Uma semana tinha passado e o Morro estava em pleno sossego, sei que minha vida não é das melhores mas porra estava precisando de uma animadinha, estava na boca fumando aquele beck quando a porta do menor entra correndo, se ele soubesse como eu gosto que me atrapalhem ele entrava sempre assim na minha sala.
- Patrão atiraram na Catarina lá na casa dela! - diz e me levanto correndo e passo por ela como um furacão.
Subo na minha moto e saiu arrastando para o barraco dela, muito pode não saber a historia das nossas vida mais eu e catarina fomos criados praticamente juntos, ela foi minha namorada na adolescência mas como não deu certo decidimos virar amigos e por isso que protejo ela com todas as minha forças.
Entro no barraco e vejo ela jogada no chão com Victor levantando ela é gritando que ela ainda estava viva e que levaria ela para o posto, olho ao redor atrás de alguma pista e nada, sou da casa dela e vejo uns moleques por ali e caminho até eles.
— Vocês não viram quem pode ter entrado na casa dela? - pergunto e todos calam a boca.
— Ah chefe Janaína disse que viu o tal do João Paulo entrando na casa dela! - disse me olhando.
— Cadê a Janaína? - pergunto Janaína era uma amante de Victor antes dele começar a namorar a Catarina.
— Ela está lá na dona divina! - Diz um mas novo.
— Fé aí! - digo e subo na minha moto e descendo o Morro e encostando no restaurante da dona divina, entro e vejo Janaína sentada comendo um prato de comida, me sento na frente dela e ela me olha espantada.
— Fiquei sabendo que tu viu a porta do João Paulo entrando na casa da Catarina? - pergunto ainda encarando ela que me olha com os olhos arregalados.
— Foi verdade ele entrou lá e eu desci pra cá o que houvê? - pergunta comendo.
— Tentaram matar ela! - digo e ela me olha e olha pra rua.
— Talvez ela era aliada a ele e eles se desentenderam e ele atirou nela! - diz me olhando.
— Tá doida porra! Catarina nunca faria isso! Ela sempre foi minha aliada e nunca me trairia! - digo encarando ela que se encolhe.
— Ok só estou dizendo o que eu vir! - diz se levantando e saindo do restaurante.
Me levanto e caminho até minha moto indo para a boca quando chego vejo Victor conversando com os moleques.
— O que está acontecendo? - pergunto já entrando.— Quero vingança! E tem que ser hoje! - diz me encarando.
— Chefe tava falando pra ele que não temos armas pra isso! Tem que esperar até uma nova remessa chegar! - diz nosso gerente de cinco.
— Ele está certo Victor! - digo encarando ele que me olha com raiva.
— Desde quando você virou esse bunda mole que fica com medo de ir a guerra com a cara é a coragem! - diz me encarando.
— A questão não e essa? A questão e que podemos morrer nessa merda seu bosta! - diz Hugo o gerente de cinco.
— Não estou falando com você seu merda! - diz Victor e Hugo olha pra ele e diz.
— Não sei o que você está pensando mas isso vai ser suicida! Eu sei que você confia nele Colombiano mas ele não sabe o que está dizendo isso e suicida se quiser matar todos seus soldados faça isso! - diz e cala a boca esperando a minha ordem.
— Concordo com o Hugo! Não vamos nos matar assim! Victor você vai se acalmar e.....
— Chega Colombiano não quero mais saber! Faça o que você quiser! - diz e sai subindo na sua moto e descendo o Morro desaparecendo.
— Sei que ele e seu braço direito mas ele vem tendo só umas atitudes bem esquisitas! Vou ficar de olho nele! Sei que não e da minha conta mas como está a Catarina? - pergunta Hugo.
— Vou agora vê-la tomara que ela estejá bem! - digo e ele me lança um sorriso e caminha até aonde estava vendendo.
Chego no posto e vou logo entrando, vou até a recepção e logo me dizem que ela está bem, mas que agora precisa descansar e que a bala não prejudicou nenhum órgão dela mas que agora tem que ter cuidado.
Assim que piso na merda da boca quando eu chego vejo Victor discutindo com Hugo que ouve tudo calado.
— Você acha mesmo que vai tomar meu lugar seu moleque de merda! - grita Victor e Hugo me encara.
— O que está acontecendo? - pergunto vendo Victor logo percebi que ele está drogado.
— Esse moleque de merda pensa que manda nessa porra! - diz saindo.
— Não falei nada de mais chefe! ELE que estava drogado! - diz também saindo. Caminho até a porra porta da salinha vendo que a metade da mesa do dinheiro pra comprar as armas tinha sumido, mas que merda está conhecendo nessa merda?
Caminho até o lado de fora vendo Hugo e sua Irmã conversando e ele a puxa pelo braço.
— HUGO! - Grito e ele me olha e sua Irmã também me olha assustada, ela tem mais ou menos 14 anos e abaixa a cabeça quando me ver.
— Quero saber onde está a merda do dinheiro? - pergunto e a respiração da menina fica irregular.
— Que dinheiro? - pergunta assustado com a acusação.
— A merda do dinheiro das armas? - pergunto e a menina me olha e encaro ela que abaixa a cabeça de novo.
— Não entrei na salinha hoje patrão! - diz e solta a irmã que sai em disparada para dentro.
— Melhor dizer a verdade! - digo e ela me encara.
— Tá pensando que eu te roubei? Você devia desconfiar de quem se diz seu amigo porra, não de mim! Abre os olhos Colombiano, venho tentando te limpar desde muito tempo, mas se continuar assim não vou poder mais fazer isso, andei falando com o nosso informante que fica na rocinha e ele me disse que a merda do JP estava com a mulher e a filha, você sabe que isso significa certo! Quem atirou na Catarina está exatamente debaixo do seu nariz então abre olho por que apartir de agora você tá sozinho, tô saindo fora! - diz e entra no barraco e quando olho pela janela vejo a menina me olhando e depois some.
Mas que merda! O que eu faço? Em quem acreditar? Em quem confiar? Porra minha cabeça está explodindo.
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A Mulher Do Chefe #02 - Série Os Chefões
ФанфикAna Gabriela ou como todos o chama Aninha, é casada com o dono do Alemão, vive uma vida de prisioneira, não sabe quando o Marido vai chegar bem ou drogado, vive em um medo constante medo dá vida que leva Colombiano assim que viu Ana se viu p...