Capitulo 02

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P.O.V Christian

-Eu me importo. - Digo olhando no fundo dos seus olhos, ela parece surpresa e nesse momento não me importo com mais nada, aproximo meu rosto do dela e toco minha boca na dela, uma corrente elétrica percorre meu corpo ela tenta se afastar mas nao posso deixar seguro sua nuca e minha língua toca a dela, ela não tenta mais fugir pelo contrário ela me beija com mais vontade, me sinto eufórico e meu coração parece que vai sair do peito.
Termino o beijo quando não tenho mais ar e encosto minha testa na dela respirando seu cheiro, a intensidade do beijo era algo totalmente novo pra mim, nada nunca se comparou a isso.

-Você é louco? Sai daqui quero ficar sozinha. - Ela se afastou e senti a ausência do seu corpo, depois se provar seu gosto eu não consigo me afastar.

-Não adianta me mandar embora quando sei que você esta precisando de alguém. - Ela esta de costas pra mim, me levanto e fico atrás dela, não a abraço apenas deixo meu peito em suas costas.

-Eu só quero espairecer um pouco. - Ela se vira e estamos colados, sinto o calor do seu peito no meu, acaricio seu rosto e ela fecha os olhos sentindo meu toque.

-Então venha comigo, estou indo encontrar uns amigos e aposto que você vai gostar.

-Christian eu não se...

-Eu não aceito não como resposta, vem vamos avisar seus pais. - Saio puxando ela pelo braço e depois de uns cinco minutos conseguimos sair da mata, ela me segue calada e assim que paramos em frente a sua casa ela me encara com um sorriso na cara.

-Você vai ter que conversar com meus pais então. - Sorrio por fora mas por dentro estou nervoso, toco a campainha e oro para que seja a mãe dela que atenda mas meus planos vão por agua abaixo quando a porta se abre e o pai dela nos encara, puta merda estou suando demais.

-Senhor eu sou Christian Grey o vizinho da casa ao lado e eu gostaria de saber se posso ter a companhia da Ana nessa tarde. - Ele me encara e ele com seus quase dois metros de altura me apavora pra caralho.

-Tudo bem Christian e pode me chamar de Reymond, gostaria de entrar? - Apenas concordo porque preciso me sentar, sinceramente estou borrando nas calças por causa do pai dela, Ana ri da minha cara e sobe as escadas.

-Qual são seus planos com a minha filha garoto?

-Senhor com todo o respeito, encontrei a Ana chorando e ela me disse que queria se distrair, como vou sair com alguns amigos a convidei, espero que o senhor não se importe. - Ele me intimida pra caralho mas por incrível que pareça por ela vale a pena.

-Tudo bem mas se ela chegar com um arranhãozinho vou atrás de você. - Nesse momento a Ana desce e ela parece um anjo, seu cabelo esta preso em um rabo de cavalo e ela usa um vestido florido e sapatilhas.

-Tchau papai. - Ela beija ele e me despeço dele, quando saio da sua casa finalmente solto o ar que eu nem sabia que estava segurando.

-Vamos que já estamos atrasados. - Ela começa a rir e por um momento me sinto encantado pelo seu sorriso.

-Do que você esta rindo?

-Você precisava ver a sua cara quando meu pai abriu a porta. - Aposto que minha cara era de puro pavor.

-Foi aterrorizante. - Seu sorriso morreu e tudo o que eu mais queria era voltar a por ele em seu rosto.

-Eu não deveria ter vindo, acho melhor eu voltar. - Ela disse tentando ir embora mas segurei sua mão, a eletricidade passou pelo meu corpo e subi meu toque ate seu braço.

-Não, eu quero você aqui comigo e sei que você quer também, vai ser apenas alguns amigos prometo que você vai se divertir. - Ela parece incerta e então a puxo e vamos andando, vejo o barzinho que combinamos e alguns dos meninos da sala, Ana olha pra nossas mãos juntas e me sinto incerto sobre isso e então largo dela.
Vamos lado a lado mas agora o clima está um pouco estranho, logo cumprimento os meninos e eles se viram pra Ana.

Meu AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora