Capítulo 41 - Pare de levantar o meu vestido!

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Notas Iniciais

DEZESSEIS KAZÃO aaaaaaaah meu Deus do céu, que emoção!!! Mas chega de surtar, vamos ao capítulo que pelo nome, já dá para imaginar no que vem pela frente, ou por baixo... enfim '-'


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Seguimos então em direção ao quarto do meu pai. Pensei em pegar um atalho, mas logo desisti pois há um túnel naquele caminho e eu não queria deixá-la nervosa, logo agora que tem algo tão complicado para contar.

Posicionei meu olho no painel e assim que a porta foi aberta, o avistei sentado e segurando uma cápsula. Ao nos ver, a colocou no bolso antes de andar apressado até nós.

— Tire isso do meu aposento, agora! — seu tom foi alto, mas não tanto.

Isso acabou de terminar a cura. — Dei um leve empurrão para que ela tomasse a minha frente. — Conte a ele, Mel.

Porém, sem dar tempo dela sequer abrir a boca, o quarto foi tomado pelas gargalhadas do meu pai.

— Mel? Já chama pelo nome? — Parou de rir, ficando sério. — Que cortês.

Ela se encontra de costas para mim, mas tenho certeza de que fez aquele movimento com os olhos.

— Vamos falar sobre a cura ou o fato dele me chamar pelo nome é mais importante? — sua voz soou um tanto baixa.

Provavelmente, está nervosa e tentando disfarçar isso. Dei um passo para ficar ao lado dela. Talvez ajude a tranquilizá-la.

— Certo. — Meu pai virou-se e seguiu em direção ao seu assento. — Prossiga, humano. — Sentou-se, por fim, cruzou as pernas.

A terráquea suspirou.

— Bom, como o Zaphy já disse, a cura está terminada... — Me olhou aflita. Acenei com a cabeça para que ela continuasse. Voltou então, os olhos ao meu pai. — Mas agora preciso de pelo menos, três voluntários para testá-la.

Ele ficou a analisando por um momento. E a mim também. Olhou para os lados, para o laipro em seu colo...

— Compreendo. Vou pedir que tragam três humanos.

— O teste deve ser feito com a espécie que usará o medicamento — prontamente, se manifestou.

Um suspirou pesado foi emitido pelo meu pai, com certeza por não ter gostado do que ouviu ou suspeitando de que ela estivesse tramando algo.

— Agora já pode devolver o meu celular.

Celular? Não acredito que ela esteja preocupada com aquele objeto estúpido!

— Como será esse teste? — Ele simplesmente ignorou a última frase dela.

Ouvi a terráquea respirar fundo. Ela também está se irritando. Nitidamente eu sou o único calmo neste quarto.

— Em resumo, irei injetar o vírus neles e depois a cura. — Voltou a me olhar, brevemente. — E sem nenhuma garantia.

A expressão dele foi ficando cada vez mais incomodada. Pude ver as veias em sua testa enrugada, tomando forma.

— Rahtzy!

— Olha a boca, pai.

Logo depois de me lançar um olhar furioso, levantou-se e foi em direção à janela.

— É suicídio!

Foi exatamente o que eu pensei.

— Isso já não é problema meu! — ela também gritou, enquanto cruzava os braços.

620 Anos-Luz [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora