Estacionei na frente da casa dela com as luzes apagadas e tudo calmo. Saindo do carro me posicionei perto da janela com as cortinas fechadas. Não podia perder muito tempo, então disquei seu número e rapidamente ela atendeu.– Hannah?! Vamos estou te esperando aqui fora!
– Só um momento Nathan!
Sussurrou quase em advertência, vendo metade do seu corpo pra fora da porta de entrada. Desliguei a chamada à vendo girar a chave duas vezes na fechadura não entendendo seu momento Kill Bill sorrateira na madrugada.
– Porque não saiu pela janela?
– Depois do caminho que aquele carrinho tomou comigo Campbell, a confiança entre nós foi abalada!
Soltei um risinho a puxando contra meu corpo.
– Permita me redimir da melhor forma? – sussurrei sorrindo mordendo os lábios –
– Porque tenho a impressão que você está sempre pensando em algum filme pornô comigo?
– Ei! Não! Huum... – fiz uma pausa lembrando de várias cenas – a de Branca de Neve e os sete anões é um filme bem produzido e...
– Shhhh... – Hannah colocou o dedo em meus lábios num gesto propriamente meu e deu passos pra trás indo pro carro – você fala demais!
– Eu juro que quando eu olho pra você penso em filhotes fofos, arco-íris e glitter!
Além disso, também pensava como seria te-la numa cama à mercê de senti-la de diversas formas. Ela tinha ocupado um grande espaço na minha lista de sonhos mais loucos.
Mas não vinha ao caso a mesma saber.
Corri abrindo a porta e entrando se sentou me olhando por segundos sorrindo negando com a cabeça.– Vou fingir que acredito Nath!
Soltei um risinho dando de ombros dando partida e Hannah ligou o rádio baixinho.
– Pode pegar a mochila ali no banco?
Ela assentiu soltando o cinto, apoiando os joelhos no banco empinando sua bunda pequena bem perto de mim. Apertei o volante, era um maldito teste.
– Pronto! Quer alguma coisa? – ela sorriu se jogando no banco –
– Queria você naquela mesma posição meu amor, mas há uma regra... Sem nenhum tipo de orgia no carro de mamãe!
– Deveria me acostumar com seu dialeto de duplo sentido e extremamente sexual...
– Sim! – ri divertido – somos um casal, e como minha namorada...
– Você disse namorada? – interrompeu –
– Sim! – olhei rapidamente pra ela óbvio – a partir do momento em que a peguei no colo naquela festa e a trouxe pra minha casa eu não me senti menos que satisfeito, até antes disso... Não sei te explicar, mas a minha vida sem você é uma merda!
– Eu te amo, seu idiota!
– Eu também te amo sua lerda!
– Ei! Nath onde estamos indo?!
– Los Angels. – falei indiferente –
– O que?! – ela deu um pulo no banco arregalando os olhos – é uma viagem de uma hora! Você está louco Nathan?!
– Não. A não ser se amá-la é loucura!
Sorrindo abriu a mochila mexendo no que tinha dentro, retirando um dos pacotes de doces o apertando.
– Eu não acredito! Posso comer?
Assenti ouvindo Hannah abrir a caixinha de Jelly Belly e senti seu olhar em mim enquanto mastigava o doce.
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Jogada Imperfeita
Romance| LIVRO 1 | ❝Porque na amizade sempre vai existir um amor puro, daqueles que realmente nada, absolutamente nada, vai afetar isso. A não ser que se transforme em amor, onde há uma linha tênue.❞ Enquanto o último ano do ensino médio não termina, o jog...