Apenas por querer| Z

Vinte

– Não me fale coisas desse tipo... – ele bufa – Posso perder a merda da minha cabeça.

– Falo sério – fecho os olhos com a sensação dele tocar meu corpo.

– Eu vou fazer isso – meu corpo é cada vez mais puxado a ele.

– Sim – ergo meu corpo e ele abre o zíper da minha calça.

Suas mãos são ágeis. As janelas do carro embaçam por nossos suspiros quentes e pesados. Minha mão gruda a janela úmida assim como eu. Ele puxa meu corpo cada vez mais afetando minhas áreas doloridas. Tento não apertar muito seu braço por mais que eu queira. Sua boca toca a pele da minha barriga e um arrepio enorme percorre meu corpo. Céus! Sua mãos tocam meus pulsos e ele observa meus cortes recém completados uma semana. Ele dá um beijo em cada um. Odiei ter feito isso de novo. Seus dedos percorrem minha costela e ele faz círculos por cima da pequena tatuagem de faca.

– Não faça mais isso entendeu? – ele pressiona meu rosto e morde minha boca – Não quero mais vê isso aqui.

– Não... – suspiro – Não farei.

Minhas calças já não existem no corpo. Está jogada por alguma parte do carro. O cheiro de sexo transborda. Cada vez que ele me puxa para seu corpo tenho a impressão de sermos um corpo apenas. A única coisa que impede sua entrada em mim é essa agora estúpida calcinha. O volume abaixo é evidente. Zayn afasta mais a cadeira do motorista e abaixa a mesma. Aperto minhas mãos no seu abdômen. O fecho do meu sutiã é arrebentado. E meus peitos pulam para fora. Em outras ocasiões me sentiria violada mas agora não posso negar quanto gostei. Não sei como ainda estou respirando mas estou. Suas mãos se encaixam exatamente em um deles enquanto ele se livra da sua roupa abaixo de mim. Dói o sentir dessa maneira. Apertando como se fosse seu brinquedo preferido. Solto um sorriso meio sem jeito e ele me olha atentamente. Zayn se livrou das suas roupas em questão de segundos. Não posso evitar de olhar e me perguntar como aquilo vai caber aqui. Enfim espanto esses pensamentos de virgem e volto o analisar. Minha última peça de roupa é arrancada de mim. A essa altura eu peso. Sua mãos encaixam perfeitamente em minha cintura. Seus dedos estão em mim! Céus! Como foram parar aí tao rápido? Me contorço. Meu corpo procura seus  dedos. Eles se movimentam tão rápido. Um carro passa ao nosso lado rapidamente levantando água que bate contra a janela. Não ligo muito pra isso. Ele movimenta os dedos a todo momento. Droga! Droga!

– Molhadinha... – sua voz soa baixa no meu ouvido – Prontinha.

– Ohh merda – tento gritar mas minha voz me faz errar.

– Você já está pronta Tina? – ele me beija.

– Sim – estou lagrimando com essa sensação.

Seus dedos saem de mim e a necessidade de ter eles novamente me faz soltar um grito protestante. Zayn levanta meu corpo e põe o preservativo. Se não fosse por ele a essa altura eu nem mesmo lembraria. Sento no seu colo novamente sentido a explosão entre minhas pernas. Ele me penetrou. Tento sustentar meu corpo mas não tenho forças. E ele caí, sinto dor. Isso dói mais do que falaram. Meu corpo está estático. Não me novo, eu quero me mover. Suas mão pressionam meu corpo e ele me faz subir e descer. É uma dor diferente cada subida e descida. Me perco em identificar se é dor ou prazer. É prazer quando percebo que estou fazendo isso sozinha. Zayn solta um gemido alto. Rouco e extremamente sexy. Não sinto mais o atrito nas minhas pernas e assim deixando apenas os toques dentro de mim. Isso é realmente bom! Nossas respirações se misturam. Eu estou encharcada de suor e outras coisas.

– Eu... Eu... Droga Zayn – gruno – Eu te amo!

– Estou quase lá Tina – ele me pressiona mais – Continue amor.

É o ápice. Meu corpo treme. Não consigo controlar meus movimentos. Zayn tomba a cabeça para trás e vejo o engolir a saliva e segurar a respiração. Estou completamente exausta. Estamos parados encaixados um no outro. Ele chegou lá do mesmo jeito que meu. Meus peitos grudam no se tórax e o abraço sentindo um arrepio ao sentir dentro de mim novamente. São suspiros altos. Estamos calmos, grudados um no outro. Sexo! O carro exala isso. Gotas de suor percorrem meu rosto. Estou mais cansada do que achei que poderia estar. Foi a melhor das sensações. Zayn me levanta e saio completamente dele. Que vazio! Sento no banco do carona e o olho de olhos fechados. Começo a pegar minhas roupas e visto com um pouco de dificuldade. Zayn faz o mesmo enquanto trocamos sorrisos. Ele se livra de tudo e olho pro meu sutiã com o fecho arrebentado.

– Você me deve um desses – o mostro.

– Você não precisa deles – ele rir e põe a blusa.

– Você quer realmente que eu saia assim? – aponto pra minha blusa que está marcando os seio sem nada.

– Vamos parar em uma loja – ele liga o carro.

– Para onde nós vamos? – o encaro.

– Confia em mim? – ele ergue as sombrancelhas.

– Confio – pressiono suas pernas.

Olho para o Zayn e observo suas feições atentamente. O que está acontecendo comigo? Eu preciso voltar para minha casa.

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