Capítulo 37 - E o que é popik?

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Notas Iniciais

Boatos que estamos com quase 9,5K \o/ mas não é sobre isso que vim falar. Eu já disse isso uma vez mas quero falar de novo. O Wattpad não notifica todos os comentários, e por conta disso, eu acabo não vendo alguns. Isso me deixa triste pra caramba, pois acaba dando a impressão de que o comentário foi ignorado, coisa que NUNCA será. Gosto de responder todos, nem que seja com um emoji ou um "kkk", para mostrar que eu li. Então, caso eu ficar sem responder algum comentário seu, é pelo simples fato de eu não ter recebido a notificação.

Bom, agora vamos ao capítulo novo que hoje está grandinho


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Mel


Não estou acreditando nisso. Esse babaca não está indo embora e me deixando neste estado!

Sinto a minha pele esquentar, mas agora não é por querer aquele corpo cinza me apertando, e sim por pura raiva.

— Não acredito que você fez isso! — gritei, mas o Zaphy já havia virado e entrado no outro corredor. — Eu vou te matar!

Olhei para o Nepo que está sentado no chão, me olhando feio.

— Você viu o que o seu amiguinho fez? — Meu olhar exalava ódio e indignação, mas logo se tornou envergonhado.

Bati na minha testa, ao perceber que é óbvio que ele viu.

Droga, ele assistiu tudo!

— Não só vi como ouvi. — Levantou-se. — Eu mereço uma medalha pelo constrangimento.

E eu mereço um troféu pela tortura!

Mas eu vou acabar com ele! Se tem uma coisa que eu vou fazer, essa coisa será acabar com ele! Porém, estou com mais raiva de mim, por ser tão fraca. Não sei o que acontece comigo, toda vez que o vejo suado daquele jeito, o cheiro cítrico dele fica mais forte e perco completamente a sanidade.

Um alien com suor afrodisíaco, era tudo o que eu precisava mesmo!

Por que ele tinha que cheirar bem quando sua? Por que não é igual os humanos e tem um suor fedido?

Ajeitei a minha blusa, puxando-a para baixo e respirei fundo.

— Nossa, você não faz ideia da raiva que estou dele. — Caminhei até o Nepo. — Que fique registrado aqui, ele nunca mais toca em mim!

Agora foi a vez dele de respirar fundo.

— Sim, eu acredito. Acredito mesmo. Vamos. — Me puxou pelo braço para que eu o acompanhasse.

Segui boa parte do caminho xingando o Zaphy com todos os palavrões que compõem o meu vocabulário para adultos, sob os olhos e ouvidos dos aliens que apareciam ao redor. Até que aquele psicopata de coque samurai, simplesmente brotou em nossa frente.

Dashni carrega várias cicatrizes no seu rosto, e seu braço esquerdo está preso à uma tipoia metálica semelhante à armadura do Nepo. Porém, Dashni não está usando armadura, revelando assim, um corpo ainda mais magro abaixo das roupas casuais alienígenas.

Assim que me viu, ele abriu aquele sorriso nojento. Pensei em trocar de lugar com o Nepo para não ter que passar ao lado do Dashni, que agora está encostado com o ombro direito na parede do corredor me fitando, mas apenas acelerei o passo.

No entanto, antes de que eu pudesse passar por ele, o imbecil fez a mesma coisa que já havia feito outro dia. Deu um passo para o lado e bloqueou a minha passagem.

620 Anos-Luz [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora