Capitulo 03

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P.O.V Anastásia

Me chamo Anastásia Rose Steele, tenho dezoito anos e sou uma bailarina, na verdade eu era porque nesse momento não sei se vou voltar a dançar, em uma das apresentações que tive acabei desmaiando e fui levada para o hospital e la eles descobriram um problema no meu coração.
Uma merda ne? Com dezoito anos e não posso fazer nada que eu faça muito esforço pois meu coração pode não aguentar e parar de bater.

Desde que minha doença foi diagnosticada meus pais procuraram por qualquer coisa que pudesse me curar e então eles viram uma pesquisa que esta sendo feito em Seattle e assim saímos da minha amada Los Angeles para vir pra Seattle e aqui estou.
Vocês devem estar pensando nossa que ingrata mas não é isso, só não quero ver meus pais gastando o dinheiro que não tem em um tratamento que pode não dar certo, vejamos meus pais largaram seus empregos, venderam a nossa antiga casa para fazer um tratamento que pode terminar comigo no caixão.

E com esse pensamento em mente encaro o gato do meu vizinho, Deus quando eu o vi senti coisas nunca sentidas antes, meu corpo arrepiou e meu coração acelerou de uma forma que eu achei que ele ia parar, seu sorriso era de tirar o fôlego e me peguei pensando nisso o dia todo, depois que ele me beijou eu não conseguia tirar isso da minha mente, passar a tarde com ele foi maravilhoso sentir seu corpo colado ao meu enquanto a gente dançava será algo que nunca vou esquecer.

-Arghhh Ana tira esse menino da cabeça. - Digo pra mim mesma e me reviro na cama, minha boca formiga quando lembro da sensação de sua boca na minha, suspiro e fecho os olhos, fico relaxada aos poucos e logo estou dormindo.

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Acordo com uma batida na porta e logo vejo mamãe na porta com uma bandeja de café da manhã, todos os dias ela faz isso porque ela sabe que é o único momento que vou comer sem passar mal, ela entra e deixa a bandeja na minha cama e se vira sem falar nada comigo, desde a nossa discussão ontem de manhã ela está me ignorando.

-Mamãe temos que conversar.

-Pra que Anastásia? Pra você jogar na minha cara que vai morrer? - Me encolho vendo o quanto ela está triste.

-Me perdoe, eu disse em um momento de raiva.- Ela se aproxima e senta na beirada da cama e pega na minha mão.

-Eu e o seu pai não nos importamos de gastar cada centavos que temos se isso significa que temos a possibilidade de você ter uma boa vida, a gente só não consegue imaginar a nossa vida sem você Ana. - Eu sei que ela quer apenas o melhor pra minha vida, abraço ela que me aperta e me beija no rosto, ela sai do quarto e penso em como a vida é injusta, olho pra bandeja na minha frente e tomo meu café reforçado e quando termino pego os coquetéis de remédios que tenho que tomar.

Assim que me levanto e abro a cortina vejo o vizinho dormindo, ele esta com o lençol cobrindo seu bumbum e suas costas esta nua, ele se mexe e a coberta cai revelando a bunda mais bonita que já vi, ela é redondinha e parece ser bem torneada, parece uns pãezinhos.
Coro quando percebo que estou espiando e gostando de ver o vizinho nu e me afasto da janela como se estivesse pegando fogo, tomo um banho rápido e coloco um vestidinho florido super confortável e um tênis branco, desço e encontro meu pai lendo seu jornal e minha mãe parece concentrada em algo que esta vendo no computador.

-Mamãe vou sair tudo bem? - Pergunto pra ela que tira os olhos do computador e parece feliz em me ver fora do quarto, papai parecia pronto pra reclamar mas minha mãe foi mais rápida.

-Claro, só se cuida por favor. - Concordo e fui ate ela e deixo um beijo na sua bochecha, abraço papai que me encara e parece não gostar nem um pouco que vou sair.

Meu AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora