Trinta e três

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– O que houve?– Zayn segura minha nunca e afasta me analisando.

– Essa mentira toda! Eu odeio isso Zayn – Lhe afasto um pouco e entro – Eu não sei... Eu não sei em quem confiar.

– Acho que você já sabe de toda a verdade – ele deposita a mão na minha costa e me guia até a cama.

– E ela me assusta – cruzo os braços.

– Eu sei... Também me assusta – Zayn senta ao meu lado e passa a mão pelos cabelos e pela perna.

– Como é viver assim? Sozinho? – o olho em curiosidade.

– Certa hora você se acostuma – ele toca minha mão e não recuo – Mas eu tenho você... Não tenho? – seus olhos se unem e a dúvida da sua voz é evidente.

– Sim! Você tem – beijo sua boca.

– Você gosta do Andrew? – ele ergue o corpo com o incômodo.

– Andrew é importante pra mim – cruzo as pernas e me aproximo do seu corpo – Ele esteve comigo em vários momentos que realmente eu precisei.

– Eu sinto muito, por não está lá.

– Eu sei, mas é algo que ainda me incomoda falar.

– O que você vai fazer agora? – ele me encara.

– Agora? Eu quero ficar aqui com você... Depois eu realmente não sei – o abraço.

– Eu te amo Tina – ele faz meu corpo arrepiar.

– Eu te amo demais – arranho suas costas.

– Eu vou comer você agora – ele me joga na cama e passa seu corpo por cima de mim.

– Não vou impedir – levanto seu rosto.


(...)

Duas semanas depois...

Com o fim das aulas e às férias da universidade decidi visitar minha família. Zayn parece nervoso no volante quando nos aproximamos da nossa monótona cidade. Não sei qual vai ser a reação dos meus pais. Eles sempre apoiaram a minha relação com Andrew apesar de sempre falar que não tínhamos nada. Por falar em Andrew, faz 3 dias que não o vejo. Andrew saiu do apartamento levando apenas uma mochila na costa e me dizendo para ser feliz. Olho para o Zayn e em segundo plano a paisagem da nossa cidade que se aproxima. Tento me concentrar no que falar para os meus pais. Primeiramente que perdi meu emprego. Meu chefe não acreditou em mais nada do que lhe disse e me dispensou. Segundamente que estou levando meu "sequestrador" para o almoço de final de semana por mais que eu tenha avisado rapidamente sobre sua ida. Talvez essa minha impulsividade toda me derrube um dia. É sempre por um querer meu, meu motivo. Zayn bate os dedos no volante e me olha impaciente. Lembro de quando o falei que ele devia vim comigo. Quero acabar de vez por toda com isso. Preciso ficar perto dele, necessito do Zayn ao meu lado veementemente.

– Tina você me ouviu? – a voz dele me assusta.

– Ouvi – olho ao redor. Chegamos!

– Eu não sei se consigo fazer isso – vejo seu rosto apavorado e dou uma risada.

– Vamos logo – dou um beijo no seu rosto.

– Eu nem mesmo deveria está aqui a polícia... – ele começa a falar.

– Não tem mais polícia atrás de você. Eu nunca prestei queixa! Está tudo arquivado. E andei me informando. Você não está mais foragido já que a família do Andrew testemunhou ao seu favor – falo rápido de mais e ele me olha assustado.

– Ao meu favor? – ele se arruma no banco – E como você sabe de tudo isso?

– Tenho um amigo advogado – mentira. Usei meu advogado de defesa do caso para fazer essas pesquisas e o paguei com meu último salário da cafeteria a uma semana.


– Quem testemunhou ao meu favor? – ele me olha confusa.

– Isso eu já não sei – pesco minha bolsa no banco de trás – Agora vamos.

– Tina eu realmente acho que essa foi uma péssima ideia – seu rosto está vermelho.

– Zayn vamos! – seguro suas mãos e ponho em cima de um dos meus seios lhe dando um olhar penetrante.

– Vamos – ele me olha de canto de olho – Olha o que você fez... Agora meu pau está pulsando dentro da calça.

– Recompenso depois – abro a porta do carro.

Minha casa está exatamente a mesma. Em certo por algumas rosas plantadas recentemente na parte da frente. Saio do carro e caminho calmamente pela calçada. Procuro as mãos do Zayn ao meu lado e não acho. Ele está do lado do carro e volto para o buscar. Caminhamos até a porta de casa e dou pequenos toques. O cheiro de alho é sentido por mim da porta de casa. Minha mãe aparece na porta com seu tradicional avental com seus nome escrito e cabelos presos. Sua mão segura uma colher de pau e ela me olha com os olhos brilhantes. Suas pupilas se dilatam assim que encaram um Zayn acuado ao meu lado. Ele solta a minha mão e dá uma passo para trás. Minha mãe dá três passos a frente e ouço um estalar de dedos. Minha mãe despejou um tapa forte em seu rosto. Olho aquela cena e não consigo falar nada.

– Olá Zayn – minha mãe sorrir.

– Olá – ele segura a área afetada.

Eu não sei bem o que está acontecendo aqui.

Melhor reação 😂❤

Apenas por querer| ZOnde histórias criam vida. Descubra agora