Capítulo 18

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P.O.V Ana

-Chegou a hora do nosso acerto de conta ou você acha que eu nunca ia descobrir sobre essa sua armaçãozinha de araque. - Ah querida se prepare que hoje você não sai desse banheiro sem levar uns tapas ou não me chamo Anastásia Steele.

-Que armação você esta falando querida. - Ela se finge de desentendida e volta a retocar o batom, respiro fundo tentando me controlar.
Ela sorri de forma debochada pra mim e tenho vontade de voar no pescoço dela mas não vou perder minha classe.

-Deixa eu refrescar sua memoria, você a oito anos atrás armou pra eu te encontrar pelada na cama com o meu namorado, lembra agora? - Retruco com o sarcasmo escorrendo pela minha voz mas não abala a cobra que esta na minha frente.

-Ahh aquilo, parece que deu certo não, você terminou com ele sem nem deixar ele se explicar, você foi tão burra Anastásia.

A raiva já está transbordando e isso foi o estopim, ando na direção dela e deixo um tapa estalado na sua cara, minha mão arde e ela me olha com os olhos arregalados.

-Mas parece que não deu tão certo ne Leila, você achou que ele ia correr pra sua cama mas ele nem sequer nota sua presença, você é mais insignificante que um verme. - Ela tenta me dar um tapa mas seguro sua mão no ar e dou outro tapa nela que coloca a mão tentando se defender.

-Ele nunca vai ser seu Leila nunca. - Estou com tanta raiva de tudo o que ela fez, a imagem dela na cama dele me faz ficar com mais raiva ainda, puxo seu cabelo e ela grita de dor mas não consigo e nem quero parar, estou movida pela raiva do que ela fez.
Ela cai no chão e aproveito pra ficar por cima dela, ela me acerta um tapa e sinto suas unhas afundar no meu rosto.

-Quem te garante que não ficamos, foram anos você acha mesmo que ele nunca me comeu na sala dele ou na minha, acorda Ana se passaram anos e eu sempre estava la do lado dele. - Imaginar os dois juntos me deixa com raiva e desconto nela, bato em sua cara descontando tudo o que ela me fez passar, todo o sofrimento que tive em oito anos, ela grita e tenta sair debaixo de mim mas não paro, minha mão dói mas ver a cara dela sofrendo me faz feliz e de um certo modo alivia um pouco a dor e a culpa que carrego.

-Você é uma puta Leila, uma vadia. - Ela tenta se defender e lágrimas escorre pelo seu rosto, ela arranha meu braço e a dor é um combustível a mais pra eu não parar de bater nela, seu rosto esta mais vermelho que um tomate e minha mão esta marcada dos dois lados da sua cara.

-A Ana sua burra você acha que ele vai querer saber de você sendo que já transou comigo. - Será que eles transaram mesmo, arghh não acredito que estou considerando o que ela disse, mesmo apanhando ela ainda tenta me desestabilizar, dou mais dois tapas em sua cara e quando vou continuar sinto meu corpo ser puxado do chão e braços protetores na minha cintura.

-Depois vamos conversar sobre isso Anastásia mas que merda é essa que você falou Leila eu nunca encostei um dedo em você. - Respiro tentando controlar o fôlego mas fico feliz em saber disso.

-Christian eu posso explicar...

-Como você pôde ser tão baixa, eu nunca te quis Leila e nunca vou te querer, eu te trouxe aqui hoje exatamente pra ver sua mascara cair, a minha vontade era de te dar uns tapas também mas como sou homem não posso por isso deixei minha mulher fazer, ela sempre vai minha e eu sempre vou ser dela e não vai ser você que vai mudar isso. - Sorrio igual a uma boba apaixonada e ele retribui, agora sim esta tudo em pratos limpos.

-Vocês vão se arrepender por isso e pode guardar que o que é seu esta guardado Anastásia. - Ela se levanta do chão e praticamente saí correndo.

-E mais uma coisa Leila passa segunda feira no RH e peça sua transferência pra outro escritório Grey isso se não quiser ser demitida. - Ela me da um olhar de puro ódio e sai batendo a porta, respiro fundo e sinto o corpo do Christian atrás do meu.

Meu AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora