Única coisa que eu ouço são máquinas apitando para todo lado. Tento me levantar mas meu corpo não me atende. Olho para os lados e vejo olhos penetrados em mim.
– Tina! graças a Deus – Andrew se aproxima.
– Zayn... – é a única coisa que consigo pensar.
– Eu vou chamar um médico – Andrew saí rapidamente.
Repito o nome do Zayn por diversas vezes. Um médico se aproxima e não ouve meus apelos em seguida minha mãe entra me pedindo desculpa por ter me falado tudo aquilo. Ela segura minha mão e a olho.
– Mãe... Zayn... – falo em um sussuro.
– Filha o Zayn... – ela me encara – ele não está aqui.
– Fale de uma vez – Andrew fala.
– Ele... Ele – aperto sua mão e tento conter qualquer tipo de pensamento ruim – Ele não estava no carro quando o resgate chegou.
– Zayn... – choro.
(...)
Duas semanas depois....
Voltei para a casa dos meus pais por conta da recuperação. A única coisa que me sobrou do acidente foi meu braço fraturado e arranhões pelo corpo. Todos estão a procura do Zayn, ele simplesmente sumiu. Não encontraram vestígios dele no acidente. Se não fosse pelos meus pais que afirmaram ter o visto com toda certeza me taxariam de louca, eu sinto tanto sua falta, sinto falta do seu cheiro, do seu toque, toco a pequena tatuagem da minha costela e termino de por a roupa. Desço as escadas e vejo a televisão desligada e minha mãe fazendo as contas do hospital e de medicamentos que precisei. Olho para o lugar onde guardam os chaveiros e me aproximo pegando a chave do carro.
– O que acha que está fazendo? – ouço a voz ríspida da minha mãe.
– Eu pensei em dar um volta – a chave caí pela falta de força do meu braço fraturado – Eu volto logo.
– Nada disso! – minha mãe se aproxima e pega a chave a pondo no chaveiro.
– Mãe! – esperneio.
– Nem tente – ela volta a fazer o que estava fazendo.
Solto um "droga" no ar e me sento no sofá soltando um suspiro e pegando uma revista de supermercado qualquer. Tenho uma ideia! Pego o telefone do gancho e disco o número que tanto sei. Não sei se isso é o certo mas essa casa de uma forma ou de outra não me faz bem. O barulho da roda da fortuna me faz falta, e penso quanto seria diferente se meu avô ainda estivesse aqui.
– Alô! – a voz do Andrew me assusta.
– Andrew, você ainda está na cidade certo? – olho para minha mãe que me olha com um sorriso no rosto.
– Certo – ele diz ríspido.– Eu preciso que venha me buscar – viro meu rosto para o outro lado – Andrew ela está me sufocando – ouço a risada do abafada.
– Vou buscar você em 10 minutos – ele desliga.
Isso foi um golpe baixo mas mesmo assim me sinto feliz. Dito e feito Andrew está na minha porta e ouve a minha mãe falar por diversas vezes como está feliz por ele está lá. Assim que saio vejo que temos companhia. Uma garota está no banco do passageiro. Ao entrar no de trás Andrew me apresenta a sua "amiga". Posso sentir algo entre eles dois. Isso não me incomodo. Percorremos pela rua enquanto Andrew fala animado com a garota sobre um show de Londres. Uma rua conhecida passa pela minha vista e algo me diz que devo entrar ali. Peço que Andrew faça isso e ele faz meio desconfiado. Digo para o Andrew parar na frente da casa empoeirada. Ficamos os três parados em silêncio frente a velha casa da avó do Zayn.
– Abaixem! – digo assim que vejo Meredith atravessando a rua com pilhas de roupa e olhando desconfiada para os lados.
Ela entra na casa e salto do carro. Andrew me pergunta o que está havendo e peço apenas que ele me acompanhe. A garota também está com a gente. Caminho até a parte de trás da casa e olho através da janela suja. Meu coração bate forte ao vê meu Zayn ali no chão. Ele está amarrado! Meredith limpa seu rosto com um machucado grande. Ela deposita um beijo em sua testa e ele se afasta tentando gritar algo. Ponho a mão na boca e choro, Andrew pega o celular e liga para a polícia. Tento correr até ele mas Andrew me para dizendo que é perigoso. A garota que nos acompanha pisa em falso e cai soltando um grito. Dentro da casa Meredith nos olha erguendo a arma em nossa direção e estilhaçando a janela. Nos jogamos no chão a tempo de escapar. Não vejo Andrew mais na minha frente e corro agachada até a parte da frente. Entro na casa e vejo Andrew tentanto desarmar Meredith.
– Zayn! – grito seu nome e o desamarro.
Zayn me abraça meio sem força. Ouço sirenes da polícia sem aproximando. Seguro seu corpo contra o meu e ouço um tiro. Meredith atirou desordenada acertando Andrew na perna fazendo o soltar um grunido.
– Vadia! Vai a merda – ele da um soco no seu rosto e ela caí desmaiada.
A garota que nos acompanha corre para cima dele o dando abraços e verificando o ferimento. Meu sorriso se abre com a cena. Policias entram no lugar. Olho novamente para o Zayn e o abraço com todas as minhas forças. Grudo nossa testa uma na outra e digo o quando o amo.
1 ano depois...
– Odeio isso – Zayn fala.
– Zayn por favor – seguro sua mão.
– Odeio esperar – ele me olha nervoso – O pessoal do meu estúdio deve está louco.
– Eles vão esperar pra fazer tatuagens e eu preciso ir para o estágio e nem por isso estou desse jeito... Você está nervoso.– abro um sorriso.
– Que seja! – ele revira os olhos.
– Então... Ansiosos? – o médico entra.
– Vamos lá! – eu falo.
Um gel bem gelado é jogado na minha barriga e logo ouço o coração do bebê no aparelho ao meu lado. Abro um sorriso enorme. Zayn limpa as lágrimas dos meus olhos e enxugo seu rosto usando meu dedo anelar com nossa aliança de casamento como apoio.
– Eles estão ótimos – o médico fala.
– Eles? O bebê e a Tina? – Zayn o olha confusa assim como eu.
– Os bebês... Um casal de bebês – o médico abre um sorriso.
Seguro a boca e solto um suspiro longo seguido de lágrimas e sorrisos.
– Meu Deus eu te amo tanto – Zayn me beija e olho sorrindo.
– Eu te amo – o beijo.
Estamos começando nossa vida da melhor forma possível. estamos juntos enfim, por um querer nosso. Por um querer!
Fim ❤
Emfim, o fim. Muito obrigada a todos que leram até aqui e mais um filho está entregue.
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Apenas por querer| Z
FanfictionO mais complexo dos sentimentos bate na porta de Tina Roods, parece paranóia...fantasia? Ou realmente acontece! Zayn pode ser tão estúpido como ela supõe mas é esse estúpido garoto que a tira do mais amargo dos sentimentos. O ódio de si mesma! Tina...