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Colombiano narrando!

       Desde ontem que não voltava pra casa, bebia e cheirava pó a noite é o dia todo, Hugo já tinha me avisado que Ana estava preocupada é que já tinha prometido sair de casa algumas vezes mas eu estava pouco me lixando, tudo que eu queria era esquecer que a porra do meu currículo estava na reta de uma Muleka, continuei cheirando já se passava das 03:40 da manhã, quando Hugo para na porta da salinha onde eu passei o dia contando dinheiro separando droga e arrumando algumas armas.

     — Vai ficar aí até quando? - perguntou.

     — Até quando estiver com vontade! - digo e ele caminha até a mesa e começa a pegar as notas que estavam ali jogadas.

    — A Gabriela ligou lá em casa e me disse que tem dois dias que não vai lá, aonde está indo quando sai daqui? - ele me pergunta.

     — tô indo na casa das vadias que quer me dá! - digo curtindo a porra da nostalgia da droga, parece que tudo estava calmo dentro de mim, não sentia mais preocupação é muito menos angústia, tudo que eu sentia era a porra de uma calmaria.

     — É só que sua mulher está quase ganhando bebê e não pode ficar sozinha! - diz me encarando e guardando o dinheiro na gaveta - É outra, estamos em guerra e você aí ficando chapado, não tem como eu proteger sua bunda assim!

     — Não estou pedindo pra você proteger minha bunda porra! - digo e tento me levantar mas falho mezeravelmente!

    — Ok vai pra casa e toma um banho, e dorme um pouco eu fico aqui! - diz me ajudando a sair da salinha.

    — Marcão! Leva o chefe pra casa e entrega ele a Gabriela! Ela vai saber o que fazer com esse idiota! - diz e Marcão me ajuda a entrar na porra do meu carro, foi rápido até em casa, de longe vi um carro na minha porta e sabia que a porra estava feita.

      Marcão chegou por Gabriela que apareceu na porta com uma Thayla vermelha atrás dela, ela caminhou até o portão e me segurou quando Marcão me soltou e se foi.

     — Mas que merda você tá fazendo Caio! - exclama Thayla ajudando Ana me jogar no sofá.

     — Me erra sua filha da puta! Não era pra você está cuidando da sua filha! - digo e tiro minha camisa.

      — E não era pra você está fazendo o mesmo? Mas não prefere ficar com essas cachorras da rua! Tomara que pegue uma doença e caia metade da sua bunda! Seu bundão! - diz ela e já não escuto mais nada, tudo fica escuro.

         (****)

   

    Entrei no sexto mês e meu Guilherme está mais que forte, estava em casa sozinha já tinha dois dias que Colombiano não aparecia aqui! Mas pra todos estava tudo bem, mas pra mim não, eu tinha prometido pra mim mesma que não iria deixar a porra t...

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    Entrei no sexto mês e meu Guilherme está mais que forte, estava em casa sozinha já tinha dois dias que Colombiano não aparecia aqui! Mas pra todos estava tudo bem, mas pra mim não, eu tinha prometido pra mim mesma que não iria deixar a porra toda voltar mas parece que nada que eu faça conseguiria mudar Colombiano, chamei Thayla pra ela ficar comigo e ela veio correndo.

      — A gente poderia montar um chá de fralda! - diz ela sentando no sofá ao meu lado.

     — Podemos mas não tenha tanta gente a chamar! - digo assistindo TV.

     — E mas a comunidade e grande, eu sei que todos devem gostar muito de você! - diz e eu a olho.

     — Ninguém aqui gosta de mim! E todas as pessoas me olham como se eu fosse a porra de uma pessoa doente! -

     — Então podemos fazer algo pequeno! Só com os chefes e amigos dos patrões! - diz e me balança - Não deixa ele te desanimar! Por favor! Agora você tem o Guilherme é ele precisa de você!

      — Eu sei! E é por ele que eu tomei uma decisão! - digo e ela me olha espantada.

     — Qual? - pergunta.

      — Vou viver minha vida é Colombiano que se exploda! Eu não quero saber se ele tem inimigo ou a porra toda atrás dele! Eu vou me mudar e tentar ensinar ao meu filho que ele tem que ganhar a vida dignamente! - digo e Thayla me olha.

     — Sabe que vou estar ao seu lado em tudo que precisar! - diz e sorrir.

     — E não vou sair fugida ou algo assim! Vou sair pela porta da frente e ele não vai poder fazer nada! Sabe por que? Por que ele não precisa de mim, por que eu estando aqui ou não tanto faz! - digo e Thayla sorrir.

     — Faz o que você achar que vai dar certo! Sem mais! - diz e sorrir.

     Ouvimos um carro chegar e me levantei e fui pra porta e lá vimos um Colombiano destruído, eu não preciso disso nunca precisei! Não dessa vida, não de um cara que só pensa nele, meu filho merece um pai bom, que o ame sem fronteiras.

      Thayla fica comigo a noite toda, tivemos que limpar a bagunça de vómito de Colombiano umas três vezes! Quando já era de manhã Thayla teve que ir e JP veio buscá-la e viu a condição de Colombiano e  me olhou com cara de pena, e não era essa cara que eu devia vê, fiz um café e um bolo, umas nove e quarenta Colombiano acorda e não tinha sono nenhuma.

     — Aí minha cabeça! - diz procurando um comprimido.

     — Precisamos conversar! - digo e ele me encara.

      — Não precisamos não! Estou com minha cabeça estourando e não quero brigar! - diz se sentando tomando o remédio e logo depois o café.

      — Só quero te avisar que estou indo embora! - digo e ele me encara e sorrir.

     — Tá doida filhona! É vai pra onde se sustenta com o que? - pergunta sorrindo.

     — Tenho uma grana guardada e vou alugar um barraco aqui mesmo, quando o Guilherme nascer eu arrumo um trabalho e arrumo alguém pra cuidar dele! - digo e ela fecha a cara.

     — Você não vai pra lugar nenhum com o meu filho! - diz já se levantando.

     — E quem vai me impedir? - pergunto ainda sentada.

     — Eu te mato desgraça! Eu te Pipoco todinha na bala sua vadia! - diz pegando uma arma.

     — Então faz! Me mata e me tira da porra dessa pressão! Mas me mata mesmo por que se não eu mesma faço isso! - grito e ele me olha espantado!

A Mulher Do Chefe #02 - Série Os Chefões Onde histórias criam vida. Descubra agora