A Mulher Do Chefe #02 - Série Os Chefões

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            Ele me encara  e dou um passo para trás com medo dele, e nessas horas que eu queria ter uma vida normal, um namorado normal e tudo o que uma garota normal tem, mas se Deus me colocou nessa guerra e por que ele está me capacitando para vencer.

      — Quando eu falar alguma coisa! Mesmo que seja uma coisa inútil, você me obedece por que quem manda nessa porra ainda sou EU!  — Grita a última parte e encaro ele.

      — Só que também tenho desejos! — digo quase chorando.

      — Que saber? Cansei de você,  cansei disso tudo então pode voltar para a casa da sua irmã! Quando tiver com vontade mando te chamar! — diz pegando um saquinho de pó na cômoda da sala.

     — Sério isso? — pergunto.

      — Vai logo porra! Não preciso de você!  Nunca precisei não vai ser agora! — chegou perto de mim — segue seu rumo.

        — Por que tá fazendo isso agora? — pergunto ainda não entendendo nada.

       — Percebi que buceta em toda viela Tem! — diz já cheirando o pó na mesa.

       — Ok — digo e saiu na rua vejo Catarina ainda no portão,  ela me olha e não entende nada.

      — Vai aonde? — pergunta.

      — Ele me mandou embora! — digo já andando na rua.

      — E você vai desistir assim? — pergunta me seguindo.

      — ELE NÃO ME AMA!  Vou seguir minha vida e talvez arrumar alguém que me ame! — digo e ela me olha negando com a cabeça — Ele vai ficar bem!

     — Você não entende! Tem que lutar por ele! — diz me encarando.

      — Ficar e apanhar todo dia, esperar ele chegar da merda daquela boca drogado e me espancar até me matar, por que é isso que vai acontecer, não nasci pra isso! — digo e continuo descendo o Morro rumo a casa da minha irmã.

      — Gabi! — me viro e vejo Victor vindo na minha direção com seu sorriso no rosto.

      — Oi Victor! — digo encarando ele.

      — Colombiano me disse que vocês não tem mais nada! — diz e chega mais perto e passa o dedo no meu rosto.

    — Que isso Victor? — pergunto me afastando.

     — Gabi me dá uma chance e te dou tudo, se você me pedir as estrelas eu trago pra você mais me dá uma chance! — diz olhando para a minha boca.

    — O Colombiano nos mata se isso acontece e você também tem a Catarina!  — digo tentando me afastar mais ele e mais rápido e gruda na minha cintura.

      — Eu me resolvo com o Colombiano, se der tudo certo vou te dá uma vida de princesa! — diz e me beija. Queria muito que fosse outra pessoa mais isso não está certo, Victor e o melhor amigo de Colombiano isso nunca faria certo então me afasto e ele me olha com luxúria nos olhos.

     — isso nunca daria certo! — digo e me viro dando de cara com Colombiano nos olhando, respiro fundo e olho para Victor  que está sério e agora me olha com ódio.

   — Então e verdade e mesmo uma VADIA de Quinta! — diz e vem até mim me enforcando.

       — Eu te falei que essa VADIA não valia nada! Sempre  deu em cima de mim.  Essa rata traíra!  — diz Victor sorrindo.

     — Mas agora ela vai aprender a trair alguém!  — diz me dando o printeiro soco e me jogando no chão e longe vejo Catarina me olhando com raiva nos olhos.

       Tento pedir ajuda mais tudo que vejo e Catarina sair correndo e Victor ir atrás, Colombiano continua me batendo e não consigo mais tentar impedir, só peço que Deus me leve se eu tiver que ir e que conforte o coração de quem sentir a minha falta, depois disso não lembro de mais nada. A escuridão me leva.

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          Acordo e vejo um lugar todo branco, me sentei na cama macia e olho para a garota que me olha espantada, ele tem cabelos loiros grandes e é  muito bonita.

      — Você está bem? — pergunta me olhando com seus olhos escuros.

    — Si....m n...ao s..in..to mi...nha bova! — digo tudo embolado ela sorrir.

       — Meu pai já te examinou e tudo está no lugar, só esta muito dolorida e muito machucada! — diz e me entrega um espelho e me olho e me espanto, sou puro caco, meus olhos mal abrem direito e minha boca está muito inchada e tenho muitos roxo pelo corpo todo.

     — Você Vai ficar bem! Prazer me chamo  Alana! — diz me estendendo a mão.

     — Me chamo Ana Gabriela! — digo ainda com muita dificuldade. Nessa hora um homem muito bonito e uma mulher magra e com um vestido muito justo chegam sorrindo.

      — Vejo que a mendiga acordou! — diz a loira com a voz enjoada, Alana revira os olhos e me olha.

       — Não diga isso Isadora não sabemos o que aconteceu com a garota!  Você está bem? — me pergunta o homem gato.

     — Sim e estou indo embora se quiserem!  — digo e a loira sorrir.

      — Graças!  Não quero nenhuma mendiga na minha casa! — diz sorrindo.

       — A casa não e sua ! — diz Alana levantando.

       — Esqueceu que o seu pai passou ela para o meu nome queridinha! — diz A loira sorrindo para Allana.

      — Sua VADIA só está com meu pai por causa do seu dinheiro! — grita Alana.

     — Chega Alana! Ainda não Morir então não tem o que discutir! — diz e me olha sorrindo, e que  sorriso lindo.

      — Vamos deixar a nossa hóspede descansar! — diz saindo puxando a loira e Alana me olha chorando e sai batendo a porta.