CENA REAL (Como Ser Uma Princesa Livro 2)

IV

GEEEEENTE ESTE É O MELHOR CAPÍTULO DE SEMPRE! Favor vejam o video apenas quando aparecer o aviso que eu ponho e não continuem dessa parte sem vê-lo. É a parte mais fixe deste capítulo.

OK, desfrutem. 

                                      DESPEDIDA DE SOLTEIRA

Nós a meninas começamos a gritar e fomos abraçarmo-nos umas às outras. Depois de quase sufocar as gémeas e Bella num abraço apertado, era a vez dos rapazes sentirem o mesmo:

- Yazid tinha tantas saudades tuas! – disse ao apertar o meu amigo num abraço forte mergulhando a cara no cabelo longo e lustroso dele que quase chegava aos ombros.

- Tive saudades tuas também Alex.

Eu e Yazid possuíamos uma relação diferente daquela que eu tinha com os outros. Ele era o meu parceiro de leitura, passávamos horas a discutir livros, política e o mundo em geral. É a pessoa que me acalma e me ouve. Não sei explicar. É aquele sentimento de conforto e cumplicidade que eu sinto com ele que não sinto com mais ninguém. Talvez tenha sido pelo facto de que ele era uma pessoa tão séria e com os pés assentes na terra que me fez abrir com ele até mesmo antes de o fazer com Jaz. Eu e Yaz tínhamos uma conexão especial rara que eu não possuía com mais ninguém e eu era grata por isso.

A seguir cheguei a Max que me recebeu com aquele sorriso brincalhão de sempre.

- Alex! Há quanto tempo! – falou. Depois disse aquilo que realmente queria saber. – Gostaste do meu presente de Natal?

Dei-lhe um tapa na cabeça:

- Ouch! – reclamou. – pra que foi isso?

- Eu juro que te daria um pontapé noutro lugar mas presumo que o teu reino precise de um herdeiro.

Ele só pareceu mais divertido ainda. – Encantadora como sempre.

Eu só revirei os olhos.

- Nem sei como vais casar com este ser vivo. – dirigi-me a Luna.

Ela encolheu os ombros e parou para admirar Max como se fosse uma experiencia de laboratório que estava a tentar perceber.

- Pra ser sincera nem eu sei. – confessou.

- Porque me amas bebé. – disse Max de propósito piscando os olhos para a mexer com os nervos.

Luna olhou para ele com ar de quem ia vomitar assim como todos os outros presentes na sala:

- Chama-me disso mais uma vez e eu anulo o casamento agora mesmo. – ameaçou.

- Bem, como quiseres, mas não te pareces importar que eu te chame disso quando...

- Wow, wow , wow. Para aí mesmo! – falei antes que ouvisse algo que depois não poderia deixar de ouvir. – Ninguem precisa saber Max.

Finalmente pude olhar para trás e sentir os meus olhos brilharem e sorriso abrir com os olhos azuis esverdeados que encontrei. Apressei-me e corri para os seus braços que me receberam tão amavelmente como sempre e me fazia sentir em casa. Apertei-o forte e inalei o seu perfume saboroso que reconheci como sendo aquele que dei-lhe ainda este Natal.

Deixei-me sair do abraço e ele beijou-me. Aquele beijo doce e terno que tão bem conhecia. Sorri:

- Olá. – disse eu.

Ele também sorriu. – Olá. – respondeu.

- Tive saudades tuas. – admitiu ele.

- Vá lá, não me vês há apenas uma semana. – brinquei mas quando ele não se riu vi que falava a verdade. – Tive saudades tuas também.