CENA REAL (Como Ser Uma Princesa Livro 2)

XXV

Gente este capitulo é mesmo muito esquisito haha mas engraçado. preparem-se. e é meeeeesmo longo. De nada ;)

Chegamos ao hotel perto das quatro da manhã e eu despedi-me de Adam encaminhando-me para a suite onde Philip estaria de certeza ainda acordado à minha espera.

Entrei no quarto e lá estava ele de pijama a andar de um lado para o outro no quarto.

Ao me ver apressou-se a abraçar-me.

- Meu Deus Alex estás bem? – ele parecia tão preocupado. Como se eu fosse feita de porcelana. – Os outros chegaram há horas e eu pensei que algo tivesse acontecido contigo.

- Eu estou bem Fifi. – sorri-lhe. – está tudo bem. Vamos dormir? Estou cansada e aposto que tu também.

Ele assentiu e foi para a cama comigo assim que tomei um duche rápido e tirei a maquiagem.

Aninhamo-nos um no outro em estilo conchinha e antes que adormecêssemos lembrei-me de lhe perguntar:

- Hey, como foi passar a noite com Greg?

- George é um rapaz bem porreiro. Precisa aprender a se descontrair um pouco porque está sempre pronto para atender ás suas tarefas reais mas quando se esquece por uns momentos disso e se permite ser normal é totalmente outra pessoa.

- Fico feliz que se tenham dado bem. – respondi contente.

- Humhum também eu. – Philip respondeu e apertou-me mais contra si para que ficássemos mais aconchegados.

E adormeci com um sorriso ao pensar nas coisas que tinha feito naquela noite.

Sem arrependimentos amanhã de manhã.

*-*

Acordei com o som de malas a fecharem e fiquei confusa por um segundo pensando se era um sonho ou era mesmo realidade. Sabem, aquele momento que acordamos mas que na verdade não sabemos se já acordamos ou não?

Yupz.

Ajustei a visão à luz do sol que entrava pela janela e espriguiçei ao ver Philip já vestido com o seu típico polo e calças bege a arrumar coisas na mala.

- Philip? – perguntei bocejando – vais-te embora?

- Infelizmente sim – os seus olhos azuis esverdeados encontraram os meus. – a avó precisa que eu trate de umas reuniões por ela porque ela está meio doente então tenho de ir.

- Oh. – não sabia muito bem o que dizer mas estava meio desapontada por ele ter de ir. – Manda-lhe melhoras então.

Levantei-me da cama vestida apenas com o meu vestido de noite curto de seda e o cabelo num ninho de pássaro e abracei-o fortemente porque sabia que não o iria ver por algum tempo e sentiria tantas saudades dele. Afinal, ele era uma parte de mim. Não há como negar isso.

Ele abraçou-me de volta e deu-me um beijo na testa.

- Não quero deixar-te.- falou. – estar longe de ti é uma porcaria.

Assenti e murmurei um humhum fazendo beicinho.

- Vou sentir tantas saudades tuas. – declarei. – Quem me fará massagens à noite e mimar-me?

Ele riu-se e não pude deixar de sorrir. Como eu amava esse sorriso e a forma que as orelhas dele se elevavam ao fazer isso.

Pus-me em bicos de pé e beijei-lhe o queixo antes de voltar a me enterrar no seu peito tentando prolongar o inevitável.

- Eu tenho-te é mal acostumada. – saiu do abraço e com as duas mãos agarrou-me a cara e eu os pulsos dele. – Fogo! Vou ter tantas saudades de beijar esta cara.