Ana Gabriela ou como todos o chama Aninha, é casada com o dono do Alemão, vive uma vida de prisioneira, não sabe quando o Marido vai chegar bem ou drogado, vive em um medo constante medo dá vida que leva
Colombiano assim que viu Ana se viu p...
Hoje a comunidade amanheceu bem diferente de todos os dia, algo estava estranho, fiz minha ronda e passei na frente do barraco onde atualmente Ana estava morando, mesmo querendo pipoca-la na bala não tive coragem, e ainda tinha meu Guilherme que cada dia estava mais forte e saudável, então deixei ela seguir seu rumo mas sem sair do morro, continuei andando até chegar no bar do seu Zé onde os guris estavam tomando uma cerva gelada, me sentei e começamos a conversar várias fitas, quando uma moto desliza no asfalto e uma morena gostosa que vi no morro da Rocinha desce dela.
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Mas o que ela queria no meu morro.
— Mas o que a patricinha faz no meu morro? - pergunto e ela me mira de cima a baixo.
— O Maycon te mandou um aviso! - diz ainda me encarando feio.
— Virou garota de recado agora! - diz sorrindo.
— Presta atenção idiota, por que é importante! - diz ela com a cara fechada.
— Então fala? - digo também ficando sério.
— A muleka que agora diz ser nossa inimiga está andando ao nosso redor com muita agilidade, ontem um do nossos apareceu com a cabeça decapitada! Maycon ligou para a Rocinha e acharam a mesma coisa com um dos vapores, achamos que aqui também teria acontecido mas como você não atendia a porra do celular, tive que vir aqui! Aquela menina tá agindo e vai começar com você e melhor tomar cuidado reizinho! - diz ainda com a cara fechada.
— Como assim com a cabeça cortada? - pergunta Hugo atrás de mim.
— E isso mesmo! - ela diz encarando Hugo.
— Ela me avisou que iria começar assim! - digo é Hugo e Katharine me olha espantados.
— Por que não nós avisou? - pergunta.
— Por que ela ameaçou somente o Hugo não o restante, ou as outras favelas! - digo é ela me encara.
— Eu vou arrancar o coração dessa vagabunda e fazer um churrasco enquanto me bronzeio na laje! - diz ela subindo na moto - Ah e sua mulher tá fazendo um chá de bebê hoje na Rocinha você devia saber!
Diz tudo e sai rasgando com sua honet, Hugo começa a me fazer várias perguntas e eu só penso no chá de bebê que está acontecendo sem minha presença, começo o caminha é vejo Hugo ficando pra trás.
— Cadê sua mulher? - pergunto.
— Deve está em casa porque? - pergunta.
— Nada! - digo é continuo a subir! Chegando em casa subo e tomo um banho, me arrumo e entro no meu carro correndo, assim que pego a estrada sinto meu coração apertar olho no retrovisor é vejo minha favela e continuo o caminho até a Rocinha assim que passo pela barreira escuto o som que vem da quadra, paro o carro e desço caminho lentamente é vejo Ana com seu barrigão com as meninas, sei que nunca fui um cara legal pra ela mas ela é meu tudo e não consigo viver sem ela.
Continuo a observa-se de longe, não quero atrapalhar a festa dela é de Guilherme, então fico de longe, ela sorrir e recebe algumas fraudas do pessoal do morro, ela é simpática e sorrir muito, está na cara que está feliz, ela passa a mão na barriga e mostra cansaço, a decoração está bem bonita, todo de trigrezinhos, então dou uma última olhada e saio, caminho apressado até meu carro é entro já ligando, saio do morro e corro até o meu onde quando chego de longe vejo alguém querendo tomar o que é meu, entro pela estrada de chão é vejo muitos dos meus sendo morto, entro com tudo e se via alguém que era meu inimigo passava por cima, parei meu carro no meio da rua e desci pegando uma arma calibre 12 e duas pistolas tinha que chegar a merda da boca sem levar nenhum tiro, vou caminhando pelas viela atirando e me protegendo e agradecendo por Ana não está aqui.
Chego na quadra e olho pro mirante onde vejo os mulecotes atirando em que sobe corro e bato de frente a pirralha que me ameaçou.
— Olha quem eu encontro aqui? - digo mirando a arma na testa dela que me olha espantada.
— Você não devia está aqui! - diz com fúria nos olhos.
— Iria aproveitar que a minha mulher está fazendo festa pra me tirar tudo que é meu! - digo é ela sorri.
— Surpresa! - diz e não me aguento aperto o gatilho e ouço o barrulho de tiro é vejo seu corpo cai desfalecido.
Hugo chega e ver o corpo dela e sorrir.
— Cara a cabeça dela é tudo que os meninos quer! - diz sorrindo.
—Mas eu quero a do Victor cadê ele? - pergunto.
— ele está boca eu o vi lá! - diz e saio com sangue nos olhos. - Mas a polícia está chegando e nosso armamento está acabando a gente devia se proteger!
Continuo andando e ele vem logo atrás, caminho descontrolado assim que entro na boca vejo ele todo espaçoso na minha cadeira quando me ver levanta e sorrir mirando sua pistola em mim.
— Sinto muito em te dizer mas agora tudo é meu! - diz ele sorrindo.
— Sinto muito em te dizer mas meu reflexo e bem melhor que o seu! - digo mirando minha 12 em sua testa.
— Então vamos ver quem é melhor e mais rápido! - diz ele me encarando.
—Eu vou adorar morrer e te matar! Seu desgraçado filha da puta! - digo com muita raiva!
— Eu também seu miserável! - diz e ouço um tiro é Victor cai com um tiro na cabeça!
— Mas que merda! Ele era meu! - digo achando que era Hugo mas pra minha surpresa Maycon e Katherine estão atrás de mim e Katherine tem sua arma em punho e matou a porra do Victor!
— Eu disse que iria matar a vagabunda e você tirou isso de mim, então também posso matar seu queridinho também! - diz sorrindo e sai pela porta e grita - Vamos Maycon a polícia está chegando!
— Sai fora a polícia está chegando e se tiver aqui você roda! - diz e some, Hugo me olha e sai, assim que saio também não vejo mais os dois, começamos a andar e ouço um barulho de carro, Hugo olha pra trás e larga a arma.
— Mãos pra cima e a polícia e qualquer movimento brusco eu atiro! Caio Macedo Brandão você está preso! - diz e largo a arma no chão e levanto as mãos!
