XXIX

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- Alex! Anda mais devagar. – Jaz pediu tentando me acompanhar. – Alex pra onde vais se não sabes onde ele está?

- Confia em mim Jaz - disse continuando a andar para a saída do hotel – tenho uma ideia.

Jaz se apressou e se colocou na minha frente fazendo-me parar:

- Ouve cá Alexandra, - apontou com o dedo para o meio da minha cara – Promete-me que não vais fazer nenhuma estupidez.

Eu ri-me.

- Arrumem as vossas coisas e Esperem-me no carro – indiquei – eu e Greg vamos dar uma volta.

Retomei o meu caminho a um dos automóveis onde Greg já me esperava.

- Toma cuidado! – gritou-me Jaz à distancia. – Repito: não faças nada estupido.

Balancei a cabeça e não respondi entrando no carro.

- Vamos? – questionei.

- Sim senhora Sua Alteza. – Greg ligou o motor e saímos pela estrada fora.

Agora era só uma questão de tempo até a presa morder o isco.

*-*

Demos voltas pela cidade por cerca de vinte minutos até que Greg ficou confuso.

- hmm... Princesa, aonde exatamente estamos indo? – perguntou e rapidamente acrescentou – isto é, se a princesa me permite saber.

- Paciencia Greg, paciencia – respondi examinando os carros à volta – E por favor, chame-me de Alex. É ridículo chamares-me de princesa ou sua alteza. Temos praticamente a mesma idade e acho que se pode considerar que somos amigos.

- Mas Sua Alteza...

- É uma ordem – cortei-lhe.

Ele assentiu:

- Sim, Sim princesa – abanou a cabeça – Quer dizer, Alex.

- Muito bem. – sorri-lhe e ele parecia ter acabado de dizer um palavrão.

Foi engraçado mas rapidamente outra coisa chamou-me a atenção.

- Greg é agora! – chamei-lhe – vai para algum beco sem saída.

- Mas porquê?

- Faz o que te digo. – ordenei.

Sem fazer mais perguntas Greg nos conduziu até um beco sem saída e quem eu esperava vinha logo atrás.

- Fica aqui quietinho e se eu precisar de ti grito. – dei as instruções a greg que arregalou.

- Mas... - ele tentou mas desistiu suspirando. – O rei vai me matar quando souber disto.

Revirei os olhos.

- Relaxa Greg. O pai nunca vai saber disto.

Saí do carro e esperei sentir o outro carro estacionar fingindo não ter ouvido nada e depois, ao ouvir passos a aproximarem reagi rapidamente.

Voltei-me para a pessoa que vinha atrás de mim e encurralei-o pelo pescoço pressionando-o à parede.

Os olhos dele estavam chocados e deixou a camara de filmar que tinha na mão cair e partir-se.

Porque andava ele a filmar-me?

Isso não é importante agora.

- Onde é que eles estão? – perguntei ao homem que me seguia desde a minha chegada a Las Vegas.

CENA REAL (Como Ser Uma Princesa Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora