Capítulo 48 - Por favor, Zaphy...

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Notas Iniciais

Ooooi gente ^^

Esse demorou um pouquinho mas saiu.

Então, chegamos aos 30K, olha só que belezura ❤-❤ como diz o Erick, chega dá uns coiso no peito... Opa, livro errado (mentira, é menchan mesmo, rá :P)

Mas me deixe perguntar uma coisa: alguém não conseguiu ler o capítulo "44 - Vai levantar ou terei que te arrastar?"? Pois os views em relação aos outros capítulos, está um pouco abaixo. Assim, quem não conseguiu, me avisa por favorzinho *-*


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Balancei a cabeça negativamente ao perceber a ironia que era, eu ter acesso a todos os quartos dessa nave menos ao dela. Então acelerei o passo e entrei no corredor da esquerda, quando lembrei de quem poderia me ajudar. Se eu me lembro bem, aquele é o quarto dele. Coloquei meu olho na frente no painel e em segundos, a porta estava aberta.

Contudo, paralisei ao avistar uma cena... esquisita e constrangedora demais para o meu gosto.

Me aproximei alguns passos, e conforme a imagem diante de mim ia ficando cada vez mais clara, minha inquietação aumentava.

Assim que acordou, seus olhos arregalaram-se ao me ver.

— Zaphy, o que está fazendo aqui? — sua voz soou baixa e um tanto trêmula.

Diante do meu silêncio, ele levantou-se num pulo e caminhou apressado até mim. Recuei um passo ao sentir a sua aproximação e ao mesmo tempo, inclinei a cabeça para poder olhar atrás dele, a fim de ver o outro que ainda estava dormindo.

— Você e o...? — Tentei lembrar o nome, mas não consegui. — Quer dizer que você é...? — Também não consegui dizer a palavra.

Virei-me e um pouco desnorteado, saí com pressa do quarto do Nepo, soltando todo o ar que estava bloqueado em meus pulmões.

No entanto, não pude ir muito longe. As minhas pernas me obrigaram a parar a alguns passos da porta e cobrir o rosto com as mãos.

Incrédulo.

Instantes mais tarde, senti uma mão surgir no meu ombro. Ao notar de quem era, a tirei dali com violência.

— Não toque em mim, aberração! — gritei.

Nepo deu um passo atrás, com as mãos levantadas na altura dos ombros.

— Por favor, Zaphy...

O empurrei pelo peito, interrompendo-o de continuar a falar.

— Está proibido de dirigir a palavra a mim! — falei apontando para ele. — Entendeu, afeminado nojento?

Me afastei um pouco mais, balancei a cabeça e ri para o nada, pois todos próximos a mim fizeram o mesmo.

Exatamente o mesmo!

— Primeiro a terráquea, depois o meu pai e agora... Você me esconde as coisas? — Respirei fundo. — Achei que fôssemos...

— Eu não podia te contar, proorz!

Não me contive. Avancei até ele e lhe apliquei um soco no estômago.

Seu gemido de dor foi automático.

— Mandei não dirigir a palavra a mim, lixo!

Nepo se curvou com a mão sobre a barriga.

620 Anos-Luz [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora