XXXVI

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De dentro da limusina já podia ver a luz dos flashes das camaras já atacando os que já tinham chegado.

Eu ia andar na passadeira vermelha pela segunda vez este ano, o que era surreal porque eu nunca o tinha feito antes mas hoje eu estava muito mais nervosa já que o foco hoje éramos apenas nós.

Exalei fortemente me concentrando.

- Estás nervosa? – Philip me perguntou ao reparar na minha expressão.

- O que achas? – respondi e apontei para a minha cara. – como estou? Parece que vou vomitar? Porque acho que vou.

Philip deu uma gargalhada.

- Alex tu estás bem. E não fiques nervosa, vai correr tudo bem. E o filme vai ser um sucesso. – ele me garantiu.

- Sim, pois. Como vamos saber? Só depois dos críticos fizerem as suas analises. Pode ser que achem uma bosta. – eu estava sendo pessimista pra caramba, culpa dos nervos.

- Alex. – Philip pegou na minha mão e apertou-a acalmando-me. – vai correr tudo bem.

Assenti menos nervosa mas ainda uma pilha de nervos.

Philip sorriu.

- Vamos enfrentar os lobos? – pegou na minha mão. – juntos?

Agarrei na dele.

- Juntos.

Abriram-se as portas e os gritos começaram.

Paparazzis pedindo para virarmo-nos para eles, outros a pedir por entrevistas e eu senti que ia desmaiar com tanto barulho mas ao ver caras conhecidas posando para os fotógrafos tudo pareceu muito mais fácil de suportar.

Abri um sorriso.

- Olha Philip! É o Max e a Luna!

- Pois são. – ele concordou. – vamos dizer olá.

- Sim. – falei e sorridentemente andamos de mãos dadas para onde estavam.

Ao nos verem a cara fatal séria que faziam para as camaras capaz de fazerem as lentes estragarem-se por não aguentar tanta sensualidade que irradiava desses dois, Luna abriu um sorriso e correu a me abraçar esquecendo-se de todas as camaras que ali estavam.

- Alex! – exclamou ela me apertando forte – oh meu deus quantas saudades eu tinha de ti!

- Também eu Luna. Nem sabes como. Estou tão feliz de estarem aqui.

- Claro. – alguém nos interrompeu – não seria a mesma coisa sem a pessoa mais fixe deste grupo não é, maninha?

- Max! – exclamei ouvindo o maninha que ele me chama desde quando fizemos de irmãos no musical o verão passado. – Ah Max. Também tive saudades tuas. Embora continues convencido como sempre.

Ele me deu aquele meio sorriso sedutor que fazia meninas inocentes caírem no seu charme.

- Eu? Convencido? Não, não. São factos.

Luna revirou os olhos e cruzou os braços tentando esconder o sorriso.

- Desiste Alex. – ela me recomendou – já tentei traze-lo de volta à vida real mas o ego dele é muito grande pra ser diminuído. O que vale é que o tamanho do ego dele combina com o tamanho da cabeça dele.

Desatei a rir e Max fez uma cara ofendida.

- Estás a dizer que eu tenho uma cabeça enorme? – perguntou subitamente preocupado – é este penteado? Achas que apareceu grande na foto?

CENA REAL (Como Ser Uma Princesa Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora