Capítulo 36 - Zaphy, pare de ser ridículo

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Notas Iniciais

Capítulo novo fora de hora por dois motivos: 1- vocês, leitores lindos e cheirosos do meu s2 me pediram; 2- hoje conquistei nada mais, nada menos do que 1K de ESTRELINHAS! Minha galáxia pessoal, para os íntimos <3

AHHHHH, mas tem mais uma coisinha. Agora há pouco, quando abri o site para postar este capítulo, dei de cara com 8KAZÃO de leituras!!!!! *-*

Mas chega de papo, vamos ler logo o POV desse alien safado! :*


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Zaphy

A cena que vi ontem da terráquea ajoelhada diante do Nepo, ainda não saiu da minha cabeça. O que aquela maldita iria fazer? Não vou permitir que mais um desses desgraçados se interesse por ela. Se bem que me pareceu o contrário, ela quem estava se oferecendo. Mas talvez seja pelo fato do Nepo ser tímido. Provavelmente ele fica mais à vontade com ela quando estão sozinhos.

Proorz! Essa terráquea está perturbando a minha cabeça! Me transformando em um paranóico, um doente!

Não sei o que farei com os dois caso estiverem... Não quero nem imaginar.

Após um suspiro longo, desativei a válvula de água, que aqui chamam de chuveiro, acredito que tenha relação com a palavra chuva. Logo depois, parei em frente ao pedaço de espelho que sobreviveu aos meus socos, ficando assim, analisando o meu ferimento. Apesar de não estar completamente cicatrizado, não vou refazer o curativo porque não estou com paciência nem para colocar uma camisa, quanto mais, para ficar colando essa coisa grudenta na minha pele.

Meu primeiro ato após tirar a terráquea da nave, será matar o infeliz do Dashni!

Mas agora eu preciso aliviar a minha vontade dela na área de treinamento, pois já estou ficando descontrolado. Senão, irei acabar indo procurá-la e perderei a coragem de tirá-la daqui. O que não pode acontecer. Não vou deixar que ela corra mais riscos por minha causa.

— Zaphy, eu já ia bater...

Zukmi surge na minha frente após eu abrir a porta, quase se chocando comigo.

— ... será que você poderi...

— Não — a interrompi antes que terminasse, ignorando totalmente a sua agitação.

Passei por ela, seguindo correndo em direção ao meu local apaziguador.

— Está indo ao laboratório B? Vi o Rei sair de lá ontem, tome cuidado para ele não te encon...

— Não estou indo ao laboratório, rahtzy! — a interrompi novamente, desta vez gritando.

Parei imediatamente a corrida, virando-me para ela com urgência e raiva.

Fiquei a analisando, vendo se ia ter a audácia de abrir a boca outra vez. Percebendo que não, continuei correndo, agora irritado. Eu sei perfeitamente que o meu pai não me quer encontrando-me com a terráquea, mas precisa ficar me lembrando disso?

Entrei na área de treinamento, indo apressado até a barra do alto. Dei um salto para segurá-la, agarrando-a com firmeza. Flexionei levemente os joelhos e comecei a subir e descer o meu corpo freneticamente.

Entretanto, nem a contração dos músculos de minhas costas e muito menos todo o peso do meu corpo concentrado nos meus braços, estão conseguindo diminuir a minha adrenalina.

Não sei por quanto tempo conseguirei me segurar antes de atacar aquela terráquea gostosa maldita ou qualquer outra fêmea desta nave.

Balancei a cabeça para afastar uma gota de suor que estava descendo em direção ao meu olho, enquanto outra seguia pelo meu nariz e morria em meus lábios entreabertos. Sei que é errado respirar pela boca durante a malhação, mas estou fora de mim, mal conseguindo raciocinar.

620 Anos-Luz [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora