Capítulo 38 - Bom saber disso

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Notas Iniciais

GENTEEEE, estou surtando aqui. Como assim já 12K? Amo vocês dum jeito ❤ Um OBRIGADA do tamanho do Universo (até maior, na verdade) ❤❤❤

Ah, posso fazer um merchan rapidinho? Por favorzinho *-* (olha o meu zóio brilhando)

Então, alguém aqui curte romance gay? Mas tipo, não é qualquer romance gay, é um onde o personagem é doido. Sério, o Erick não bate bem da cabeça. Enfim, é uma comédia romântica bem, BEM humorada (sim, nem só de dor, sofrimento e drama intergaláticos, vive a minha pessoa). Quem se interessar, dê uma passadinha no meu perfil e procure por "Um Sonho de Padeiro".

Agora, bora pro POV do nosso alien safado ❤-❤


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Zaphy


Após sair do quarto dela não consegui dar mais nenhum passo. Fechei os olhos, desabando as costas sobre a porta e a cabeça para trás.

Eu só posso estar sendo castigado por alguma entidade vingativa.

Por que é tão difícil?

Assim que comecei a ouvir aquele som que ela faz quando chora, decidi ficar o mais longe possível do seu quarto, pois o ar começou a me faltar só de saber, que ela está sofrendo por minha causa. Se eu tivesse essa habilidade de terráqueo, provavelmente estaria fazendo o mesmo.

Segui então para a área de alimentação. Preciso afastar essa sensação angustiante, mesmo que momentaneamente.

Entrei, me deparando com o Nepo se servindo.

E se a terráquea estiver certa e eu fui realmente injusto com ele? Ou pode ser só mais uma das mentiras dela. Esse demônio em forma de fêmea, está confundindo a minha mente e me fazendo agir como um demente!

O empurrei pelo ombro para chegar no compartimento das bebidas. Peguei uma garrafa e rapidamente me encaminhei para a saída, contudo, ela foi simplesmente arrancada das minhas mãos.

— Você não vai beber. — Nepo levou a garrafa até seu local de origem.

— Ficou maluco? — Fui até ele e o empurrei, de novo. — Quer fazer companhia ao Dashni?

Nepo passou por mim e sentou-se no banco mais próximo, com toda a tranquilidade do Universo.

— Senta. — Apontou para o banco à sua frente.

— O que você quer? — Me aproximei mas não muito.

Ele cruzou os braços e descansou as costas no encosto para me encarar. Suspirou, em seguida.

— Deixe a humana na nave.

Quê?

Como ele tem coragem de dizer isso olhando nos meus olhos?

Isso é muita audácia!

Cheguei mais perto, espalmando as duas mãos na mesa e aproximando o meu rosto ligeiramente inclinado do dele.

— Já não bastou o maldito do Dashni, agora você também está deixando claro que cobiça a minha fêmea?

Não sei se ainda posso chamá-la de minha.

— Não é nada disso! — Fingiu se ofender.

Falso!

— É o que então, infeliz? — usei o mesmo tom que ele, antes de me sentar. — Estou ouvindo!

620 Anos-Luz [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora