Capítulo 40 - O que você sente por mim, terráquea?

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E então, ela voltou a possuir o meu pescoço com a boca, ao mesmo tempo em que percorria todo o meu corpo com suas minúsculas mãos.

— Se você está fazendo isso para me... Nossa! — Pausei, a fim de apreciar a sua mordida. — Para me convencer a te deixar aqui... — Não estou conseguindo controlar a minha respiração. — Saiba que já tomei a minha decisão.

— Por que você não cala essa boca? — sussurrou, deixando em seguida, uma mordida na minha orelha.

Eu deveria lhe aplicar um tapa pelo jeito que falou.

Mas esse pensamento evaporou-se assim que sua boca foi descendo pelo meu corpo, me chupando e mordendo de uma forma alucinógena. Quando sua língua começou a brincar com o meu mamilo, decidi tomar o meu lugar no comando.

Não tenho paciência.

Segurei a cabeça dela e a puxei para provar de sua boca. Porém, além de se afastar com violência, fui presenteado com um forte tapa no rosto.

— Por que fez isso, desgraçada? — gritei.

— Eu avisei que se me tocasse, o próximo tapa seria na cara.

Eu vou bater nessa maldita!

Mas outra vez, me vi perdendo a noção da realidade, no instante que a assisti retornar com a sua língua até o meu corpo. Agora meu abdome está sendo sugado pela sua boca quente. Não satisfeita, desceu mais um pouco, passando a ponta da língua abaixo do meu umbigo.

Estou ficando louco.

Ela continuou descendo, até parar na direção da minha região dura como rocha. Após sorrir, ergueu os olhos até os meus.

— Se me tocar eu paro, entendeu? — Deslizou a ponta do nariz no meu membro latejante, ainda coberto pela calça.

Engoli em seco, antes de fechar os olhos com força.

Fiz que sim com a cabeça e levantei as mãos na altura dos meus ombros.

Não é possível que eu esteja obedecendo uma fêmea. O que está acontecendo comigo?

A terráquea levantou-se e me puxou pelo braço até a cama. Me empurrou, me forçando a sentar, e logo depois, me empurrou novamente, deixando-me então, deitado.

Só sei pensar no quanto esses seios ficam irresistíveis quando balançam.

Contudo, no momento que ela se ajoelhou entre as minhas pernas que estão para fora da cama, e começou a descer a minha calça, joguei a cabeça para trás, voltando a fechar os olhos.

Minha respiração, que já não estava muito tranquila, ofegou-se mais ainda, assim que ela liberou meu membro e ficou me tocando.

Entretanto, eu não estou em condições de aguentar essa tortura. Será que ela não vê isso?

— Por que eu tenho a impressão que você está excitado vinte e quatro horas por dia?

— Porque talvez eu esteja!

Então, sem mais nem menos, a terráquea parou.

— O que foi? — Obriguei a minha cabeça a se levantar.

— Não gostei do seu tom.

Agora sim eu vou bater nela.

Cobri o rosto com ambas as mãos, para não xingá-la.

— Terráquea, só continue — falei o mais baixo que pude, durante sentia o meu peito subir e descer descontroladamente.

— Eu ouvi um "por favor, minha terráquea"?

620 Anos-Luz [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora