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Colômbiano Narrando****

       Já era noite, estava na minha cama, muito aqui não vão com a minha e nem faço questão de me mistura, não vejo a hora de voltar pra minha favela e ver meu filho o mais rápido, sei que a desgraçada da advogada que me ferrar, mas não mesmo eu vou esperar ela, vou acabar com ela bem antes que ela acabe comigo, ouço um som bem algo e os alarmes apitam alto, me levanto e corro até a grade, onde vejo os guardas correndo e dizendo que estavam sendo atacados, me afasto da grade e do nada a luz acaba, então já sei que JP acabou de chegar e já está fazendo bagunça!

     Ouço muito tiro e muita correria, Hugo sabe onde estou então estou bem tranquilo só esperando alguém chegar com a chave pra me tirar desse lugar horrível.

     Ouço os tiros ficar mais perto e ouço passos e chego perto da grade, alguém tira a máscara, e vejo a morena, mulher do Maycon.

   — Até que seu lugar não é tão ruim! - diz abrindo a grade.

   — Quer ficar aqui no meu lugar bonitinha! - digo saindo.

   — Não obrigada! Amo minha vida de liberdade e pegação! - diz me passando uma arma.

    — Cadê os meninos? - pergunto já nervoso.

    — Estão te esperando na entrada! - diz e os tiros pararam!

   — Acho melhor sairmos daqui agora! Isso aqui vai entupir de gambe e não estou querendo ficar mais aqui não! - digo saindo correndo até a entrada.

   — Muito menos eu! - diz ela correndo ao meu lado.

Tivemos que matar alguns policiais que cruzavam com a gente, chegamos no enorme portão e a morena bateu no portão que estava fechado, logo ele foi aberto e eu vi e sentir minha liberdade.

   — Melhor deixarmos pra comemorar quando estivermos bem longe daqui! Abrimos os portões e logo vimos muitos presos metendo o terror na porra toda! Já que a morena fez o favor de abrir muitas celas.

Tinha cinco carros então entramos em todos e cambamos bonito, eu via as luzes passar pelo poste e só pensava no meu filho e mulher.

   — Me leva direto pra Ana! - digo e vejo João Paulo me olhar e desvia.

   — Primeiro temos que te contar algo então vamos pra Rocinha! Hugo vai ter que segurar a onda na sua favela já que lá vai lotar de polícia! - diz Thayla.

    — Fala logo! Que foi a Ana não me quer mais e isso? Eu aceito eu só quero ver ela! Só quero pegar meu filho no colo e dizer que agora vai ser tudo diferente! - digo ainda olhando pra fora.

    — Só que a merda vai bem além disso! Minha amiga passou por um choque bem grande e com você perto eu acho que não vai ajudar! - diz Thayla me olhando.

    — Eu não quero fazer mal a ela! Só quero ver ela! - digo ainda olhando pra fora.

Não vi quando chegamos a Rocinha só percebi quando estacionamos em frente da casa de JP, entramos e logo vi Catarina e a irmã de Hugo, Catarina estava com um bebê nos braços e não entendi o por que Ana não estava aqui com o meu pequeno.

    — Cadê a Ana? - pergunto e JP me olha.

    — Ela não pode está aqui agora, mas aproveita o seu filho, Gui e muito lindo e fofo! - diz Catarina.

    — Eu exijo que me falem onde está a minha mulher! - digo já olhando para o Hugo que estava de cabeça baixa.

    — Você não tem que sabe de nada! - diz Thayla e já estava me cansando dela.

    — Digam ONDE ESTÁ A MINHA MULHER? - Berro e Guilherme chora.

Catarina sobe com Guilherme e a irmã de Hugo me olha e sorrir, Thayla me olha e bufa saindo da sala.

   — Vou te contar agora se acalma! - diz JP - Ela quando soube que você tinha sido pego, entrou em trabalho de parto e logo após em uma depressão pós-parto, mas ela está em uma clínica e está melhorando muito!

   — E por que ninguém me falou uma coisa dessas? - pergunto e todos abaixam a cabeças.

   — Queríamos que você saise de lá primeiro! - diz JP.

   — Isso não pode está acontecendo! - digo puxando os meus cabelos que estava enormes!

   — Mas e verdade! Por isso que Catarina cuida de Guilherme! Mas agora ele tem o pai dele aqui! - diz me entregando um bolinho pesado.

Olho pro meu filho e vejo que ele não tem nada de Ana, Hugo diz que tem que ir embora e sai com sua mulher e irmã, que me dá tchau, nunca entendi o por quê dessa simpatia toda dela comigo! Ela e só uma menina de 15 anos, olho de novo para o meu filho e sorrio, ele e meu e isso ninguém nunca pode tirar de mim.

Ana Gabriella****

Meu corpo pesa, penso no meu filho e em tudo que eu passei, tento abrir os olhos, mas tudo que ganho e escuridão, sei que muitas pessoas pensam que eu entrei em um depressão pós-parto, mas o que eles não sabem é que e tudo armação do meu pai, aquele louco contratou um médico e uma advogada para acabar com o Caio, como eu descobrir, quando se toma remédio para loucura, você acaba perdendo alguns sentidos, eu não conseguia falar e só sabia chorar mas ouvir tudo eu ouvia, e quando ele vinha aqui, eles repassavam o plano é tudo que eu podia fazer era ouvir.

Eu agora ouvia o meu médico falando e gritando, e uma mulher também, abro meus olhos e vejo que estou suando muito, graças a Deus meu corpo estava expulsando a merda do remédio.

   — Eu não posso ficar com ela aqui! Você entende que isso já foi longe de mais, não quero mais isso! Vou levá-la de novo! - dizia meu médico.

   — Nunca! já viu a grana que a gente vai levar se essa desgraçada ficar longe, e só até Aaron matar o filha da puta do Colômbiano! - dizia a desgraçada, ela era morena e se vestia como uma vagabunda, o pessoal fala das mulheres do morro, mas nunca reparam como essas dondocas andam por aí com suas roupas apertadas e curtas, parecendo com prostitutas de luxo.

    — Acho que a donzela acordou! Quando a merda do dinheiro estiver na conta, a gente arruma nossas malas e voltamos pra Itália! - diz o médico e sai.

Ela caminha na minha direção e me olha nos olhos, sinto meu corpo fraco e ela sorrir.

   — Você e bem fraca sabe, o Colômbiano merece uma pessoa como eu! Forte destemida! Eu vou amar descarregar um pente em você! E sabe por que? - ela pergunta chegando mais perto.

   — Você e uma vadia! Mas não se preocupe eu acabo com você primeiro! - digo baixo.

   — Eu vou ficar com tudo que você tinha, e vou ser uma verdadeira patroa, e não se preocupe eu vou cuidar do seu bambino! - diz sorrindo e cuspi em sua cara e ela grita e soca a minha cara.

    — Vadia! Vai ficar na covardia! Me solta e me peita como uma mulher de verdade, sua puta! - digo e ganho mais uns soco na boca meu médico entra na sala.

   — Solta essa biscate! - cospe no chão! - Vou quebrar a cara dessa sonsa!

   — Isso me enfrenta que nem mulher! - digo sorrindo e cospindo sangue!

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Capítulo feito com sucesso!

Parece que as monas estão que nem onças, próximo capítulo vamos ver o duelo de gigantes, e claro descobrir quem é que ganha! Até mais! 😘😘😘😘👌

A Mulher Do Chefe #02 - Série Os Chefões Onde histórias criam vida. Descubra agora