ATÉ LOGO HOGWARTS

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 Os dias seguintes foram de imensa alegria, ao longo do último trimestre, todas as aulas voltaram normalmente, com exceção da de defesa contra as artes das trevas (mais motivo de alegria)

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Os dias seguintes foram de imensa alegria, ao longo do último trimestre, todas as aulas voltaram normalmente, com exceção da de defesa contra as artes das trevas (mais motivo de alegria).

Hydra recebeu uma carta de sua mãe arrasada afirmando que Lúcio não era mais conselheiro de Hogwarts e Harry lhe contou a história do diário de Tom Ridley e de como seu pai havia deixado com Gina para que ela trouxesse para a escola e por fim contando sobre como ajudou Dobby a ser liberto. Hydra sentiu uma vergonha maior do que qualquer outra que sentiu em sua vida, vergonha pelo monstro que seu pai era, vergonha por nunca ter pensado em libertar Dobby.

- Me desculpe Harry, eu não sabia... – Disse ela com voz de choro, olhando para o rapaz, uma noite na sala comunal, depois de ele contar tudo o que aconteceu.

- Não foi sua culpa, foi culpa do seu pai, eu acredito que você não sabia de nada. – Disse ele.

- Obrigada pelo que você fez pelo pobre do Dobby, eu não acredito que nunca tinha pensado nisso antes, era lógico que ele queria ser libertado, quem não iria querer? Até eu quero! – Disse se sentindo ainda mais envergonhada.

- Hydra, talvez você devesse ficar mais atenta ao que acontece na sua casa. – Harry não disse isso de forma grosseira, mas foi como um tapa na cara, realmente Hydra precisava ficar mais atenta, seu pai era mais perigoso do que jamais imaginara, decidiu que naquelas férias, por mais torturante que lhe parecesse, iria ficar em casa, de olho nos passos de Lúcio.

- Eu sei, eu realmente nunca me importei no que acontecia ali dentro...

- Eu sei, eu imagino e até te entendendo na verdade, mas já que você está lá dentro, talvez consiga pelo menos evitar algumas coisas, quem sabe...

A menina ficou sentada na poltrona, pensativa, envergonhada, por muito tempo, até Olívio a chamar.

- Eu acho que você provavelmente vai querer isso de volta – Disse ele, com a Nimbus 2001 que Hydra deu de presente para ele no Natal nas mãos.

- Você está de brincadeira, não é? – Perguntou a menina, olhando com raiva para ele.

- Não, eu... eu só achei que...

- Que seria legal me devolver um presente que eu comprei para você com todo o carinho? – Perguntou ela, ainda incrédula do que estava acontecendo.

- Não é isso... Hydra, não, não é isso, eu só... eu só achei que você... – O rapaz parecia cada vez mais sem graça e vermelho.

- Eu sei o que você pensou, Olívio, deixa pra lá, acho que estou nervosa com tudo isso ainda, mas não, eu não quero de volta. – disse Hydra, tentando acalmar a voz – é sua, pode ficar, jogar fora, tacar fogo, o que você quiser! Foi um presente que independe de eu estar namorando com você ou não.

- Eu sei, muito obrigada, eu vou... eu vou sempre lembrar de você com ela.

Era estranho, uma parte de Hydra queria chorar, abraçar Olívio, o beijar talvez, mas outra, apenas queria que ele fosse embora, definitivamente as coisas já não eram as mesmas.

A Garota Malfoy - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora