.

— Annie, por Deus! - Suspirou de novo - Não vamos discutir aqui, ok? Estamos no meio do corredor do hospital! Não precisa ficar com ciúmes. Ela é passado! Apenas isso. Passado.

— Mas pelo que vi, com essa descarada dando em cima de você na maior cara de pau, ela não quer ficar somente no seu passado. Ela quer se tornar o seu presente, e quem sabe, futuro também!

Alfonso bufou, impaciente. Me pegou discretamente pelo braço e me levou até a sala dele, e fechou a porta. Fiquei encostada na porta e ele na minha frente.

— O que eu faço pra você parar de birra? - Perguntou - Eu já falei que ela é passado e não vai se tornar nada no meu presente, muito menos no futuro.

— Só me responda uma coisa, Alfonso. E quero que seja franco comigo. Você vai se encontrar com ela? Vai "por o papo em dia"? - Perguntei mordida de ciúmes. Se a resposta for sim, eu arranco a cabeça dele!

— Mas é claro que não! - Respirei aliviada. - Ela só falou aquilo pra te provocar. Não sei o por quê disso, mas foi só pra te provocar.

— Está óbvio! Ela me provocou porque quer você! - Falei óbvia e exasperada.

— Claro que não, Annie. - Rio - E mesmo que fosse isso, ela não teria chances nenhuma. E sabe por que? - Se aproximou de mim, e sussurrou no meu ouvido: - Porque a única mulher que eu quero, desejo e amo é você. Só você!

Filho da puta! Já me derreti toda e só com essas palavras ele me desarmou. Alfonso olha pra mim com um sorriso sacana, me pega no colo, anda alguns passos e me senta na sua mesa de seu consultório. Mordo um lábios. Isso significa... Sexo!

— Agora você vai aprender a não sentir ciúmes desnecessário, apesar de eu achar você uma graça enciumada. - Sussurrou com os lábios colados nos meus. Eu já estou perdendo o raciocínio.

— Alfonso, estamos em horário de trabalho! - Falei num fio de voz, já tomada de desejo.

— Vai ser rápido. Não se preocupe, a porta está trancada. - Morde minha orelha. Fecho os olhos. Já era, estou totalmente entregue!

Alfonso simplesmente derruma no chão todas as coisas que estavam em cima de sua mesa. Me faz deitar na mesa, e quando pisco, ele já tirou tudo o que eu estava usando da cintura pra baixo.  Mordo os lábios ansiosa e sinto minha vagina ficar molhada. Meu doutor me beija, e fala olhando em meus olhos:

— Eu adoraria arrancar sua blusa e chupar esses seus seios maravilhosos... Pena que temos que ser rápidos. - Sua voz está tão carregada de excitação e erotismo que quase tenho um orgasmo só de ouvir seu tom.

Alfonso volta para onde estava e abre minhas pernas, toca meu centro de desejo e começa a me masturbar. Enfia dois dedos dentro da minha vagina molhada e massageia meu clitóris com o polegar. Eu grito com a mão na boca, afim de abafar meus gemidos para que ninguém escute. Poncho me penetra num vai e vem gostoso e delirante, enquanto o polegar me massageando só faz com que eu pire mais ainda. Quando ele percebe que eu chegarei ao orgasmo, substituí rapidamente os dedos pela boca, onde me chupa violentamente. Grito e gemo novamente, mordendo o lábio fortemente. Se alguém escutar não vou saber onde enfiar a cara de tanta vergonha, então tento abafar o máximo possível. Alfonso passa a língua por toda minha vagina, sugando-a, mordendo-a, beijando-a. Coloco uma mão em sua cabeça e me arquejo contra a boca dele. Quando não aguento mais, chego ao ápice e Alfonso bebe todo meu líquido. Louca de desejo, o vejo tirando a calça juntamente com a cueca rapidamente só até o meio das pernas, e miro seu pau totalmente duro e ereto. Ele, vendo que o como com os olhos, diz com a voz rouca:

— Tá vendo como você me deixa? - Aponta o pênis com voz maliciosa. - Só você pode causar isso em mim, pequena. Só você. - Dito isto, me penetra.

Estou tão molhada que o pau dele desliza dentro de mim até o fundo, sem esforço algum. Gemo manhosa completamente extasiada. Meu moreno enfia em mim num vai e vem frenético, enlouquecedor, sem delicadeza nenhuma.

Rio desacreditando de mim mesma. Quem diria, eu, Anahí Portilla, deitada na mesa de consultório do meu chefe/namorado, trepando loucamente, a mercê dele. Se alguém me perguntasse se eu faria isso algum dia, eu provavelmente riria da pessoa... Mas cá estou eu fazendo isso!

Poncho segura minhas pernas e as coloca em cima de seus ombros, sem parar de bombear dentro de mim. Ouço sua respiração acelerada e seus gemidos contidos, enquanto sinto suas bolas tocando minha bunda. Isso só me deixa mais excitada ainda, como se fosse possível. Percebo que o orgasmo está chegando perto e Poncho também, então aumenta o ritmo e sinto como se ele quisesse me atravessar. Quando gozo, amoleço nos braços dele, mas ele continua bombeando em busca do próprio prazer. Dá as últimas estocadas rápidas e fortes, e também chega ao clímax. Então, dá uma última penetrada até o fundo e sai de mim. Respiro com dificuldade e ele também. Ele chega perto de mim, me dá um beijo calmo e murmura, mirando meus olhos com ternura:

— Te amo, pequena. Quero que entenda que nem Lívia nem ninguém vai nos atrapalhar, entendeu? - Assenti sorrindo, derretida.

— Acho que vou sentir "ciúmes desnecessário" de propósito de agora em diante! Porque se for com esse tipo de "entendimento" que você quiser me ensinar que não devo sentir ciúmes, eu vou sentir sempre então! - Falei atrevida e brincando, rindo e ele também.

— Ah, é? - Assenti - Sua safada!

— Você adora. - Ri e nos beijamos calmamente.

— Agora vamos nos vestir porque já devem estarem dando por nossa falta. - Rimos.

Alfonso limpou minha vagina com um pano úmido com o maior cuidado, e depois coloquei minha calcinha e calça e ele subiu as peças dele.

— Até mais! - Dei um selinho nele e sai de sua sala.

Fui pra minha sala rapidamente e botei um sorriso de orelha a orelha no rosto. Como estou feliz! Como amo esse homem! Estou mais apaixonada do que nunca...

Tratei de voltar a me concentrar no meu trabalho, e fiquei revisando os papéis de alguns pacientes. Alguns minutos depois, meu celular toca. Reviro os olhos. É minha mãe. Infelizmente ela continua a mesma pessoa podre de sempre, e isso me deixa com muita pena dela. E, meu pai, bem, continua na mesma com sua essência e lamentavelmente sua saúde continua debilitada, mas com os devidos cuidados ele consegue viver bem, só não pode sofrer grandes emoções.

— Alô, mãe. - Atendi.

— Anahí, já fazem meses que você está namorando esse cara rico e não me apresentou ainda pra esse partido. Devo parabenizá-la, fisgou um peixe grande dessa vez. -  Reviro os olhos.

— Mãe, quero deixar bem claro que estou com Alfonso porque o amo, não preciso disso, não sou interesseira!

— Ok, que seja! Mas quando você vai nos apresentar? Pode ser aqui em casa mesmo...

— Eu vou falar com ele mãe. Amanhã mesmo te retorno falando o dia, lugar e hora, está bem?

— Perfeito. - Pude imaginar um sorriso cínico aparecer em seus lábios.

— Ótimo. Agora eu tenho mais o que fazer, até mais. - E desliguei na cara dela.

Me deixa extremamente estressada esse jeito da minha mãe. Ela tem tudo do bom e do melhor, consegue tudo sem esforço algum, e ainda tem essa maldita ambição de querer mais e mais? Não tenho paciência pra isso! Assim que desliguei, voltei ao meu trabalho. Hoje à noite conversarei com Alfonso para marcar quando ele vai conhecer os sogros pra minha mãe parar de me encher o saco.

Faltando cinco minutos para atender alguns pacientes, fiquei pensando no que aconteceu na sala do meu moreno. Com certeza, nem Lívia nem ninguém irá estragar o que estamos construindo juntos!

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Parece que sentir esse ciúmes não foi de todo mal, né? 😏.

Até Quinta! 😘

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